Sim, ela existe. E ignorá-la não fará com que ela deixe de existir. Pelo contrário, fará com que ela se fortaleça nas sombras, nos subsolos, nos submundos onde a esquerda sabe muito bem se fazer presente. Então, por que alguns ainda insistem em dizer que a guerra cultural não existe?
Bom, no universo psicológico há uma imensa variedade de anomalias que se refletem nos mais diversos comportamentos: covardia, medo, arrogância, ignorância, acomodação. Só para citar alguns. Portanto, quem escolhe esconder a verdade incômoda não está preparado para ajudar a reconstruir um país devastado por todo tipo de canalhice e crimes. E a guerra cultural tem tudo a ver com isso.
Os defensores da falsa liberdade individual, ou seja, progressistas, globalistas, esquerdistas, etc, dizem que nós estávamos sufocados pelas regras morais rígidas e que agora, por mais que o excesso de liberdade traga estragos, estes são danos mais fáceis de lidar. É mesmo? Uma sala de aula cheia de alunos que não aprendem nada, que agridem os professores, que serão zés e marias ninguém, que não terão a menor chance de ter uma vida digna é fácil de se lidar, seu enganador irresponsável?
E o que dizer dos altíssimos índices de criminalidade, que impedem a liberdade de ir e vir de cada um de nós? Não podemos nem sair para o trabalho sem o medo de ser assaltado e morto, porque os gênios engomadinhos, “defensores das minorias”, preferem que os moradores das periferias tornem-se bandidos e também levem uma vida miserável, até o ponto de se transformarem em monstros, aos 10, 12 anos de idade, e morrerem também de forma violenta.
Esses são os defensores da liberdade individual? É mesmo? E o que dizer das artes? A patrulha da destruição dos valores se infiltrando em todos os campos das artes e da cultura para transformá-las em coisas escatológicas, podres, que extraem o que há de pior no ser humano. Retiram da arte e da cultura seu verdadeiro sentido que é elevar os seus admiradores a um estado de êxtase, de contemplação.
Eles, os vândalos, as criaturas do pântano, estão no papel deles de arrasar tudo que é bom deste mundo. Mas, e os conservadores? Onde estão? Sem nós, conservadores, essa guerra fica assimétrica. Só o lado obscuro atua. Será que já não está na hora de acordar? De parar de fingir que essa guerra não existe? De abrir os olhos para um perigo catastrófico para quem escolheu o lado do bem?
Pois eu imploro: vamos pesquisar, procurar saber do que se trata, e, quando alguém registrar nas mídias que não há guerra cultural, que temos que excluir os “extremistas” e outras bobagens mais, estaremos preparados para elucidar tal mente, com a verdadeira face do problema, e este atinge a todos nós, sem exceção. Além do quê, cuidar do presente e do futuro do nosso país não é extremismo é patriotismo.
Deixo, para reflexão, um trecho do livro “Introdução às Artes do Belo”, de Êtienne Gilson? “Os inimigos da sensibilidade são, muitas vezes, os que não têm sensibilidade alguma.”
Gogol, para Vida Destra, 07/03/2020
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Parabéns, lindo texto!
Excelente!
Foi direto ao ponto!
Muito bom, libertador, parabéns!
Na verdade estamos lutando por nossas almas.
Excelente texto, obrigada.