A palavra democracia tem estado em constante uso nesses últimos tempos, notadamente nos discursos inflamados daqueles que dizem defendê-la. Mas o que realmente querem os que se mostram tão preocupados com a doutrina democrática? Neste artigo, proponho–me a elencar algumas razões. Boa Leitura!
Para os políticos e a militância ligados à esquerda, a vitória do agora presidente, Jair Messias Bolsonaro, representa um grave perigo à democracia, ou, como gostam, ao estado democrático de direito. Mas o que é democracia para esse pessoal? Não me parece que, para eles, democracia seja um governo que represente a vontade do povo, mas sim, um governo que seja de esquerda.
Eu, sempre que ouço a palavra democracia entrar em meus ouvidos vinda da boca de um representante da ala esquerdista, seja ele quem for, eu a substituo imediatamente por uma outra, pois na verdade, é o que ele realmente quer dizer; a substituta que uso é, “esquerda”. Exorto a ti leitor, que faças o mesmo, e irás surpreender-se com o resultado.
Para o adorador de Karl Marx, se o governo não é marxista, só pode ser uma ameaça à democracia, ou seja, à própria esquerda. Ademais, para os progressistas/comunistas, tanto Cuba quanto Venezuela são belos exemplos de regimes democráticos. Ciro Gomes, certa vez, afirmou isso com todas as letras em um programa de TV. Os referidos países são governados pela esquerda, e neles, não há a mínima liberdade e nem a vontade da maioria da população (democracia–governo do povo) é respeitada.
Essas pessoas estão realmente preocupadas com um governo antidemocrático? Claro que não. Para elas, que dizem ter lutado contra a “ditadura” e a favor de um governo popular nas décadas de 1960 e 1970, só uma coisa importa: deter e concentrar o poder. Nos manuais de guerrilha escritos pelo terrorista Carlos Marighela, criador da ALN (Aliança Libertadora Nacional), por exemplo, em nenhuma página se encontra a palavra democracia, muito pelo contrário. Eduardo Jorge, um dos fundadores do PT, em entrevista que pode ser facilmente encontrada no Youtube, revelou que eles não lutavam por nenhuma democracia, mas na verdade, por uma ditadura do proletariado. Uma ditadura era o que eles queriam instaurar, entendeu?
Quando os ouvir vociferando aos quatro ventos seus temores pelo futuro da liberdade no Brasil, saiba que não é a sua que estão defendendo, ela nunca interessou para os que aplaudem e apoiam governantes e governos totalitários. Eles estão, antes de mais nada, a resguardarem para si mesmos o direito de lesarem o erário público, de financiarem ditaduras ao redor do mundo e de fazerem conluios corporativistas. Os marxistas não suportam a ideia de perder o poder, a hegemonia cultural, a opinião e o debate. Afinal é o que lhes interessa, acima de qualquer coisa.
Não dá para encerrar esse artigo sem antes mencionar a classe artística e a imprensa profissional. Sabemos que eles têm um lado na disputa e não é o direito, embora tentem transparecer uma certa imparcialidade. O ataque feroz dos meios de comunicação ao governo Bolsonaro está aí e não me deixa mentir. Dizem ter medo da volta da “ditadura militar”, da limitação ou da retirada total de sua autonomia. Todavia, será que o real motivo do temor é mesmo o fim da liberdade de expressão? Pode-se perceber que esse medo não tem fundamento, pois eles têm feito uso regularmente desse direito garantido constitucionalmente para atacar o governo, inclusive com “informações” inverossímeis, e não se nota nenhuma atitude repressiva por parte da cúpula governista. O que os aflige mesmo é algo que os prejudica muito mais e que tem mais a ver com o capitalismo que com o comunismo: perda de dinheiro.
Os marxistas/progressistas da mídia sempre viveram dos aportes de verbas públicas vindas do Estado sob forma de propaganda ou através da lei Rouanet (Bolsonaro prometeu acabar com ambas). Se eles realmente estivessem preocupados com outra coisa, como, por exemplo, a possibilidade de cerceamento de suas opiniões, eles teriam reclamado quando o PT, abertamente, prometeu o controle social da mídia, mas não, ficaram calados. Houve um silêncio sepulcral nas redações e estúdios de todo o Brasil.
Para a mídia lacradora brasileira, o ruim não é a perda da liberdade de expressão ou da democracia, eles nunca fizeram uso delas para denunciar os desmandos, os conchavos, a corrupção, as injustiças acontecidas no país nos últimos 14 anos. Para os Marxistas, o problema nunca foi o surgimento de um governo não democrático, eles sentem falta mesmo é do poder. Os nossos comunistas são mais capitalistas que os maiores capitalistas. Socialismo é apenas para nós, pobres mortais.
Até a próxima!
Uma letura agradável, sempre nos trazendo novos conhecimentos, obrigado João Alves