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Carro popular encarece mais de 200% em dez anos

Os carros dito populares estão num patamar de preço atualmente que poucos realmente têm coragem de se aventurar, com valores em média de R$ 70 mil para os subcompactos, o mercado nacional viu os preços decolarem na última década.

Num levantamento feito pela plataforma de venda de veículos Kelley Blue Book para o canal de TV online CNN Brasil, os carros populares aparecem com uma alta tão expressiva que supera 200% em uma década.

Com preço referencial de R$ 68.100, o Renault Kwid é um dos mais em conta no país, porém, ele está longe de ser um carro barato, servindo basicamente como carro de frota de serviço ou veículo de aplicativo, ambos fornecidos por locadoras.

Mas, a comparação feita pela KBB, a pedido da CNN, mostra que um Volkswagen Gol em 2013, custava R$ 20.600 quando zero km.

Hoje, ainda disponível em algumas lojas, a plataforma determinou seu preço em R$ 68.500, alta de 232,5%.

Para efeitos práticos, o salário mínimo em 2013 era de R$ 678,00. Se o mesmo aumentasse na mesma proporção do Gol zero km em uma década, hoje o valor seria de R$ 2.254,35. Bom, sabemos que a realidade aponta para R$ 1.320…

Um Chevrolet Onix, por exemplo, custava R$ 28.900, mas hoje sai por R$ 78.185, alta de 170,5%. Outros populares da época não existem mais, mas estes dois exemplos dão uma ideia de como os preços subiram.

Nos últimos anos, os aumentos passaram a ser mensais, mais precisamente após a pandemia com a crise dos chips.

Para explicar o aumento, especialistas de mercado apontam as causas, como o consultor Paulo Garbossa, que disse: “Os veículos tinham revestimentos da lateral de eucatex, para-choque pintado, ou seja, coisas que se faziam para baratear efetivamente o custo do carro”.

“Sempre o denominei por ‘veículo de entrada’. O advento da tecnologia nos veículos de hoje fez com que os custos de produção se elevassem. Além do mais, não podemos nos esquecer no custo Brasil – infraestrutura, logística e custos tributários – sem contar a alta desvalorização pela qual nossa moeda passou. Todos os fatores juntos e tornou o veículo de entrada inacessível”, ressalta Milad Kalume Neto, diretor de desenvolvimento de negócios da JATO no Brasil.

Freios ABS e airbag duplo se tornaram obrigatórios a partir de 2014, o que levou também ao fim de carros como o Ford Ka da primeira geração, VW Kombi, VW Gol G4 e Fiat Mille, por exemplo.

 

 

*Esta notícia pode ser atualizada a qualquer momento

*Com informações da CNN e Notícias Automotivas

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