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Ativismo ou ataque?

Muitos veem as atuais atitudes do STF, como um claro ativismo político partidário. Eu penso que, esse ativismo vai além.

Penso que, por trás desse ativismo, transparece uma indignação velada contra a população, que passou a questionar seu claro viés ideológico, suas lagostas, seus vinhos e suas viagens sem limites pagas por nós, os pagadores de impostos.

Não estou aqui a negar que façam parte do establishment. Claro que não! Mas tem muito mais que isso, por trás de claras violações da constituição. 

Vejamos alguns fatos:

Dos onze ministros do STF, sete foram nomeados por presidentes do PT, um pelo PSDB, dois pelo PMDB e outro pelo PRN. 

Todos, partidos socialistas ou ligados a socialistas.

Não podemos negar, que tudo que eles acreditavam, e defendiam antes de se tornarem supremos, advém do socialismo.

Agora eu pergunto. Quem pôs fim a essa hegemonia, senão o povo?

Quem foi à rua pedir impeachment de Dilma?

Quem elegeu Bolsonaro?

Você pode até questionar que os milhares que foram às ruas pelo impeachment de Dilma, ou os quase 58 milhões que elegeram Bolsonaro, não representam a população brasileira de 220 milhões. Mas, em um universo de 147.918.483 de eleitores, segundo último censo de 2020, e sendo desse total 14.538.651 de eleitores facultativos, há de se concluir, que 58 milhões representam sim, a população.

A primeira questão, foi o fatiamento do impeachment  da Dilma, onde o presidente a época do STF, não só rasgou a constituição, como  afrontou diretamente a vontade popular “impichando-a“, mas não punindo-a.

Depois, veio a cena vergonhosa após a eleição, na qual os ministros da corte entregaram cópia da Constituição ao Presidente eleito. Numa clara demostração de desprezo ao Presidente eleito pela maioria.

Temos um Ilegal e inconstitucional inquérito aberto no STF, pelo seu presidente, onde eles se declararam por dez votos contra um, que são  vítimas, polícia, investigadores, e juízes. Que caçam,  prendem, bloqueiam e calam aliados e defensores do presidente. Exclusivamente.

Temos ainda as frases inapropriadas e nada constitucionais dos supremos:

“É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável’’, Gilmar Mendes.

“Num momento em que se recomendava o isolamento social, a política pública de convocação das pessoas ao trabalho e às ruas poderia produzir um genocídio, sobretudo nas comunidades pobres. É, portanto, em nome do direito à vida, e do direito à saúde, o Supremo impediu a difusão dessa campanha”, Luís Roberto Barroso.

“Acho muito difícil superar [a pandemia] com esse descompasso, com esse desgoverno’’, Cármen Lúcia.

“A intervenção militar nada mais significa, na novilíngua bolsonarista, senão a instauração, no Brasil, de uma desprezível e abjeta ditadura militar”, Celso de Mello.

Você pode até perguntar se isso tudo que citei, até agora, não são atos específicos contra o Presidente.

Mas vejamos a fala do Alexandre de Moraes em uma entrevista:

“Toda tirania deve ser afastada, inclusive a tirania da maioria que elege o Executivo e o Congresso Nacional em nome da perpetuidade do regime democrático”

Se referindo, claramente, ao povo.

Temos também, a votação unanime, que definiu restrições à ação policial no estado do Rio de Janeiro. A quem isso afeta, se não a população?

Daí concluo que todas as atitudes, são contra nós. Nos ameaçando com um claro recado, de que não aceitarão mais que contemos suas lagostas e seu vinhos, que não aceitarão mais um governo de direita, e principalmente, um governo conservador.

Nós elegemos Bolsonaro. Ele é o Chefe do Executivo, portanto, Chefe da Nação e nosso Representante direto. Se querem nos atacar, nada mais óbvio, que atacar nosso Representante. 

 

Adilson Veiga, para Vida Destra, 27/08/2020
Vamos discutir o Tema. Sigam-me no Twitter @ajveiga2 e no Parler @AJVeiga

24 COMMENTS

  1. No brilhante art. de Veiga se é ativismo ou ataque proporcionado pelo STF, com a virada da mesa quanto à prisão em 2a. Instância tornou-se, sem sombra de dúvidas. Recomendo assistirem os onze capítulos destas cobras no documentário do Brasil Paralelo.

  2. Muito bom o artigo, parabéns. Mas me pergunto o cão ladra, de latir mesmo, e a caravana Bolsonaro passa. Então qual é a deles? Se tivessem todo esse poder, já teriam destituído o governo. No meu entender eles são cachorro pequeno latindo e têm um medo desgraçado de serem presos pelas ffaa q está bastante de escanteio e q parecem mortos.

  3. Excelente abordagem. O STF cassou nosso direito de eleger presidentes; se colocou em uma posição de dono da verdade e tutor dos brasileiros, aos quais consideram ignorantes e incapazes de eleger representantes dignos, isso conforme suas mentes deturpadas.

    • Bom dia Fábio! É isso que eles querem. Que começamos a pensar, que não adianta votar na direita conservadora. Mas temos que vencer eles no cansaço.

  4. Esses sujeitos e sujeitas, com suas atitudes abusivas e ilegais, levaram a instituição STF ao total descrédito. O fato é que no Brasil temos juizes demais, sobrando, e justiça de menos.

  5. “Adilson, me dejas ser tu amigo?” Era a frase utilizada na adolescência quando descobriamos genialidade em alguém. Claro que o pedido era brincadeira, muitas vezes era dirigido a um amigo. Adorei a sua análise amigo Adilson.

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