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Home Política

SOMOS VIRALATAS?

Reginaldo Belo de Brito by Reginaldo Belo de Brito
8 de dezembro de 2019
in Política, Sociedade
2
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1

Cresci influenciado pela “síndrome de vira-latas”, como dizia Nelson Rodrigues, e achando que talvez fôssemos inferiores aos argentinos, que seriam mais cultos e politizados; também aos uruguaios, que seriam mais evoluídos, como ares mais europeus; também aos chilenos, mais economicamente estáveis.

Comparar as dificuldades do Brasil as de um país como o Uruguai, que tem a população total menor do que a da zona leste da cidade de São Paulo, para ficar só nisso, já seria uma covardia.

Os “cultos e politizados” argentinos não têm sabido escolher seus políticos há décadas e aqui estou fazendo avaliação empírica, olhando para o país que já foi o mais desenvolvido da América do Sul e percorre um caminho descendente já de há muito tempo.

Chegamos ao Chile, não literalmente, claro.

Um país também pequeno, com população menor que a da grande São Paulo e que, achavam alguns, trilhava os caminhos da prosperidade e estabilidade.

As manifestações chilenas eclodiram de forma inesperada, insufladas e orquestradas desde antes do próprio início.

De qualquer forma, a insatisfação popular, combustível represado e de alta octanagem, deu visibilidade e deu corpo; cortaram os arreios de comando, pularam as cercas e ficaram, soltos, aparentemente sem controle, ou sob controle próprio. A situação ainda carece de solução.

Nós aqui, no nosso Brasil “menos evoluído, menos culto e menos politizado”, convivemos com violência sem precedentes; com milhares de pessoas morando em condições sub-humanas; e outras nem isso, estão pelas ruas mesmo; com massas de pessoas que, carimbadas como se fossem de raça inferior, a mãe de todas as ignorâncias desse mentiroso mito da raça, sem acesso ainda ao espaço que lhes cabe em nossa sociedade; um país cujo território ainda não está todo ocupado, nem pelos donos originários da terra e nem por nós, invasores primeiros que somos; estamos nos últimos lugares em saneamento básico, em sistema educacional e, mais recentemente, com uma terrível falta de respeito pelas opiniões alheias.

Temos todas essas dificuldades, e temos sobrevivido.

Uma das coisas das quais me orgulho é com o tipo de manifestações que a grande maioria da população brasileira vem fazendo nestes últimos seis anos.

Exemplares! Pacíficas e ordeiras, sem quebrar e nem estragar nada; sem pular catracas de metrô ou coisas do tipo; esperançosas; nos domingos, sem atrapalhar as atividades da população; com recursos dos próprios manifestantes; compostas por famílias etc.
Mas há algo que pode fazer com que a balança venha a pender para o lado da violência. A mim parece que o limite da aceitação dos privilegiados do pais está muito próximo.

O sistema de “Castas” não é exclusividade dos indianos, temos por aqui três castas de privilegiados:
1- A dos políticos, todos eles, sem exceção;
2- De uma parte dos funcionários públicos, a maioria nos altos escalões do judiciário e do ministério público;
3- A terceira composta pelos amigos da corte, para quem a urgência sempre aparece, os prazos podem ser subvertidos, as decisões podem ser revistas sem que motivos novos apareçam. Parece que no Brasil existe um novo tipo de judiciário que se parece com uma “justiça a la carte”.

Essa justiça tem ajudado a transformar o quadrado em redondo, na tentativa de inverter os polos e transformar bandidos em perseguidos, ao tempo em que ajudam na tentativa de desconstrução de personalidades corretas e corajosas, notadamente no Ministério Público e no próprio Judiciário.

Senhores, atenção!

Vocês (posso ser advertido pelo uso desse pronome) já passaram dos limites há muito tempo.

A insatisfação popular tem mostrado a cara aqui e acolá, e está represada. E não, não é uníssona com a do Chile, aliás, é contrária.

Se eclodir será pior do que no Chile; a matemática diria que 11 vezes pior, se tomarmos por base a diferença populacional.

Cuidado! Estão fumando charutos sentados em barril de pólvora.

Basta!

Reginaldo Brito, para Vida Destra, 07/12/19.

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Reginaldo Belo de Brito
Administrador, financeiro, professor de cursos preparatórios para concursos públicos, pós-graduação em Docência no Ensino Superior, escritor romancista, cronista e articulista.
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Mota JUnior
Mota JUnior
5 anos atrás

Parabéns pela excelente analise. Ela encerra dúvidas sobre esta sofisma da síndrome do “vira-latas”

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Haydee
Haydee
5 anos atrás

Parabéns!
Excelente explanação da nossa ATUALIZAÇÃO política do país!???

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