Quando o assunto é a eleição norte-americana, é bom ficarmos atentos porque, o Brasil, como país atrasado, acaba se espelhando em muita coisa do que acontece nos EUA. Um bom exemplo disso é o socialismo universitário: se você acha que o fato de termos a extrema esquerda dominando nossas universidades, principalmente as públicas, é algo exclusivo do nosso país, sinto lhe desapontar, mas o buraco é mais embaixo. Para se ter ideia de como é a coisa por lá, uma vez, em 2016, uma padaria que fica próxima à Universidade de Oberlin foi alvo de tentativa de furto por 3 estudantes, dentre eles, um rapaz negro. O filho do dono da padaria percebeu que o rapaz negro havia pegado uma garrafa de vinho e a escondido em sua blusa e quando o bandido saiu da loja, o rapaz correu atrás dele para imobilizá-lo e pegar de novo a garrafa roubada – o que conseguiu fazer com sucesso e prudência. No entanto, nas semanas seguintes, estudantes, professores e até a direção da universidade de Oberlin promoveram um verdadeiro assassinato de reputações contra a padaria acusando a da palavra mágica que está na moda hoje: racismo, pois o filho do dono do estabelecimento impediu um jovem negro de roubar. Manifestantes foram com cartazes na frente do estabelecimento acusá-lo de racismo, até que o inesperado aconteceu: o jovem negro que havia roubado confessou o crime. Como a esquerda é igual no mundo todo, os militantes não pediram desculpas para o dono do estabelecimento pelas acusações imputadas falsamente. Pior: a direção da universidade disse ao dono da padaria que da próxima vez que algum aluno entrasse lá e roubasse, era para eles não fazerem nada e avisar a universidade, que pagaria o valor do produto que foi roubado. Atitudes como essas têm levado o presidente Donald Trump a ameaçar cortar as verbas de financiamento de algumas universidades – públicas e privadas – por ensinar “doutrinação esquerdista ao invés de educação”.

Além disso, o cargo de vice-presidente, muitas vezes ignorado pela população, pode ter grande impacto social no caso específico dos EUA, pois o adversário de Donald Trump à presidência, Joe Biden, ex vice-presidente no governo Obama, é um senhor de idade que não está mais batendo muito bem da cabeça. Em outras palavras, Biden é um velho caduco, pois tem se perdido no meio de discursos, semelhantemente ao que acontecia com Dilma Rousseff, e também dito e feito coisas um tanto quanto estranhas, como cheirar o cabelo de crianças. Confira neste vídeo quando puder.

Logo, se Biden é um velho caduco e vencer a Presidência dos EUA, tudo indica que pode ser substituído por sua vice, a Senadora do Partido Democrata Kamala Harris, o alvo de nossa análise de hoje, que vai mostrar que se você acha que políticos brasileiros são demagogos, é porque não conhece os democratas americanos, que fazem de tudo (ou quase) para estar no poder.

Kamala Harris é filha de imigrantes indianos e jamaicanos que foram para a América, onde ela estudou ciências políticas e econômicas e depois direito. Ao se formar na faculdade de direito, Kamala, que não tinha lá muito o que fazer de sua vida, foi ser amante de Willie Brown, um político corrupto também do Partido Democrata casado e que era exatamente 30 anos mais velho que ela. Com um amante político com uma certa influência, não demorou para Kamala ser indicada para diversos cargos desses comissionados, em que você não faz nada e ganha rios de dinheiro para. Sendo amante de um político poderoso do partido Democrata, Harris se candidatou à procuradora de São Francisco em meados de 2003 e nessa época, seu amante Willie Brown estava sendo alvo de diversas denúncias de corrupção, o que fez Kamala se afastar dele e dizer as doces palavras: “a carreira dele acabou e eu estarei viva e forte nos próximos 40 anos. Eu não devo nada a ele. Se houver corrupção, ele será processado”. Assim, não preciso dizer que quando a atual vice de Joe Biden venceu as eleições para procuradoria de São Francisco ela já tinha se descolado de seu amante poderoso que a fez chegar onde chegou e tal como Lula disse no Brasil sobre o mensalão, Kamala Harris também “não sabia de nada” dos esquemas corruptos de Brown.

Uma vez procuradora de São Francisco, ela não tinha lá uma boa relação com os policiais: em 2004, o policial Isaac Espinoza morreu em serviço e Kamala afirmou que não iria pedir a pena de morte para o assassino, que já havia sido capturado, o que desagradou a Associação dos Oficiais de Polícia de São Francisco. No velório do policial Isaac Espinoza, Dianne Feinstein, à época prefeita de São Francisco, subiu ao púlpito para pedir que Kamala Harris, que estava no funeral, pedisse a pena de morte para o assassino, o que foi apoiado pelos policiais que estavam no evento. De nada adiantou: a pena de morte não foi pedida e o assassino foi condenado à prisão perpétua.

Mas esse não é o único escândalo de Kamala Harris. Lá por 2010, a técnica Deborah Madden, de laboratório criminal da polícia de São Francisco, começou a desviar provas que ligavam determinadas pessoas a um esquema de tráfico de cocaína. No entanto, a técnica Débora não foi denunciada pela procuradora de São Francisco, ou seja, Kamala Harris. Qual foi o resultado da vista grossa da vice-presidente em potencial? Aproximadamente 600 casos envolvendo traficantes foram arquivados, uma vez que as provas de ligação aos esquemas de drogas foram adulteradas e como a justiça funciona “pró réu”, isto é, sem provas formais, é impossível condenar alguém, pelo menos 600 pessoas possivelmente culpadas por tráfico não foram jamais punidas.

Como Tiririca está errado e tudo que está ruim pode sim piorar, a história suja de Harris não para por aí. Como procuradora de São Francisco, ela conseguiu de fato um certo aumento nas condenações, algo que não foi lá muito difícil, pois o procurador que a antecedeu também era do partido Democrata e tinha lá seus desprezos pela lei e justiça. Esse aumento de condenações deu à Kamala Harris a fama de procuradora meio “durona” e ao mesmo tempo a típica pessoa de esquerda que se opõe à pena de morte porque as suas vítimas geralmente são “pobres e negros”, mas não é bem assim. Harris foi eleita em 2011 procuradora geral do Estado da Califórnia e sua gestão chamou atenção para um caso em específico, o de Kevin Cooper, um homem negro acusado de assassinar uma família. Kamala detinha os dados de um exame de DNA que poderia inocentar Kevin da pena de morte, a qual ela dizia ser contra, porém, Harris se recusou a entregar os dados inicialmente e só o fez depois que foi pressionada por instâncias jurídicas superiores e ameaçada de prisão. E, olha só, após os dados terem sido entregues, foi provado que o DNA de Kevin não estava na arma do crime, o que o fez escapar da morte. O Estado da Califórnia quase executou um homem – pobre e negro, que a esquerda diz defender – inocente apenas para garantir a fama da procuradora, que tinha interesses políticos com isso.

Ela também fez com que réus doassem para sua campanha: em 2013, foi descoberto que o OneWest Bank do empresário Steven Mnuchin estava praticando o crime financeiro de violação de execução de hipoteca. Mas Kamala Harris não o denunciou sob o argumento de que “nosso escritório segue os fatos e as evidências, e não há fatos e evidências para processar Mnuchin”. Coincidentemente, em 2016, Mnuchin doou dois mil dólares para a campanha de Harris, tornando-a a única candidata democrata ao Senado naquele ano a receber dinheiro de Mnuchin.

Também não pode faltar leniência com assassinos: em 2014, Michelle-Lael Norsworthy, um travesti preso na Prisão Estadual Mule Creek por homicídio, processou o Estado para que este lhe garantisse uma “cirurgia de redesignação sexual”, isto é, uma cirurgia de troca de sexo. Em 2015, um juiz ordenou que o estado da Califórnia fornecesse a Norsworthy a tal cirurgia. Kamala Harris recorreu da decisão do juiz no Tribunal de Apelações do 9º Circuito, argumentando que Norsworthy já recebia tratamento médico e que sua situação não era séria. Qual foi o resultado? Norsworthy, um assassino, foi libertado por ser transexual, evitando que o estado fosse obrigado a fazer a tal cirurgia nele.

Há quem diga que Kamala Harris faz parte da ala mais radical do partido democrata, mesma ala de Alexandria Ocasio-Cortez, Ilhan Omar, Ayanna Pressley e Rashida Tlaib, políticas conhecidas por formarem o “quarteto imbecil” do Partido Democrata, já que essas Congressistas se aproximam muito do que o PSOL defende aqui no Brasil. Mas não. Kamala Harris é o tipo de prostitua política, que é aquele sujeito que irá dançar conforme a música e reinventar sua imagem conforme o momento para que possa se eleger. Nenhuma novidade por aqui. O filósofo e economista austríaco Friedrich Hayek diz, em “O Caminho da Servidão”, sua obra prima, que é esse o tipo de político que conseguirá se manter no poder por tempo indeterminado, aquele político que está disposto a matar, mentir e ser o mais canalha possível. De qualquer forma, fica aí uma reflexão, principalmente para aqueles que ainda acham que a esquerda se importa com os pobres, a verdadeira face da esquerda, que, como vimos, é igual o demônio: veio para matar, enganar e destruir.

 

Vinicius Mariano, para Vida Destra, 24/08/2020
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Adilson
3 anos atrás

Muito bom artigo. Parabéns pelo trabalho de pesquisa.

Nunes
Admin
3 anos atrás

Parabéns pelo artigo. Ficou excelente.

Sander Souza
3 anos atrás

Parabéns pelo ótimo artigo!
Precisamos estar atentos, pois a esquerda está agindo de forma coordenada no mundo todo! Essa praga esta em todos os lugares!

Pruda
Pruda
3 anos atrás

Megera que fala?

Gilberto Dufour
Gilberto Dufour
3 anos atrás

Muito bom, precisamos mais destas reportagens para esclarecimento.

Alenes nunes
Alenes nunes
3 anos atrás

Não concordo com tudo o que disse mas amei sua escrita, muito cativante!