Respeito à liberdade de expressão pautou manifestação de PGR sobre pedido de prisão de Roberto Jefferson
Augusto Aras esclarece atuação institucional em caso que envolve ex-parlamentar
Nota pública da Procuradoria-Geral da República, a respeito da prisão preventiva de Roberto Jefferson, publicada em sua página oficial:
“A respeito de afirmações divulgadas em reportagens de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deixou de se manifestar sobre o pedido de prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson, o procurador-geral da República, Augusto Aras, esclarece:
– Ao contrário do que apontam essas matérias, houve, sim manifestação da PGR, no tempo oportuno, como ocorre em todos os procedimentos submetidos à unidade.
-Em respeito ao sigilo legal, não serão disponibilizados detalhes do parecer, que foi contrário à medida cautelar, a qual atinge pessoa sem prerrogativa de foro junto aos tribunais superiores. O entendimento da PGR é que a prisão representaria uma censura prévia à liberdade de expressão, o que é vedado pela Constituição Federal.
-A PGR não contribuirá para ampliar o clima de polarização que, atualmente, atinge o país, independentemente de onde partam e de quem gere os fatos ou narrativas que alimentam os conflitos.
– O trabalho do PGR e de todos os Subprocuradores-Gerais da República (SPGRs) que atuem a partir de delegação estabelecida na Lei Complementar 75/1993 – seguirá nos termos da Constituição Federal, das leis e da jurisprudência consolidada no STF, todos garantidos pela independência funcional.
-As diretrizes acima mencionadas serão observadas na análise dos procedimentos referentes a posicionamento do presidente da República sobre o funcionamento das urnas eletrônicas: haverá manifestação no tempo oportuno, no foro próprio e conforme a lei aplicável às eventuais condutas ilícitas sob apreciação do Ministério Público”.
*Fonte: Ministério Público Federal – Procuradoria-Geral da República
Em resumo, a PGR não serve de porra nenhuma para estancar as inconstitucionalidades e arbitrariedades dos ministros do STF.
Se assim age com um ex deputado imagino o que será quando começarem a prender vereadores, deputados, funcionários públicos e outros comuns que são contrários as inconstitucionalidades do STF.
Uma verdadeira vergonha.