Mercadorias faltando, outras com aumento de preço, e será mesmo culpa do Governo Federal? Bom…Se formos falar de cuidar do povo, sim!
Eu explico!
Você é dono de uma lanchonete e vende bem todos os dias, digamos uns 200 hambúrgueres. Essa quantidade é a média diária, um dia mais, outro menos; mas no geral 200 lanches todos os dias. Nesse caso, você sendo um empreendedor esforçado e cauteloso, compra material, digamos, sua matéria-prima para 250 ou 300 hambúrgueres. Sempre acreditando que será um dia mais movimentado.
Em uma noite, às 23h você olha na rua e vê apoiadores do Presidente ou uma torcida de um grande time de futebol. Todos param em sua lanchonete e são pelo menos 1.000 pessoas com fome, querendo hambúrguer. É aí que surge a preocupação em como atender todos, onde comprar o material que, com certeza, vai faltar, e se achar, quanto pagará pela mesma matéria-prima, em horário de emergência?
Depois de passar essa visão de uma provável realidade para vocês, peço que analisem comigo a situação econômica do Brasil.
Claro que temos falta de serviços, produtos e etc… pelo motivo da Pandemia do COVID-19 e, principalmente, do fica em casa. Não digo o contrário. Mas temos que observar também que o Governo Federal colocou por mês 50 Bi em Reais na praça. Muitas pessoas desempregadas. Muitas famílias que muitas vezes tinham uma ou duas pessoas trabalhando, mas que tiveram a oportunidade de aumentar sua renda com a vinda do Auxilio Emergencial do Governo Federal.
Com essa ajuda financeira muitas pessoas conseguiram comprar o material que faltava para obra, comeram mais e melhor, consumiram o que era normal no mês e mais um pouco. 60 milhões de famílias foram beneficiadas com esse auxílio. Pessoas que faziam parte da contagem oficial da população brasileira e também aquelas que não apareciam. Se essas pessoas não eram contadas como existentes, então o que dizer se tinham contas em bancos?
Tanta gente para comer hambúrguer e forçando uma situação para atendê-las e bem, a Lanchonete Brasil deu pau. Muito consumo, queda de produtividade e a lei da oferta e procura fizeram com que produtos desaparecessem, outros subissem de preço. E isso foi usado como arma para culpar a gestão do Governo Federal.
E se me permitem, vou mais longe na minha explicação: Lembro que o atual “Gerente” da Lanchonete Brasil informou que isso poderia acontecer. O mesmo disse que teríamos de cuidar de nossas finanças, empregos e produtos pois, com as pessoas em casa, comércio e indústrias paradas, uma hora iríamos ter um caos na produção, na oferta e na procura, bem como aumento de preços. Não está sendo diferente do que alertou o “gerente”.
Assim, quando você ouvir alguém querendo culpar o Governo Federal por essas coisas, lembre-se da lanchonete, das dificuldades de quem quer atender bem e tem que ver os clientes tristes por não ter mais o hambúrguer. Está sendo assim nosso Governo Federal nesses últimos meses.
O governo federal, juntamente com os ministros, usou o que tinha, fez de tudo para não deixar cair a economia, mas sempre têm aqueles que torcem contra para apontar as falhas, mesmo não sendo culpa do “Gerente”.
Veja o que você pode fazer para ajudar, para criticar e não dar ideias já tem muitos. A fila está grande!
Claiton Appel, para Vida Destra, 30/10/2020
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Parabéns pelo excelente artigo, e pela analogia, que facilita o entendimento dos leigos em economia!
É a cultura do Sempre foi assim da Política…sempre será….nunca vai mudar… Acostumado, Conformado, desanimado, sentado no sofá tomando café esperando passar a mudança no “ponto de ônibus”. Desisto de acompanhar política
Preços dos produtos, atualmente é o prato cheio para os esquerdistas polemizarem
Neste excelente art. de @appeal67 sobre o gerente da Lanchonete chamado Brasil, precisamos lembrar que, com a pandemia, os subgerentes soldaram portas de estabelecimentos, fazendo com que o PIB caísse e o desemprego aumentasse.
Muito boa visão!
É a cultura do Sempre foi assim da Política…sempre será….nunca vai mudar… Acostumado, Conformado, desanimado, sentado no sofá tomando café esperando passar a mudança no “ponto de ônibus”. Desisto de acompanhar política