Muitos já tiveram a oportunidade de acompanhar, se não toda a trilogia, ao menos um dos filmes ou livros de “O Senhor dos Anéis”.
Criado por J.R.R. Tolkien, a história se passa na Terra-média e traz a saga do pequeno hobbit Bilbo Bolseiro, atravessando muitas regiões para poder destruir “O Anel” e pôr fim ao terrível Senhor da Escuridão, Sauron.
Além de se tratar de histórias realmente muito emocionantes e instigantes, essa trilogia mostra muitas situações análogas à nossa realidade, por isso, tem muito a nos ensinar.
Antes de começarmos, uma pequena particularidade sobre J.R.R. Tolkien: Nascido na cidade de Bloemfontein na República do Estado Livre de Orange – atual África do Sul – em 3 de janeiro de 1892, foi um escritor, professor universitário e filólogo britânico, católico fervoroso, lutou na primeira grande guerra contra os alemães.
Nos filmes, acompanhamos a saga do hobbit – criaturas pequenas -, Frodo Bolseiro em sua jornada para destruir o “um Anel”, o mais poderoso dos 20 anéis do poder, que anseia voltar para o seu dono Sauron, o Senhor da Escuridão.
Esse anel controlava os outros 19, que controlava e corrompia a vontade de quem os usasse – três anéis foram dados aos reis elfos, sete aos senhores das casas dos anões e nove foram dados à raça dos homens.
Aqui, vai a primeira comparação: longe das teorias da conspiração, é certo que nem tanto na escuridão assim, vemos alguns senhores, distribuindo “anéis” – doações em dinheiro, não só às ONGs – corrompendo algumas lideranças no mundo, e inclusive por aqui no Brasil.
Na saga, forma-se um grupo – a sociedade do anel – que sai em direção a montanha na terra de Mordor. Este grupo era formado por Frodo e seus três amigos hobbits: Merry, Pippin e Samwise, Gandalf o mago, Legolas o elfo, Gimli o Anão, Aragorn e Boromir homens.
Vejam, que é um grupo heterogêneo, de raças diferentes, lutando contra a escuridão. Não eram grupos minoritários, eram indivíduos, não se juntaram anão com anão, nem hobbits com hobbits e nem tão pouco elfos com elfos, para disputarem quem era mais importante, melhor ou quem deveria ser o responsável por levar o anel.
A segunda lição é: o que for ruim ou mal, será para todos igualmente, assim como o que for bom, então, não deveria existir disputa nem privilégios para alguns em detrimentos de outros!
Na saga, lutavam por valores conservadores, pois lutavam pela vida, pela liberdade – Sauron queria ser senhor, queria escravos – e por sua história – propriedade.
Por isso, deixo aqui as outras lições:
Ter Fé – a Fé remove montanhas;
Ter sempre um objetivo claro – a clareza nos mostra o caminho certo;
Buscar coragem e determinação em todos os momentos – por mais árdua e sofrida que seja a nossa jornada, não devemos desistir;
Sempre valorizar os relacionamentos – as amizades construídas em tempos difíceis e nas lutas, são as mais verdadeiras;
E, principalmente, ter cuidado com o poder colocado nas mãos erradas.
Ao contrário do que dizem, o poder não corrompe – ele só mostra o melhor de quem é bom, e o pior de quem já é ruim – um bom exemplo disso, podemos observar nos governadores e prefeitos que ficaram responsáveis por gerirem nossas cidades durante a pandemia.
Adilson Veiga, para Vida Destra, 15/06/2021.
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