O Reino de Judá era formado por duas tribos que eram parte integrante do Reino de Israel original. Este reino foi unificado pelo famoso rei Davi, que reinou quarenta anos (1006 AC-966 AC). Essas tribos eram as de Benjamim e Judá.
O Reino de Israel dividiu-se em dois quando governava o rei Roboão, filho de outro rei muito famoso, Salomão, que era filho de Davi. Essa secessão do reino de Israel foi resultado da incompetência administrativa de Roboão, que dispensou os sábios conselheiros de seu pai Salomão. No lugar destes, escolheu jovens conselheiros inexperientes, que haviam crescido com ele no palácio. Estes jovens conselheiros induziram Roboão a adotar um comportamento tirânico, ameaçando o povo de Israel com servidão e aumento brutal da carga tributária. Contra isso se levantou Jeroboão, um alto funcionário da época do rei Salomão que conspirou contra este e, por isso, fugiu para o Egito, para não ser punido. Após a morte de Salomão, Jeroboão voltou para Israel, quando reinava Roboão.
Com o descontentamento popular aumentando por causa da tirania em Israel, muitos líderes religiosos e políticos se voltaram contra Roboão e passaram a apoiar Jeroboão. Este tentou fazer um acordo com Roboão para que o povo fosse aliviado da dura carga que estava sofrendo. Mas o rei, em lugar de mostrar flexibilidade, ameaçou o povo com mais tirania e com mais aumento de impostos. Vendo que era impossível chegar a um acordo, aqueles líderes resolveram apoiar um golpe de estado e fazer Jeroboão rei. Apenas as tribos de Benjamim e de Judá continuaram fiéis a Roboão. As restantes dez tribos fizeram de Jeroboão seu rei, formando o que ficou conhecido como Reino do Norte. A partir daí, todos os descendentes de Davi governaram apenas o Reino de Judá, ou Reino do Sul.
Jeosafá foi um dos grandes reis de Judá. O nome Jeosafá vem do hebraico Yowshaphat (יושפת) , que significa “O Senhor tem julgado” ou o “O Senhor julga” . Jeosafá era descendente direto dos reis Davi e Salomão. Ficou conhecido pela sua retidão de caráter, pelo seu fervor e pelo zelo em servir a Deus. Ordenou a destruição, em Judá, de todos os postes ídolos, erguidos para divindades estrangeiras, por judeus que haviam apostatado de sua fé. Um fato constante na história do Reino do Norte (Israel) e do Reino do Sul (Reino de Judá), foi o seguinte: quando os seus reis eram fiéis a Deus, os seus reinados se fortaleciam e prosperavam. Por outro lado, quando os reis se desviavam de sua fé monoteísta, e adotavam o politeísmo, adorando os deuses de outros povos, chamados de Baalins, os seus reinados terminavam em ruína. Tendo Jeosafá escolhido o caminho da fidelidade a Deus, o seu reino foi abençoado:
“E o Senhor era com Jeosafá; porque andou nos primeiros caminhos de Davi seu pai, e não buscou a Baalins. Antes buscou ao Deus de seu pai, andou nos seus mandamentos, e não segundo as obras de Israel. E o Senhor confirmou o reino na sua mão, e todo o Judá deu presentes a Jeosafá, o qual teve riquezas e glória em abundância”. (II Livro das Crônicas 17.3-5).
Uma das grandes realizações de Jeosafá foi a instituição de um amplo programa de educação religiosa, que levou o ensino da Torá, isto é, da Lei hebraica, a todas as vilas e cidades de Judá. Esse programa foi colocado em prática pelos melhores e mais competentes especialistas judeus da época, entre eles alguns príncipes e outros integrantes da nobreza. A massificação da educação religiosa do povo foi decisiva para a prosperidade do reino de Jeosafá, porque para ler e estudar a Torá os judeus precisavam ser alfabetizados. E isso era feito desde a mais tenra idade. Com um povo educado e culto, o aumento da riqueza e do bem estar material do Reino de Judá foi mera consequência. Também houve paz com reinos vizinhos.
“E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do Senhor; e foram a todas as cidades de Judá, ensinando entre o povo. E veio o temor do Senhor sobre todos os reinos das terras, que estavam ao redor de Judá, e não guerrearam contra Jeosafá. E alguns dentre os filisteus traziam presentes a Jeosafá, e prata como tributo; também os árabes lhe trouxeram gado miúdo; sete mil e setecentos carneiros, e sete mil e setecentos bodes. Cresceu, pois, Jeosafá grandemente em extremo e edificou fortalezas e cidades de provisões em Judá. E teve muitas obras nas cidades de Judá, e homens de guerra e valentes, em Jerusalém”. ( II Livro das Crônicas 17.9-13).
O rei Jeosafá também foi um hábil administrador. Conseguiu traçar um programa exitoso de desenvolvimento, fortalecendo a economia e realizando maciços investimentos na infraestrutura do seu reino, que enriqueceu sobremaneira. Também ampliou as parcerias comerciais com vários reinos da região. Equipou e modernizou seu exército, que era composto de quase um milhão e duzentos mil homens. Construiu várias fortalezas, guarnecendo as fronteiras com tropas militares.
“E pôs soldados em todas as cidades fortificadas de Judá, e estabeleceu guarnições na terra de Judá, como também nas cidades de Efraim, que Asa seu pai tinha tomado”. (II Livro das Crônicas 17.3).
Tudo transcorria muito bem no reino de Jeosafá. Havia prosperidade, segurança, tranquilidade, harmonia e paz. Mas uma grande tempestade, sem prévio aviso, se formou e ameaçou destruir tudo aquilo que foi conquistado. Uma poderosa aliança militar dos reinos vizinhos de Moabe, de Amom e do monte Seir; foi formada contra o Reino de Judá. Um exército imenso se reuniu para invadir e destruir o reino dos judeus.
“E sucedeu que, depois disto, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e com eles outros dos amonitas, vieram à peleja contra Jeosafá. Então vieram alguns que avisaram a Jeosafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi. Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o Senhor, e apregoou JEJUM (grifo meu) em todo o Judá. E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao Senhor; também de todas as cidades de Judá vieram para buscar ao Senhor”. (II Livro das Crônicas 20.1-3).
O exército de Moabe, de Amon e de Seir era muito mais numeroso que o exército de Judá. Humanamente falando, eram poucas as possibilidades de vitória para os judeus. Embora estes tivessem um grande efetivo militar, os adversários tinham um exército muito maior. Diante disto, a reação de Jeosafá foi a de convocar um jejum nacional, para unir o povo e obter o favor de Deus para vencer os inimigos. A resposta de Deus, diante do clamor, e do jejum, de Jeosafá, e do povo de Judá, foi a seguinte:
“Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco”. (II Livro das Crõnicas 20.17).
O resultado do jejum nacional convocado por Jeosafá, e de sua confiança em Deus, foi que os exércitos inimigos se desentenderam e lutaram entre si, se exterminando mutuamente! Não foi preciso que nenhum soldado do Reino de Judá desembainhasse sua espada ou lançasse sequer uma flecha contra os adversários!.
“Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores das montanhas de Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se. Nisso chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam para a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, e nenhum escapou”.(II Livro das Crônicas 20.23,24).
Assim como o Reino de Judá foi cercado por grandes exércitos adversários, o Brasil, após a eleição do Presidente Bolsonaro, viu se levantarem poderosos inimigos, que passaram a trabalhar freneticamente para sabotar o país e tentar derrubar o Presidente. Seguindo o exemplo do rei Jeosafá, Bolsonaro convocou um jejum nacional pela nação Os inimigos do Brasil não são amonitas e moabitas. Eles estão espalhados por diversos segmentos. Essas hostes inimigas estão concentradas, principalmente nos partidos de velha e da nova esquerda (isentões), no Centrão, governadores e prefeitos de oposição, na extrema imprensa militante, em parte do judiciário, nas universidades, no movimento sindical e na classe artística. Os adversários internos resolveram se aliar a inimigos externos do Presidente, como os comunistas que governam países como a China e também os globalistas. Ambos inimigos externos que querem uma Nova Ordem Mundial, com governo mundial único, com uma só moeda e uma só religião. A pandemia do COVID-19 está sendo usada para acelerar estes planos e para atacar sistematicamente o governo do Presidente Bolsonaro, de modo a tentar desestabilizá-lo. Como se vê, são muito numerosos os inimigos.
É nesse contexto que hoje, dia 05 de abril de 2020, não por acaso quando se comemora o início da chamada Semana Santa, Dia de Ramos, que lembra a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, se estabeleceu no Brasil este dia Nacional de Jejum. Um fato histórico. Pela primeira vez um Presidente do Brasil toma uma atitude deste tipo, reconhecendo, de forma humilde, sua dependência de Deus.
Que nossos jejuns e orações pela nossa nação, pelo nosso povo, pelo Presidente Bolsonaro e pelo seu governo, para que tenham vitória contra todos os seus inimigos, não se restrinjam apenas ao dia de hoje. Da mesma forma como Jeosafá e o Reino de Judá tiveram vitória contra seus adversários no passado, seguindo o exemplo deles, é possível que nós tenhamos vitória contra os inimigos do Brasil. E por que jejum? Porque é uma forma de mostrarmos nossa dependência e confiança em Deus. Porque nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que procede da boca de Deus (Mateus 4.4).
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra (II Livro das Crônicas 7.14)
Lívio Oliveira, para Vida Destra, 05/04/2.020.
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E será um governo mundial, poder político-religioso. Um amparando o outro.
“ Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:18
Caro Lívio, Permita-me… É positivamente significante o presidente convocar o povo para buscar a Deus em favor de nosso Brasil. Em relação ao jejum de Judá, foi uma decisão de Jeosafá e não de Deus. O texto não revela que o livramento provido por Deus tenha sido fruto do jejum. A propósito, o texto final citado pelo Amigo, 2Cor 7.14, é palavra do próprio Deus, a qual cita a humildade, a oração e a conversão dos pecados como condição para o livramento de Deus. O jejum que agrada a Deus é o jejum de pacados.
Grato pelas suas obervações Pastor Vandir! Que o Eterno lhe abençoe
Bolsonaro está mais para o rei Roboão, mais de 33 milhões de pessoas passando fome, mega inflação!! Ele só pensa em reeleição!! Que a mão do Senhor Jesus nos livre!!