Decidir em qual candidato a presidente votar é uma tarefa fácil para alguns, mas difícil para outros, principalmente para os mais jovens, visto que o período eleitoral traz consigo uma carga político-psicológica nas notícias propagadas pelos grandes veículos de mídia, que fazem as pessoas questionarem muitas vezes não o que elas próprias acreditam, mas sim o que os jornais escrevem. Afinal, nunca antes na história desse país – e até do mundo – ficou tão claro que os veículos jornalísticos têm lado, e não há nenhum problema nisso, muito pelo contrário, é honesto que pessoas que acreditam em determinadas pautas passem a militar por elas, seja lá de qual profissão sejam. Como dizia Gramsci: “ideologia pode ser definida como uma unidade de fé em determinada visão de mundo; uma teoria política torna-se ideologia quando ela conquista o coração das massas”.
Entretanto, o problema é quando um determinado jornalista assume ser neutro, mas defende apenas o lado de um candidato político, coisa que vemos à exaustão nos grandes veículos da imprensa. Assim sendo, este jornalista que vos escreve tem lado e não vai negá-lo: ele apoia e vai votar novamente no presidente Jair Bolsonaro e não vai tentar ludibriá-lo com a ladainha de que “o jornalismo é imparcial”, mantra dito na teoria, mas negado na prática. Por este motivo, nesse texto serão apresentados os motivos que me levarão a votar novamente em Bolsonaro e espero que, se eu não te convencer, pelo menos te leve a refletir sobre o momento político que estamos vivendo, no qual até censura à imprensa está rolando.
Para começar, as medidas econômicas que Bolsonaro tomou foram históricas: a lei da liberdade econômica (Lei nº 13.874) fez uma revolução na abertura de empresa, acabando com a burocracia de alvarás (uma autorização do Estado para a abertura de empresas) para as empresas de baixo risco, algo que favorecia bastante a corrupção, que era a regra nos governos petistas. Além disso, Bolsonaro também criou a BR do Mar, que desburocratizou o setor de cabotagem no Brasil, país que tem uma grande costa marítima; criou o marco ferroviário que, em 6 meses de aprovação, já havia atraído 240 bilhões de investimentos privados, isto é, sem o estado precisar gastar nada. Além dessas medidas, foi no governo Bolsonaro também que o Banco Central se tornou independente, o que dá mais autonomia para a instituição cuidar da política monetária, e os resultados já apareceram: pela primeira vez na história do mundo, a inflação brasileira é menor do que a dos Estados Unidos e do Reino Unido. Isso quer dizer que o dólar e a libra, moedas mais valiosas do mundo, se desvalorizaram mais do que o nosso real em 2022, graças à política econômica do presidente Jair Bolsonaro.
Porém, a inflação não é o único indicador econômico em queda: o desemprego é o menor desde março de 2016, chegando a 8,9%, mesmo em um ano após a pandemia mais severa da modernidade, que quebrou milhares de empresas em nome de uma teoria científica sem provas. Aliás, merece destaque a atuação do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia: foi um dos poucos líderes do Brasil e do mundo que não sucumbiu às pressões midiáticas de fechar o comércio de forma arbitrária e condenar as pessoas ao desemprego, ao ócio e à miséria, como ocorreu na cidade de São Paulo, cuja população de rua aumentou 31% em 2021 em relação a 2019. Inclusive, a história tratou de mostrar que o presidente Bolsonaro sempre esteve certo em não adotar o lockdown: pesquisadores da universidade John Hopkins fizeram um estudo e concluíram que esta medida reduziu as mortes em apenas 0,2%. Além disso, nos EUA, a Flórida, que não fez lockdown, teve menos mortes por 1 milhão de habitantes do que Nova Jersey, que fez lockdowns extremamente rígidos.
De qualquer forma, o fechamento dos comércios no Brasil foi uma realidade, o que levou à destruição de mais de 600 mil vagas de empregos, mas Bolsonaro cansou de avisar, em 2020, que as medidas arbitrárias do “fecha tudo” trariam consequências econômicas nefastas para o país; contudo, foi ignorado, sob o mantra “fica em casa, a economia a gente vê depois”. O “depois” chegou e trouxe consigo uma tragédia econômica, a qual o presidente conseguiu contornar com medidas como o Auxílio Brasil, o maior programa de transferência de renda que já existiu em nosso país. No caso, pessoas que não têm fonte de subsistência podem se cadastrar no programa e receber uma parcela de R$ 600,00. Além disso, caso a pessoa arrume um emprego que lhe pague pouco, ela não perde o valor do auxílio, que serve também como incentivo para o beneficiário não se acomodar diante do recebimento do valor, como ocorria na época do Lula (PT).
No mais, a alegação de que Bolsonaro teria demorado para comprar vacina também é falsa, pois, em junho de 2020, nosso país, graças a Bolsonaro, já era um dos países com mais doses de vacina reservadas no mundo, que foram dadas e distribuídas a quem quisesse. Além disso, foi neste mês, 6 meses antes da primeira dose ser aplicada, que Bolsonaro assinou o primeiro contrato para a compra de vacinas. Quando conhecemos a verdade, não podemos retroceder: um presidente que se recusasse ou atrasasse a compra de vacinas jamais teria seu país como um dos que mais tinham doses reservadas, tampouco assinaria um termo que previa a transferência de tecnologia, para a vacina de Oxford – que, segundo a BBC, tem um dos melhores custo x benefício – ser produzida aqui. Como disse o presidente, “combatemos o vírus e a crise econômica ao mesmo tempo”. Tudo isso sem frear as liberdades individuais.
Inclusive, por falar em liberdades individuais, Bolsonaro desde sempre foi acusado de ser uma pessoa autoritária, que instauraria um regime opressor no Brasil. O regime opressor de fato veio, contudo, pelas mãos daqueles que dizem defender a democracia, com a Suprema Corte e a Corte Eleitoral tomando medidas autoritárias, como prisão de deputados que têm imunidade parlamentar; abertura de inquéritos proibidos pela Constituição (inquérito dos “atos antidemocráticos” e das “fake news”) e, para piorar, censura à imprensa, algo que não ocorria desde o Regime Militar. No último caso, o Tribunal Superior Eleitoral censurou conteúdo da produtora Brasil Paralelo, sob o argumento de que “os fatos jornalísticos narrados são verdadeiros, MAS levam a uma falsa conclusão”. Ora, um argumento verdadeiro, segundo a lógica, só pode levar a uma conclusão verdadeira, não há meios de ele conduzir a uma conclusão falseada, pois, se o fizesse, o argumento seria falso. O fato é que estamos vivenciando um período de restrições das liberdades individuais e censura vindo do Judiciário, poder em que ninguém foi eleito, e de tamanho absurdo que até mesmo o New York Times, o veículo de esquerda mais “anti Trump” dos EUA, chegou a criticar em matéria recente.
No caso, o jornal disse que “no Brasil, Moraes é a pessoa que decide o que é verdade ou não”, contudo, a verdade não é fruto de uma consciência, mas sim algo externo. Como seres conscientes, podemos percebê-la, mas nunca criá-la ou falseá-la arbitrariamente, como está fazendo o TSE sob a gestão de Moraes. Tais precedentes trazem consequências terríveis para a liberdade de imprensa, que nem mesmo a pessoa mais atacada no Brasil, isto é, o presidente Jair Bolsonaro, tomou qualquer medida contra. Pelo contrário, Bolsonaro uma vez disse em tuíte que a imprensa “deve ser livre para se manifestar” e que não existe “meia liberdade, ou ela existe, ou não existe”. Até agora, o presidente agiu nas 4 linhas da Constituição, não se desviou nem um pouco, ao contrário dos ministros da Suprema Corte, que não perdem a oportunidade de exorbitarem seus poderes, com o aval de jornalistas de esquerda que hoje acham linda a perseguição contra o bolsonarismo, mas que amanhã podem ser vítimas de tal perseguição.
Portanto, todas essas ações de Bolsonaro – e as ações autoritárias do Judiciário – mostram que o presidente está no caminho certo, tanto que o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, elegeu a maior bancada de deputados em 24 anos, com incríveis 99 nomes eleitos na Câmara somente do PL e 14 nomes eleitos no Senado somente em 2022. Isso é quase o dobro de deputados eleitos em 2018 com o presidente, que aumentou sua votação também, de 49 para 51 milhões no primeiro turno, devendo crescer ainda mais no segundo e, se tudo der certo, vencer as eleições. O governo do presidente Jair Bolsonaro pode não ter sido perfeito, contudo, há, contra ele, um adversário que reiteradamente pede censura à imprensa no TSE, doou dinheiro para ditaduras quando foi presidente e prometeu regulamentar a imprensa, algo que cheira a censura, que, se já está acontecendo agora, durante a campanha de Lula, promete se intensificar a níveis ditatoriais se ele chegar ao poder.
Vinicius Mariano, para Vida Destra, 26/10/2022.
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