vaidade
substantivo feminino
¹ qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória.
² valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros.
A Constituição Federal, assegura que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Usando este direito fundamental de liberdade, e cumprindo minha obrigação de não ser anônimo, teci algumas críticas a atual gestão da OAB/RO. O fiz por entender ser necessário a crítica, para que possa haver evolução. Fiz com a consciência tranquila, sem dizer nenhuma inverdade, nenhuma mentira.
Os três casos relacionados no artigo (clique aqui) tentei mostrar que a atual gestão está pautada nas atitudes midiáticas, com o claro intuito de promoção pessoal de seus dirigentes.
O que me faz ter tranquilidade de que não ultrapassei os limites legais da crítica, e do fundamento de meu pensamento foram as repostas.
Primeiro um Conselheiro Federal, ao rebater minha opinião, utilizou-se de mais de quinze palavras ofensivas à minha pessoa, utilizando do subterfugio rasteiro do argumento ad hominem, quando a pessoa responde a um argumento com críticas negativas a seu autor, não aos fatos. Quis fazer o Conselheiro uma ode à gestão que participa, porém, tendo somente a capacidade de ser rasteiro, utilizou-se somente de palavras ofensivas. Mas isso é irrelevante, cada um dá somente aquilo que tem. Não entrou em nenhum ponto, não explicou a necessidade de holofote dos atuais dirigentes.
Já o Presidente, ao responder, tomou para si, as qualidades de instituição, quase parafraseou o Rei Sol Luiz XIV, dizendo “A OAB/RO SOU EU”. Não presidente, a OAB/RO não é o senhor, nem seus conselheiros vaidosos.
A OAB/RO, é a instituição que sempre garantiu o protagonismo dos advogados e advogadas. A OAB/RO, morreu, pois, seus dirigentes, tomaram para si as qualidades da instituição.
Fatos corroboram minha percepção sobre a atuação da OAB/RO. Lendo o texto do presidente, podemos ser levados ao engano, de que esta gestão, é diligente com todos os assuntos que afetam a advocacia, mas não, a escolha na intromissão, é pontual, e nada fazem que possa desagradar poderosos, cito como exemplo, a fala odiosa do Presidente Nacional da OAB, quando ofendeu publicamente uma Advogada com termos inaceitáveis.( clique aqui ) A OAB/RO, tão diligente nos temas caros a sociedade atual, fez alguma manifestação? O Conselheiro vaidoso, usou alguma palavra contra tal disparate? Claro que não fizeram.
Cito isso só para corroborar minha opinião, de que esta gestão atual, matou a OAB/RO afogada na vaidade, escolhe detidamente quais temas deve se manifestar, escolhendo sempre, quem está do lado mais fraco da corda para ser execrado publicamente. Assim como programas televisivos popularescos, que tentam prender a atenção do telespectador com sensacionalismo barato, a OAB/RO, escolhe temas para manter entretido a população e seu público interno, passando a imagem de que se preocupa com temas caros à sociedade, enquanto na verdade, coloca a cabeça no buraco tal qual um avestruz, para se esconder dos temas relevantes e se contenta com os aplausos da claque próxima.
Como disse no artigo anterior, não sou leviano para julgar os fatos que mencionei, pois não tenho conhecimento dos autos, a crítica é sobre a postura dos dirigentes da Ordem.
Não adianta ser a favor dos direitos da advogada mulher, e se calar diante de atitudes como a exposta acima, não adiante falar em contraditório e ampla defesa, e falar fora dos autos, não adianta falar de isonomia e escolher os temas a terem atenção, não adianta falar em devido processo legal e ajudar na condenação pública de pessoas. Isso está errado, ponto.
A OAB/RO morreu sim, afogada na vaidade de seus atuais dirigentes, não se governa para seu grupinho de WhatsApp, onde receberá aplausos efusivos, olhem um pouco ao redor, percebam a multidão silenciosa.
“A crítica serve ao tolo como ofensa, ao sábio como aprendizado.”
A Ordem não é seu presidente do momento, nem seu conselheiro vaidoso, a Ordem é mais que uma instituição, é um sentimento.
Tal qual a ave mitológica Fênix, a OAB/RO pode, deve e vai renascer, pois a Ordem é feita pelos advogados e advogadas, que no dia a dia, lutam para fazer valer os direitos de seus representados, tendo como única arma o argumento fundamentado na lei e no direito. Enquanto a ORDEM não renasce, cabe a nós, advogados e advogadas, guardar suas cinzas, e esperar o momento adequado para seu ressurgimento, e expurgar de lá, a vaidade, a soberba e restabelecer a verdadeira ORDEM DOS ADVOGADOS.
Enquanto isso não acontece, aguardemos a próxima “nota de repudio” com sensacionalismo barato, midiático de pura promoção pessoal de afago ao próprio ego de quem a dirige.
GLEYSON BELMONT
OAB/RO 5775
ADVOGADO
Gleyson Belmont (Conexão Rondônia ), para Vida Destra, 22/7/2020.
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