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Home Artigos Traduzidos

Italianos infligiram outro golpe no establishment

Telma Regina Matheus by Telma Regina Matheus
1 de outubro de 2022
in Artigos Traduzidos
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Lockdowns, crimes impunes e histeria climática: as três raízes dos nossos três maiores desastres
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Prezados leitores:

Seguimos com o nosso compromisso de trazer até vocês, todos os sábados, artigos sobre temas relevantes, publicados pela imprensa internacional, e traduzidos pela nossa colaboradora, a jornalista e tradutora profissional Telma Regina Matheus. Apreciem!

 

Italianos infligiram outro golpe no establishment

 

Giorgia Meloni não é uma ameaça à democracia italiana – a União Europeia, sim.

 

Fonte: Spiked Online

Título original: Italians have dealt another blow to the establishment

Link para a matéria original: aqui!

Publicado em 26 de setembro de 2022

 

Autor: Tom Slatter

 

E eu que pensei que a insurreição populista tinha acabado. Afinal, as elites neoliberais disseram que acabara. Elas decretam a morte do populismo a cada seis meses, mais ou menos – aparentemente convencidas de que o resultado de uma eleição ou de um evento externo finalmente extirpou o populismo para sempre. A Covid devia supostamente matar o populismo e, para isso, lembrou as pessoas supostamente ignorantes da importância dos especialistas. Depois, a invasão da Ucrânia por Putin devia supostamente matar o populismo e, para isso, lembrou os eleitores ‘nativistas’ da importância da cooperação internacional e da estupidez dos valentões autoritários – pelos quais seriam supostamente apaixonados. E, no entanto, esses eleitores irritantes continuam elegendo os governantes “errados”. Não bastasse o simbolismo do triunfo dos Democratas suecos na supostamente sensível Suécia, no início deste mês, a Itália acaba de transformar os Irmãos da Itália no maior partido de direita, anti-imigração, pavimentando o caminho para o que a mídia incansavelmente chama de ‘o maior governo de direita desde Mussolini’.

Após as eleições de ontem [25 de setembro de 2022], projeta-se que o partido de Meloni vencerá com 26% dos votos. A coalizão de direita que ela lidera – juntamente com A Liga, de Matteo Salvini, e o Força Itália, de Silvio Berlusconi – parece preparada para assumir o controle do Senado e da Câmara dos Deputados, com cerca de 44% dos votos. A coalizão de centro-esquerda, liderada pelo Partido Democrata ligado ao establishment, de Enrico Letta, conquistou um distante segundo lugar. O surto de apoio ao partido de Meloni foi especificamente impressionante, assegurando sua posição como a escolha anti-establishment. Na eleição de 2018, os Irmãos da Itália obtiveram apenas 4% dos votos. Nesse ínterim, o Movimento das 5 Estrelas (M5E), que assumira o primeiro lugar nas últimas eleições, teve seu apoio reduzido à metade, desta vez. E mesmo assim, esse foi um resultado melhor do que o esperado. A Liga – parceira da coalizão de direita de Meloni e que, após a eleição de 2018, formou um governo com o M5E – recebeu uma votação superior aos 30% há poucos anos, mas obteve menos de 9% na votação de ontem.

A ascensão supostamente impensável de Meloni não é, de fato, tão difícil de entender. E não, isso não tem nada a ver com um fascismo ressurgente entre o eleitorado italiano. Os Irmãos da Itália traçam, sim, suas raízes até Mussolini, mas essas raízes vão muito além deste ponto – trata-se do sucessor do sucessor de um partido pós-fascista, e está devidamente consciente ao definir-se como conservador, em vez de radical. Meloni, de sua parte, criticou duramente a ‘nostalgia imbecil’ dos apoiadores dos Irmãos da Itália que apareceram fazendo saudações fascistas nas manifestações. Ela cita Roger Scruton e JRR Tolkien como seus guias intelectuais. Você não precisa ser fã de sua perspectiva anti-imigração e de sua linha de ação nas políticas de identidade conservadoras e cristãs – nós, na Spiked, certamente não somos – para ver que o que está acontecendo aqui não é uma nova Marcha sobre Roma.

Meloni se beneficiou de duas coisas. A fúria contínua direcionada a um establishment antidemocrático e pró-União Europeia – que impõe os ditames punitivos de Bruxelas aos italianos insubmissos – e o fracasso abjeto dos pernósticos populistas para desafiar seriamente o decadente status quo. Após a desintegração da coalizão populista de 2018, o Movimento das 5 Estrelas juntou-se ao Partido Democrata. Posteriormente, uniu-se ao ‘governo da unidade nacional’, liderado pelo tecnocrata não eleito, Mario Draghi. O mesmo fez A Liga. À medida que Draghi implementava reformas exigidas por Bruxelas, em troca dos recursos financeiros da EU para o enfrentamento à Covid, o partido Irmãos da Itália foi o único partido relevante a manter as mãos limpas. E, assim, Meloni se tornará agora a primeira mulher a ser eleita primeira-ministra da Itália em 14 anos – prova da disfunção antidemocrática em que a Itália está atolada desde que a UE engendrou a deposição de Berlusconi em 2011.

Enquanto o Movimento das 5 Estrelas e A Liga ameaçavam momentaneamente agitar a gaiola de Bruxelas – tentando e fracassando na nomeação de um ministro das finanças eurocético, e tentando e fracassando na aprovação de um orçamento que desafiava ligeiramente as previsões de déficit da UE – Meloni parecia ainda mais complacente. Ela se distanciou de seus comentários anti-euro anteriores. E mais, o programa conjunto, que fôra acordado pela coalizão de direita antes das eleições, a compromissou com uma ‘total adesão ao processo de integração europeu’, ao mesmo tempo em que buscava algumas reformas. Ao ponto de ameaçar a ortodoxia de Bruxelas sobre imigração – ela convocou um bloqueio naval no Mediterrâneo – e sobre questões culturais – ela é contra o casamento entre homossexuais e o aborto, e opõe-se veementemente ao “lobby LGBT”. Mas parece que a UE, agora, tolerará um pouco de dissenção nessas matérias, assim como tolerará na área da política financeira. Antes das eleições, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez uma ameaça velada, recordando a Itália de que a UE tem as ‘ferramentas’ para lidar com estados-membros teimosos.

Meloni não é a salvadora populista que a Itália espera há tempos. Ela não está sinalizando que iniciará uma briga feroz com a Zona do Euro. Em termos econômicos, com certeza, ela é uma criatura da corrente europeia dominante de centro-direita. No domingo, o comparecimento às urnas baixou nove pontos em relação às últimas eleições, sugerindo que Meloni se beneficiou com o colapso de outros partidos, e não com a mobilização das pessoas em toda a sociedade italiana. Mas seu triunfo certamente mostra que os eleitores populistas, desesperados para desferir um golpe contra Bruxelas e seus traidores em Roma, estão bem presentes. Enquanto isso, a resposta de Bruxelas mostra que a UE, tendo derrotado o governo populista de 2018, via submissão, está se tornando ainda mais intolerante com dissidentes. Giorgia Meloni não representa nenhuma ameaça à democracia italiana, mas a UE, com certeza, sim. Quanto mais Bruxelas negar a soberania dos povos da Europa, mais os povos da Europa continuarão a desobedecê-la. A revolta populista ainda não se extinguiu. E isto também é bom.

 

*Tom Slater é editor na Spiked.

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 01/10/2022.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  [email protected] ou Twitter @TRMatheus

 

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Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio.

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