Por Lucas Barboza @BarbozaLucaas
Aída dos Santos Menezes nasceu no Rio de Janeiro/RJ no dia 01 de março de 1937, é uma atleta brasileira especialista no salto em altura.
Filha caçula entre seis irmãos, nascida prematura, filha de um pedreiro e uma lavadeira. Cresceu e vive com sua família no Morro de Arroz, favela de Niterói. Durante o primário, trabalhava como empregada domestica e estudava com fome. Descoberta pelo Fluminense, após ganhar seu primeiro titulo ganhou uma surra do pai, dizendo que “Medalha não enche barriga”. Quando começou a frequentar o Vasco, ela deixava de ir aos treinos para comprar comida com o dinheiro da passagem.
Para cursar faculdade, ia às aulas de manhã, trabalhava à tarde e treinava à noite. Formou-se em geografia, educação física e pedagogia. De 1975 a 1987, foi professora de educação física na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Participando de duas edições de jogos olímpicos, em Tóquio (1964) ficou com o quarto lugar no salto em altura. Naquela edição ela foi a única mulher da delegação brasileira, e a única do atletismo. Para Aída, nenhuma estrutura foi fornecida, viajando sem o técnico e sem material para a competição, não possuía roupa para a Cerimonia de Abertura, usou uniforme adaptado para outra competição. Mesmo com esses empecilhos, ela se tornou a primeira mulher brasileira a disputar uma final olímpica.
Nos jogos da Cidade do México, em 1968, Aída ficou em vigésimo lugar no pentatlo.
É mãe da jogadora de voleibol Valeska Menezes, e tem um instituto para promover a inclusão social por meio do atletismo e do voleibol. Em 2006, Aída dos Santos recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva no Prêmio Brasil Olímpico, e em 2009 foi agraciada com o Diploma Mundial Mulher e Esporte, uma premiação especial do Comitê Olímpico Internacional.
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