Há muito tempo, desde pequeno, eu escuto os mais velhos – meus pais, tios, tias, avós, avôs, professores, diretores de colégio, padres, amigos – perguntarem “e, se fosse com você, o que faria?” É um jogo muito sábio, muito esclarecedor, pois a pessoa se coloca no lugar de outra, principalmente daqueles que estão sendo injustiçados, e passa a refletir bem melhor sobre qualquer situação, sobre que decisão tomar, sobre como se deve comportar. Mas, para o aprendizado se concretizar, o jogador há de ser sincero!
Então, meus caros amigos, eu convido vocês e aqueles outros (famosos ou não) que parecem não precisar pensar no próximo, muito menos na coletividade, a jogar, por instantes, esse jogo benfeitor. Portanto, vou lançar alguns questionamentos e, sem precisar ao menos falar a resposta, apenas pensem! Vamos lá?
E, se fosse com você, presidente de um país, quando vários grupos extremamente poderosos o impedissem de governar, de melhorar a situação de seu povo, mesmo com o aval da imensa maioria deste, levando-se em consideração nesses impedimentos até mesmo atentado à sua vida, o que faria?
E, se fosse com você, ocupante de um cargo de relevada importância no serviço público, quando um ocupante de cargo de outro Poder invadisse as suas atribuições, de forma ilegal, imoral e imprópria, o que faria?
E, se fosse com você, ocupante de um cargo público ou não, quando fosse vítima de ilegalidade gritante de um ministro de um tribunal (este que, por sua própria natureza, tem o dever de zelar pelas leis) que desrespeitou uma lei ou a Constituição Federal vigente, para atacá-lo politicamente, o que faria?
E, se fosse com você, cidadão que trabalha, paga impostos (estes que sustentam toda a máquina pública) e não se cala diante do que considera absurdo e contrário aos princípios da sensatez, quando fosse surpreendido pela Polícia Federal em uma operação de busca e apreensão, como se tivesse cometido um crime, mas sem nenhuma prova desse cometimento, o que faria?
E, se fosse com você, um presidente eleito democraticamente, quando estivesse, dia e noite, a ponto de ser destituído de seu cargo, contra a vontade popular, contra todos os princípios que regem as leis, a moral e os bons costumes, o que faria?
E, se fosse com você, um presidente que não maculou o seu posto com roubos, falcatruas, corrupção, mas que recebesse todos os dias, várias vezes ao dia, uma avalanche de notícias mesquinhas, mentirosas, ofensivas contra si, seus parentes e amigos, o que faria?
E, se fosse com você, presidente da República que conscientemente se preocupa com seu povo, principalmente, com os estão do lado mais frágil dessa guerra municiada pelos perdedores nas urnas, quando tivesse os pés e as mãos atadas, de forma insensata e irresponsável por outro Poder, para impedi-lo de ajudar esse mesmo povo, o que faria?
E, se fosse com você, ocupante de cargo público que não concorda com as falcatruas e ilegalidades de seus colegas de trabalho, quando fosse alvo dessas atrocidades perpetradas pelos que deveriam ser os representantes da Justiça, mas que tão somente a destroem perante o seu povo e o mundo, o que faria?
E, se fosse com você, cidadão de um país onde tudo isso e muito mais está acontecendo, quando visse, dia após dia, o sonho de viver e criar seus filhos em um ambiente de paz, honestidade e prosperidade se esvaindo, caindo em um buraco negro, o que faria?
Gogol, para Vida Destra, 31/5/2020.
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Como sempre, brilhante e reflexivo, caro amigo! Parabéns.
Os “antigos” são sábios, como eu ouvia quando criança.
É fácil criticar e querer por fogo em tudo, quando a responsabilidade não é sua.
“Coloque-se no lugar do outro” é um exercício que deveria ser constante.
Os conservadores são heróis; são mártires, pois tentam reformar a “casa” (as situações) sem destruí-la e sem matar os seus “moradores”.
É por isso que apoio este governo conservador até o último segundo de mandato.
Não darei curso à revolta motivada por esquerdistas, isentões e nem por direitistas enfezadinhos (idiotas úteis). É a paciência que nos conduzirá a vitória.
Faço das suas, as minhas palavras.
Comentário perfeito, meu amigo! Eu também não abro mão de apoiar e defender este governo, até o fim, pois é o único com quem me identifico. Sem ele temos um bando de cretinos da pior estirpe. E aí a única saída será sair do Brasil. Mas para onde? Eu já estou muito velho pra isso. Um grande abraço!
Uma bela reflexão. Eu, com certeza, em todas essas situações agiria por impulso. Mas Deus em sua infinita sabedoria e misericórdia, colocou no mais alto cargo deste País um homem preparado. Dou-Te graças, meu Senhor!
Exatamente, Marliane, até o momento, o presidente demonstrou que, apesar da deturpação de sua imagem, ele busca as melhores soluções, mesmo em questões extremamente complexas, como esta em que estamos agora. Um grande abraço!
Só tem uma coisa a ser feita: romper também com a Lei e usar a força para me defender.
É, Luiz, a nossa indignação nos leva para esse caminho. Temos que continuar observando para ver quais caminhos tomar. Como disse a um amigo hoje, a turma de cá é bem mais inteligente que a turma de lá, acharemos soluções para todos esses ataques desonestos e ilegais. Um grande abraço!
Empatia zero, espírito cristão zero e comportamento massa de manobra estava carregando mas foi pausado acho que o arquivo foi danificado pelo espírito patriota que apareceu na figura do PR Jair Messias Bolsonaro. Revoluções não aconteceram da noite para o dia então creio que estamos numa encruzilhada onde teremos que decidir. Muitos estão imbuídos voltando as nossas raízes, resgatado valores e princípios que outrora arrebatou nossos antepassados.
Vamos adiante confiantes, com fé e acreditando num país livre dessa hipocrisia do fisiologismo que hoje infesta a política nacional e boa parte das instituições públicas. Temos poucos guerreiros mas temos os que ousaram romper com o status quo e estão sofrendo. Força nação brasileira que acredita que sonha com um pais melhor.
Seu comentário é simplesmente fantástico! E é por ver que nós temos as mentes mais capacitadas do nosso lado que confio na vitória dos justos. A turma do mal se acostumou com poder, dinheiro fácil, usurpado do povo por meio de impostos caríssimos. Agora que o dinheiro do contribuinte está voltando ao seu verdadeiro dono, por meio de infraestrutura, ajuda a quem mais precisa, água para o povo nordestino e tantos outros benefícios, os abutres esperneiam, pois se acostumaram a ter todo esse dinheiro para si. Não será fácil, nem rápido, mas acontecerá, seremos uma nação vencedora.
Num jogo proposto por Gogol, se fosse você, o que faria, realmente que responderia com base na experiência vivida. Fato inusitado que não há. Penso que bolsonarianos raiz conclamariam os militares, que não nos acudiram. Então, só resta Brasil mostraR a sua cara para não ser escravizado.
Sim, amigo, estaremos até o fim defendo nossa liberdade, nosso povo, nosso Brasil. E é essa garra que os maléficos não suportam. Sinto muito, o povo não vai desaprender o que já sabe agora. Não há como voltar. Não há como essa turma egoísta escravizar o povo brasileiro novamente e nos ganhar com esmolas.
A resposta é difícil e complexa e está entre o que é permitido e o que é possível. O que sei é que, qualquer que seja a decisão do Presidente, ele terá meu apoio. Foi nele que depositei meu voto.
Perfeito, Márcia! As decisões não são fáceis, nem garantidas. Mesmo na nossa própria vida, nem sempre fazemos as melhores escolhas. Eu já me coloquei no lugar do presidente Bolsonaro, várias vezes, e pensei: poxa, eu teria perdido a minha cabeça, teria colocado o País em maus lençóis. Ainda bem que ele soube agir diferentemente do que eu estava pensado que seria o melhor.
Como sempre meu amigo Gogol não produz apenas artigos, mas sim obras de arte. Estou apoiando ao nosso Governo Bolsonaro e as nossas forças do bem em uma ruptura de forças, se for necessário.