Os conflitos duraram 11 dias
CIDADE DE GAZA, Faixa de Gaza (AP) – Os palestinos se reuniram aos milhares na sexta-feira (21) depois que um cessar-fogo entrou em vigor na última guerra de Gaza, com muitos vendo isso como uma vitória cara, mas clara para o grupo militante islâmico Hamas. Israel prometeu responder com um “novo nível de força” a quaisquer novas hostilidades.
O conflito de 11 dias deixou mais de 200 mortos – a grande maioria palestinos – e trouxe devastação generalizada para a já empobrecida Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Mas as levas de foguetes que paralisaram grande parte de Israel foram vistas por muitos palestinos como uma resposta ousada aos abusos cometidos por israelenses em Jerusalém, o coração emocional do conflito.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou contra novos ataques, dizendo: “Se o Hamas pensa que vamos tolerar uma chuva de foguetes, está errado”. Ele prometeu responder com “um novo nível de força” contra a agressão em qualquer lugar de Israel.
O líder israelense, que tem enfrentado críticas de sua base por encerrar a ofensiva prematuramente, disse que Israel fez “coisas novas e ousadas, e isso sem ser arrastado para aventuras desnecessárias”. Ele acrescentou que as forças israelenses causaram “danos máximos ao Hamas com um mínimo de baixas em Israel”.
Os ataques israelenses mataram mais de 200 militantes, incluindo 25 comandantes seniores, e atingiram mais de 100 quilômetros (60 milhas) de túneis de militantes, disse Netanyahu.
A trégua enfrentou um teste inicial quando eclodiram confrontos entre os manifestantes palestinos e a polícia israelense, após as orações de sexta-feira no complexo da mesquita de Al-Aqsa, um local sagrado em Jerusalém, que é sagrado para judeus e muçulmanos. Não ficou claro o que desencadeou a violência.
*Esta notícia pode ser atualizada a qualquer momento.
*Fonte: Associated Press
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