Um Flamenguista até Morrer! 83: A saga flamenguista é roteiro de novela ou filme de categoria (B) em Hollywood!
Por Felipe Silva
Twitter: @felipe4710
A saga flamenguista é roteiro de novela ou filme de categoria (B) em Hollywood!
Irei fazer uma compilação em ordem cronológica dos últimos acontecimentos no Clube de Regatas Flamengo (o Urubu), que está tentando a todo custo achar um ninho onde possa repousar ou “pousar”.
O problema está justamente em quem deve organizar, administrar e fazer a gestão no Ninho do Urubu, preparar sua estrutura de ninho e da instituição com primazia, e do seu valor intangível que são “os filhotes”, as pessoas, os profissionais e sua torcida, seu “bando” que não é uma torcida, mas sim uma nação patriota e fiel ao “bando”.
O amadorismo incompetente do departamento de futebol do Flamengo é conhecido. As situações mais recentes são: a demissão do técnico campeão da Copa do Brasil e da Libertadores e a caótica preparação para a disputa do título mais importante da temporada: o Mundial Interclubes. E sabemos bem o final dessa história…
E como se isso não bastasse, após várias perdas de títulos no início da temporada, houve também a perda da identidade de um time comandado por um técnico de PlayStation, conforme já descrito em outras resenhas anteriores. Ficamos à deriva como um barco sem rumo ou um urubu sem bando.
E para salvar a pele do treinador de PlayStation, a diretoria e seu departamento de futebol, precisávamos ganhar o Campeonato Carioca. Mas o que vimos foi um show do adversário sobre nós no último jogo da final.
No primeiro jogo da final ainda tivemos um sopro de esperança, não por causa do coletivo da equipe ou das “grandes estratégias” do nosso treinador de PlayStation, mas sim, por causa da qualidade individual dos jogadores que às vezes ainda sobressaia.
E foi assim que no jogo de ida vencemos a partida por 2X0, com gols de Ayrton Lucas e Pedro. Mas nós torcedores, pelo menos os que viram o jogo sem paixão e somente com um olhar técnico e crítico, o que vimos é que o time das Laranjeiras havia jogado melhor o primeiro tempo e no segundo tempo, quando levou o primeiro gol do Mengão, estava melhor na partida.
Pelo menos o Flamengo conseguiu adiar a decisão para o jogo de volta e tinha a vantagem de perder até um gol de diferença, ou dois, o que levaria o jogo para os pênaltis. Mas antes da derradeira partida pela final do Campeonato Carioca, ainda tínhamos mais um compromisso e este era o grande campeonato do ano para o Mengão: a Libertadores da América. E começamos com o pé esquerdo, perdendo para o estreante na competição, o time equatoriano Aucas, de virada, por 2×1.
E vimos o Mengão sucumbir diante de um time bem inferior, diferente do estrelado e valorizado Flamengo. O time equatoriano teve muita humildade e entrega de seus jogadores em campo, e por isso foram felizes ao vencer o atual campeão da América. Ao rubro-negro faltou humildade da diretoria e do seu treinador, e força de vontade de seus jogadores, que também tiveram culpa na derrota da equipe na estreia na Libertadores.
Na volta para o RJ, teríamos pela frente o time do Fluminense no jogo de volta da final do Cariocão. E sabemos como terminou o confronto, com mais um vexame e a perda do título para o Tricolor das Laranjeiras. Foi um jogo totalmente esdrúxulo, a equipe do Flamengo não entrou em campo e pior foi o seu técnico de PlayStation à beira de campo, um homem apagado, sem sal e totalmente fora de sintonia com os jogadores e toda a equipe.
E após a perda do título do Carioca, seu quinto se contarmos com a Taça Guanabara,que dá vantagem ao campeão nas finais do Carioca. Não podia ser diferente e o técnico de PlayStation foi demitido e a diretoria, e o departamento de futebol do Clube de Regatas Flamengo, assinaram seu atestado de incompetência.
Mas como o calendário brasileiro é dinâmico e com jogo em cima de jogo, o Mengão não teve tempo para chorar suas pitangas e nem pelo leite derramado após duas derrotas acachapantes, já sem o comando técnico do português “VP”.
Estreou na Copa do Brasil onde também é o atual campeão e novamente, como um déjà vu, sofremos mais uma derrota e fomos um time irreconhecível e sem prumo. Fomos engolidos pelo time da (série D) do Campeonato Brasileiro. O time do Paraná venceu a partida de ida por 2×0 e agora o Mengão precisa vencer em casa, no Maracanã, por uma diferença de três gols para continuar na competição nacional mais democrática, ou um resultado de dois gols de diferença para levar para as penalidades.
O time foi comandado à beira de campo pelo técnico interino do Sub-20 do Mengão, enquanto a diretoria desistia da contratação de Jorge Jesus, que mais uma vez ficou no jogo do puxa e empurra com a diretoria do Mengão. Porque pra mim se ele quisesse vir treinar mais uma vez o time do Flamengo teria falado sim à diretoria, ela teria pago a multa rescisória ao clube turco, feito a vontade do torcedor rubro-negro, que ficaria muito feliz, pois de cada 10 flamenguistas, creio que 8 queriam a volta de JJ.
Mas não foi possível e a diretoria fechou com Sampaoli, que é outro treinador que sempre deixou claro que gostaria de treinar o Flamengo, desde o ano de 2020. O que não houve foi o momento oportuno, o que acabou acontecendo agora após a demissão de Vitor Pereira e a recusa de Jorge Jesus.
O treinador chegou e aparentemente trouxe sorte ao Mengão, que logo na estreia do time no BR-23, venceu o Coritiba por 3×0, ainda que o novo comandante argentino tenha apenas assistido a partida dos camarotes do Maracanã.
E logo na sua estreia no comando do time rubro-negro contra o Nublense, outro time estreante na competição, pelo segundo jogo da Libertadores, o time do Mengão venceu por 2×0 e iniciou, quem sabe, uma reação nas competições sobre o comando do técnico Sampaoli, volta a ter um rumo e um destino.
Onde irá dar este destino, dependerá agora dos jogadores terem forças e compreensão do novo trabalho para que junto com o treinador argentino superem as tempestades em alto mar e voltem a navegar em águas tranquilas.
E quem sabe no final da viagem possam aportar em um porto seguro e voltar para os braços da sua torcida com grandes tesouros em mãos. Isto claro se os diretores e gestores do Clube de Regatas Flamengo não atrapalharem e não colocarem suas ambições pessoais acima da instituição flamenguista.
Porque até aqui o que temos visto é o diretor de futebol esquecer de suas funções e responsabilidades dentro do clube e achar que está na Câmara de Vereadores da cidade do RJ, fazendo politica, ao invés de fazer a gestão profissional de um clube de futebol que teve um orçamento e um faturamento acima de 1 bilhão de reais no ano passado.
E nós flamenguistas até morrer vamos continuar torcendo para o mais querido do Brasil!
*Felipe Silva é um brasileiro apaixonado por futebol e que ama o Flamengo!
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