A manifestação programada para o dia 15 de março contra as chantagens do Congresso Nacional assustou morubixabas da oposição, bem como a mídia viciada que norteia os incautos. Como tudo começa e tudo termina em Brasília, o governador do DF usou de sua caneta para abrir um precedente político perigoso ao decretar a interrupção das aulas e proibir qualquer aglomeração no Distrito Federal por cinco dias, contrariando o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a maneira serena como vem lidando com a questão do Covid-19.
O governador Ibaneis Rocha (MDB), mostrou não conhecer os pontos de ônibus ou estações de metrô em horários de pico ou não frequenta igrejas evangélicas neopentecostais. A incongruência não para por aí. Qual a diferença em estar em um bar, em uma mesa distante dois metros de outras mesas, e estar em uma fila de banco ou qualquer outra repartição pública?
Com um discurso arrebatador, invocando a Política com “P” maiúsculo em prol da parcela mais pobre, o Governador Ibaneis, tomava posse em janeiro de 2019. É comum entre os outsiders, após se inserirem no contexto político, darem continuidade ás campanhas, mesmo após a apuração, imprimindo uma interminável disputa pela manutenção de seus nomes nos holofotes, mas a internet é uma importante janela para apreciar as verdades e, não apenas se indignar com as mentiras.
O Decreto é adstrito às manifestações do próximo dia 15 de março, disso não há dúvidas, e fatalmente, irá atingir a manifestação, não apenas no DF. Na política, cada fala é um movimento, e em cada movimento uma reação. Outros governadores podem aderir ao precedente do novo Tutumumbuca do Planalto Central, haja vista, que ao longo do ano, travaram vários embates, e em período de eleições municipais, os movimentos estão sendo avaliados, e não podemos desdenhar de uma cabriola programada. Como cada fala é um movimento, note que o ex-presidente FHC sugeriu ao Deputado Rodrigo Maia, na qualidade de Presidente do Congresso Nacional, que avoque o Art. 142 da CF/88 (sobre o uso das Forças Armadas em defesa da pátria).
Enquanto simpatizantes do governo se organizam para manifestar contra as chantagens do Congresso Nacional, a oposição, levianamente aponta a alta do dólar ou a queda da bolsa como responsabilidades do Governo Federal, representado por Jair Bolsonaro.
A economia já vinha combalida pelos eventos externos, como duas guerras comerciais – China/Estados Unidos; Rússia/Arábia Saudita – ano eleitoral na maior economia do mundo, o que inevitavelmente aflora muitas especulações, some-se a isso, a penúria herdada por esse governo e a ganância da oposição, que ontem (10/03) enfiaram goela abaixo, uma oneração de mais 20 bilhões de reais no orçamento, ao derrubar o veto do BPC (Benefício de Prestação Continuada), agora enfrenta uma crise no Turismo. No ano de 2019, o setor foi surpreendido pela falência de uma importante companhia aérea e pelo óleo nas praias do Nordeste. Em um país capitalista, onde várias operadoras de renome exploram o turismo nacional, sobretudo, no litoral nordestino e nada fizeram em favor daquilo que eles mesmos consomem. Apontam para o que não se deve fazer, mas não aprenderam a lição para levarem a efeito em tempos de pandemia. Destarte, uma campanha de conscientização surtiria efeito mais prático que palestras de motivação em suas respectivas áreas comerciais.
O avanço do Covid-19 na Europa não assusta por uma sucessão de fatores, entre eles, a alta densidade demográfica, o sem número de refugiados em campos de concentração ou zonas portuárias, o clima frio, além do fator surpresa. No Brasil, com uma densidade demográfica aproximadamente, três vezes menor que a europeia, o vírus não terá tantas ofertas de hospedagem, o nosso clima mais ameno poderá compensar a deficiência hospitalar que assola o povo brasileiro, e o fator surpresa não existe mais, portanto, o pânico pode afastar aqueles que prescindem de atendimento emergencial, devido ao caos que a mídia tenta criar.
Sobre as manifestações, elas são legítimas e não estão sob o guarda-chuva de um decreto um de um governador oportunista. O esvaziamento é iminente e contra ele, o povo pode e deve se insurgir. Não está bem? Não vá! Está com algum sintoma de Covid-19? Procure um atendimento mais próximo de sua casa. O Brasil precisa de você, o Brasil precisa de todos nós! Se diante de tudo isso, não surtir o efeito nas ruas, em momento oportuno, faremos uma manifestação ainda maior!
Citando um ativista de esquerda, perseguido pelo macarthismo americano, naquilo melhor sabe fazer. Música; John Lennon, com Power to the People:
Power to the people, right on; Say you want a revolution; We better get on right away; Well you get on your feet; And out on the street ( Poder para o povo, agora; Diga que quer uma revolução; Melhor começarmos agora mesmo; Bem, levante-se, e vá para a rua).
Max Miguel, para Vida Destra, 12/03/2020
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O povo precisa ter os olhos abertos, nunca um governo incomodou tanto quanto esse atual。DIA 15 estarei nas ruas. Nosso presidente precisa dos seus soldados em posição de sentido! !!!