Sábado, dia 3 de agosto de 2019, foi um dia obscuro para a cidade El Paso, do Texas: um rapaz de 21 anos entrou em um hipermercado da rede Wall Mart e matou 20 pessoas, deixando outras 26 feridas, dentre elas americanos e mexicanos. Candidatos do partido democrata não perderam tempo para usar tal tragédia para promover sua agenda desarmamentista, falando em controle de armas para que tais ações não ocorram mais. Não se sabe, no entanto, se democratas defendem tal política por serem mal informados ou por serem mau caráter. A última opção é a mais provável, uma vez que, tal como os políticos do PSOL, os democratas norte americanos também valem-se de seguranças armados até os dentes (sabe aquele mantra “desarmamentismo para você, seguranças armados para mim”? Então). Os democratas não levam em consideração (ou fingem não levar) que pessoas como Patrick Wood Crusius, o autor do mass shotting (expressão em inglês usada para descrever massacres com armas), que não respeita nem a vida humana, jamais iria respeitar um pedaço de papel escrito por burocratas em Washington, até porque já há um pedaço de papel proibindo o homicídio, o que não impediu Wood de ceifar 21 vidas no sábado. Há quem suspeite que quem está promovendo esses tiroteios são membros do próprio partido democrata com o objetivo de impor a agenda desarmamentista nos EUA e consequentemente aumentar o poder da esquerda. Para quem acha que algo desse tipo pode ser teoria da conspiração, basta ler os arquivos divulgados recentemente pelo wikileaks como resposta à prisão do líder do grupo, Julian Assange, sobre Hillary Clinton.
A única maneira de evitar tais eventos de mass shooting é armando toda a população e eliminando as “free-gun zones”, isto é, zonas em que são proibidas usar armas, como escolas, mercados, hospitais, etc, que são onde ocorrem 98% desses massacres segundo pesquisa do Centro de Pesquisa e Prevenção de Crimes. A pesquisa faz sentido porque parte de um ponto de vista lógico: “se eu, atirador, pretendo cometer um mass shooting, eu irei cometê-lo em uma área em que pessoas estão desarmadas e não poderão atirar em mim ou em áreas em que pessoas têm armas e poderão todos atirar em mim assim que eu der o primeiro disparo?”. Nem mesmo o mais insano criminoso escolheria a segunda opção, pois ela é fato suficiente para impedir a sua ação.
“A única coisa que pode impedir um cara mau com uma arma é um cara bom com uma arma”, disse Wayne LaPierre, chefe executivo da Associação Nacional do Rifle, sublinhando que bancos e aeroportos são patrulhados por guardas armados, enquanto as escolas e outros estabelecimentos gun free zones não são.