Por Vinicius Mariano @viniciussexto
A agência de checagem de fatos “independente” Lupa, ligada à Folha de São Paulo, publicou, no dia da consciência negra (20/11), uma série de checagens sobre a etimologia de determinadas palavras consideradas racistas. A checagem, entretanto, levantou críticas dos internautas e de linguistas, pois, segundo eles, as origens racistas apontadas pela Lupa eram falsas, baseadas em narrativas, o que levou a agência a apagar a “checagem” anterior e fazer uma nova, assumindo o erro.
Contudo, a Lupa não colocou o famoso selo “Falso“, como costuma fazer com informações supostamente erradas que checa de outras fontes. Confira os prints dos posts antigos, classificados como falsos:
Na última terça-feira (23), a Lupa, em uma thread do Twitter, afirmou ter excluído a checagem antiga após uma “revisão” dos termos. O fato, entretanto, levantou a questão “quem checa os checadores?” entre os internautas e colocou ainda mais em cheque a credibilidade dessas agências, que até alvo de processos judiciais já foram, como no caso da Aos Fatos, processada pela Revista Oeste.
No último sábado (20), Dia da #ConsciênciaNegra, publicamos, em parceria com o @NoticiaPreta, uma lista com 7 expressões comumente utilizadas e cujos significados são considerados racistas. A história por trás de cada uma delas, contudo, foi alvo de contestações. pic.twitter.com/4ncVM48t30
— Agência Lupa (@agencialupa) November 23, 2021
*Esta notícia pode ser atualizada a qualquer momento
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