Por Vinicius Mariano @viniciussexto
O ex-advogado Geral da União e ex-ministro da Justiça André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi aprovado nesta quarta-feira (1) pelo plenário do Senado Federal. Com isso, Mendonça se torna o mais novo ministro do STF, ocupando a vaga do ex-ministro Marco Aurélio Mello. Mais cedo, Mendonça foi aprovado na sabatina da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, do Senado, por 18 votos a favor e 9 contra.
A votação do novo togado no plenário da Casa, entretanto, foi apertada: dos 81 senadores, apenas 47 votaram a favor e 32, contra. Na atual composição do STF, todos os integrantes obtiveram o apoio de mais de 50 senadores, sendo o ministro Luiz Fux, presidente da Corte, o campeão, com 68 votos a favor e apenas 2 contrários. Mendonça também foi o mais rejeitado, recorde que pertencia ao ministro Edson Fachin, que, em sua apreciação pelo Senado obteve 27 votos contrários, mas 52 a favor.
Tradição em não recusar indicados
O Senado tem tradição de não recusar nomes indicados pelo presidente da República ao STF. Apenas um presidente teve indicações barradas, que foi Floriano Peixoto, o segundo presidente da República. No caso de Peixoto, os nomes recusados foram Barata Ribeiro, Innocêncio Galvão de Queiroz, Ewerton Quadros, Antônio Seve Navarro e Demosthenes da Silveira Lobo.
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