Liderança: Substantivo feminino; 1.Algo ou alguém que está ou vem ocupando o primeiro lugar em: empresa se mantém na liderança do mercado; o time está na liderança do campeonato 2. Ofício, lugar ocupado ou natureza de líder: o presidente está na liderança do país 3.Autoridade; tendência para chefiar ou para demonstrar autoridade: liderança política 4.[Por Extensão] Alguém ou grupo de indivíduos que exerce algum tipo de chefia: as lideranças comerciais do município.
Este é um tema bastante delicado para ser tratado no Brasil atual. Mas não deveria ser assim. Hoje, quando se fala em liderança, a primeira figura que nos vem à mente é a pessoa do presidente Jair Bolsonaro. Não há dúvidas que o presidente é um grande líder, que tem feito tudo ao seu alcance para realizar o seu trabalho com excelência. Mas reduzir a liderança à figura de apenas um homem, é algo errado, e até perigoso, quando analisamos sob a ótica política, para o futuro do país.
Carecemos de líderes políticos de direita. A casta política atual é formada em sua maioria por pessoas mal intencionadas, que só enxergam o serviço público como uma fonte para a obtenção de benefícios e privilégios. Na verdade, é o contrario! Aquele que quer ingressar no serviço público deve ter um espírito disposto a servir à sociedade. O mesmo se espera dos líderes políticos.
Ao contrário do que muitos pensam, o surgimento de lideranças políticas de direita não ameaçaria o presidente Bolsonaro. Uma verdadeira liderança de direita tampouco provocaria um racha ou uma divisão na direita brasileira. Até porque, a direita já se encontra dividida! Temos bolsonaristas, olavistas, lavajatistas, entre outros grupos. O que estes grupos tem em comum? A maioria está reunida em torno de figuras públicas, como o próprio presidente Bolsonaro, ou o filósofo Olavo de Carvalho. O que estas pessoas deveriam ter em comum? A defesa de valores, e não de pessoas!
Precisamos de líderes de direita, que conduzam as pessoas na luta pela defesa dos nossos valores, cada dia mais ameaçados pela esquerda e pelo globalismo. E para que entendam que tais lideranças são necessárias, basta ver as dificuldades enfrentadas pelo presidente Bolsonaro, que está de mãos atadas, justamente por estar trabalhando sozinho, sem o auxílio de lideranças de direita.
Já que o presidente vem do meio militar, vou usar um exemplo nessa área para facilitar o entendimento do que quero transmitir. Não há em nenhum lugar do mundo um exército formado apenas por um único general e milhares de soldados. Em todo exército, existe uma estrutura hierárquica, que foi desenvolvida ao longo dos séculos, com os objetivos de facilitar a transmissão da estratégia a ser adotada em combate, através de uma melhor comunicação entre líderes e liderados, e tornar o trabalho mais eficiente, com a divisão das tarefas entre grupos especializados.
Assim, um exército geralmente é formado por soldados, liderados por cabos, sargentos, tenentes, capitães, majores, coronéis e generais. Tal hierarquia é necessária não apenas pelos motivos que já citei acima, mas também por um motivo óbvio: os líderes no topo da hierarquia não podem estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Da mesma maneira, o presidente Bolsonaro, por mais esforçado que seja, não pode estar presente em cada prefeitura, câmara municipal, assembleia legislativa ou palácio de governo Brasil afora. Também não pode estar na Câmara dos Deputados e no Senado, ao mesmo tempo. O presidente não pode fazer tudo sozinho. É necessária uma rede de lideranças que o apoie.
É por isso que afirmo de forma categórica que sim, precisamos de novas lideranças de direita. E não, verdadeiros líderes de direita, que se levantem para defender os nossos valores, não são ameaça ao presidente, ao contrário, servirão para apoia-lo e auxilia-lo na condução das políticas do governo.
Líderes locais podem ser muito úteis para disseminar a verdade e esclarecer as pessoas, que hoje estão à mercê da grande mídia, que só manipula e engana os mais humildes. A mobilização da sociedade local, nas cidades e vilas, será muito útil no fortalecimento da direita brasileira. Uma rede de lideranças locais ajudaria o governo a resolver o seu grave problema de comunicação com a sociedade.
Se ainda há dúvidas quanto à necessidade do surgimento de lideranças locais, imagine e responda o seguinte: o Brasil estaria na situação que está hoje, se tivéssemos mais vereadores, prefeitos, deputados estaduais, governadores, deputados federais e senadores de direita? Estaríamos enfrentando tantas medidas descabidas, autoritárias e sem nenhum embasamento lógico, como enfrentamos hoje?
Não devemos temer o surgimento de lideranças, pelo simples fato que tais líderes só ocuparão de fato cargos e posições de liderança se nós os colocarmos lá! Não chegarão lá sem o nosso apoio. Por isso é necessário que amadureçamos, no campo político, para que possamos fazer escolhas sábias.
Também é necessário que caia por terra o tabu de que política não presta, que na política só tem ladrão. Em primeiro lugar, a política é necessária para a vida em sociedade. Ela permeia a nossa vida e está presente em nosso cotidiano, desde o nosso ambiente de trabalho, até as reuniões de condomínio, só para citar alguns exemplos. Em segundo lugar, é cômodo afirmar que na política só tem gente que não presta e nos esquecer que fomos nós que colocamos estas pessoas lá. Somos os responsáveis pela qualidade da política atual. Claro que fomos enganados em muitos casos, mas que isso sirva de lição para aprendermos a escolher melhor, e não como motivo para nos afastarmos da política e deixa-la de vez nas mãos daqueles que realmente não prestam.
As pessoas de bem precisam se levantar, deixar de ser meras espectadoras da vida política e passar a ser as protagonistas. As pessoas de bem da direita precisam sair do comodismo e ocupar espaços em todas as áreas da nossa sociedade. As pessoas de bem da direita precisam parar de depositar sua responsabilidade nos outros e se dispor a fazer elas mesmas aquilo que é necessário para o nosso país.
É óbvio que devemos combater todo e qualquer oportunista que surja tentando nos enganar, como fizeram no passado. As lições precisam ser aprendidas, para nosso amadurecimento cívico.
Portanto amigos, não temam as novas lideranças de direita. Incentivem-nas! Apoiem aqueles que se dispuserem, de forme verdadeira, a lutar pelos anseios e valores da nossa sociedade. Precisamos destas pessoas! Nossas cidades precisam destas pessoas! Nossos estados precisam destas pessoas! O presidente precisa destas pessoas! O futuro do país precisa destas pessoas! E eu e você podemos ser estas pessoas! Pense nisso!
Sander Souza (ConexãoJapão), para Vida Destra, 19/03/2021.
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Crédito da Imagem: Luiz Augusto @LuizJacoby
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Isso mesmo, todos devemos nos apresentar de alguma maneira, com coragem porque a esquerda nos quer a todos mortos para ficarem rindo dela.
Neste excelente artigo de @Srsjoejp em que nos convida a entender o tema Liderança, nitidamente de Direita, só questiono quando o aspecto é político, fazendo com que tal pessoa não seja bem afinada à Direita, como no caso do Lider do Governo na Câmara, Ricardo Barros e Líder do Governo no Senado, Eduardo Gomes.