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O vestido azul contra o progressismo

Após quatro anos de um governo que, mesmo com pandemia mundial e uma guerra, estava conseguindo fazer com que o Brasil deixasse para trás um histórico de burocracia, estagnação do crescimento, violência, vida boa para bandidos e, principalmente, o desinteresse dos brasileiros pela vida pública e política, voltamos ao retrocesso.

Não vou discutir aqui nem os motivos, nem os fatos que nos levaram, ou nos trouxeram, a essa nova (velha) situação, mas sim as consequências, e o que penso deveria ser o nosso foco — mesmo que a longo prazo — para fugirmos, de uma vez por todas, do que considero um dos maiores males da atualidade, a esquerda progressista.

Tirando o fato das corrupções praticadas no passado por esse governo que assumiu em janeiro deste ano, e o de seus integrantes serem ex-condenados e ex-processados por corrupção e lavagem de dinheiro — com exceção dos que fingem não ver — conhecemos as pautas defendidas pelo atual governo e sua base de apoio.

São pautas contrárias à família e contrárias aos ensinamentos judaico-cristãos.

Como suas pautas vêm sendo inseridas na sociedade há muitos anos via mídia — televisiva, música, cinema e propaganda de produtos que consumimos no dia a dia — parte da população acabou por aceitá-las como normais.

E, todas as vezes que fazemos concessões, elas nos levam a algo, ou a algum lugar, e estamos há muito tempo fazendo concessões ao que é imoral, antiético e ilegal, e tudo isso nos trouxe até aqui.

Está na hora de fazermos escolhas, de aprendermos a combater esse mal, pois como ele foi inserido ao longo de muitos anos, não será com imediatismo que o venceremos.

Pensando sobre isso, me lembrei de um conto popular — que até virou livro infantil, escrito pela Sandra Aymone — chamado “O Vestido Azul”!

A história é sobre uma menina muito pobre e estudiosa, que costumava ir à escola suja e com roupas rasgadas. Comovido com essa situação, seu professor junta dinheiro para comprar-lhe um vestido novo. Inspirados pela sensível melhora na aparência e nos cuidados pessoais da menina, os pais resolveram melhorar sua casinha, pintando-a, criando um jardim e limpando o pátio. Os vizinhos, vendo aquilo, resolveram também melhorar suas casinhas; logo, toda a rua e o bairro foram melhorando.

Essa história nos mostra que é sempre possível tornar a vida um pouco melhor por meio de ações individuais e coletivas. E é nesse ponto que devemos pautar nossa batalha contra o desvio moral e ético que tentam nos impor.

A verdade é que estamos lutando essa guerra de maneira errada.

Não existe um só Golias, eles são vários, então não podemos simplesmente pegar a funda e atirarmos uma pedra. Não se constrói uma obra sólida começando-a pelo telhado — não podemos, nem devemos ser imediatistas, ou perderemos sempre.

Precisamos começar por baixo, em nossas casas, ensinando aos nossos filhos e netos os verdadeiros valores judaico-cristãos. Só assim ― e se fizermos bem feito! ― venceremos.

 

 

Adilson Veiga para Vida Destra, 07 de março de 2023.
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Pai de família, conservador e cozinheiro nas horas vagas.