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Cristofobia: Uma reação previsível de grupos covardes!

Negar a existência do fenômeno “Cristofobia” é negar fatos claros e reais, que ocorrem em todos os continentes. O Cristianismo rompe com modelos de cosmovisão que reivindicam o homem ou a natureza no centro dos processos. Quando confrontadas ao modelo cristão, essas cosmovisões são, literalmente, postas em dúvida, dadas as circunstâncias que rebaixam o homem à condição, por exemplo, de pecador dependente de Deus e a natureza como criação subordinada à vontade d’Ele.

Países onde o comunismo é dominante são os campeões em perseguições a cristãos. É notório que este sistema político se opõe ao cristianismo por razões conhecidas. Falo da revolução cultural, de Antônio Gramsci, que, entre outras coisas, se opõe á moralidade e a ética judaico-cristã.

Apesar de sabermos que os fatores acima sustentam a oposição do comunismo ao cristianismo, pretendo assumir um outro ponto de vista para analisarmos as razões que julgo terem relevância na produção da cristofobia. Para isso, vamos observar o comportamento dos mais variados líderes de revoluções socialistas mundo afora. Percebe-se que eram extremamente egocêntricos, com inclinação ao culto a personalidade e dificilmente fazem substitutos. Talvez tenham até a certeza de que são insubstituíveis. Veja, de Lênin a Lula, como foi difícil formar um substituto, dada a convicção de seu senso de quase “perfeição”.

Assim, fatalmente a influência de Cristo entre os seus é quase uma afronta a quem se acha um semideus. Muitos dos objetivos de Karl Marx, Gramsci, Lênin, Mao Tse Tung e outros foram frustrados porque tanto a ética e a moral cristãs, mesmo estando sujeitas a muitas distorções, foram obstáculos que impediram a desconstrução cultural, moral e ética pretendidas por todos eles. Assim, não é de se estranhar que comunistas odeiem tanto o cristianismo. Ele é o mais forte oponente na guerra cultural, pois estabelece uma cosmovisão naturalmente opositora ao que se chama de revolução.

Eguinaldo Hélio Souza, em artigo publicado em https://portalconservador.com/por-que-o-marxismo-odeia-o-cristianismo/ ressalta que o comunismo oferece “no lugar do teísmo o ateísmo, no lugar da providência divina o materialismo dialético. Ao invés de um ser criado à imagem e semelhança de Deus, um primata evoluído, cuja essência é o trabalho, o homo economicus. O pecado é a propriedade privada, o efeito do pecado, simplesmente a opressão social. O instrumento coletivo para aplicar a redenção não é a igreja, mas o proletariado, que através da ditadura de um Estado ‘redentor’ conduziria o mundo a uma sociedade sem classes. E o resultado seria não os novos céus e a nova Terra criados por Deus, mas o mundo comunista futuro, onde o Estado desaparecerá, as injustiças desaparecerão  e todo conflito se transformará em harmonia. Esta é a fé marxista, um evangelho que não admite rival, pois como dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, duas crenças igualmente salvadoras não podem ocupar o mesmo mundo, segundo o marxismo real.” (Grifo meu)

No sistema intelectualmente desonesto do socialismo, não cabe interpretação para os fenômenos a partir de uma ótica divina. Não há possibilidade de divisão de mérito entre um criador, Deus, e um reorganizador, o Estado socialista.

A oposição ao cristianismo é uma prática que se assemelha à censura. É um instrumento usado para calar opositores e suprimir a liberdade. As práticas de Lênin, Stalin, Mao Tse Tung, Ho Chi Minh, Che Guevara, Fidel Castro, Lula, Xi Jinping, Kim Jong-un e outros demonstram que não há limites para a maldade em nome de uma ideologia. Lênin já dizia: “A guerra contra quaisquer cristãos é para nós lei inabalável. Não cremos em postulados eternos de moral, e haveremos de desmascarar o embuste”.

Então, como o cristianismo deve se comportar diante de tudo isso? O próprio Cristo alertou, conforme registrado no evangelho de João 16:33: “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo!”. Isso já é um alerta de que aqueles que praticam os ensinamentos de Jesus serão alvos de aflições, muitas delas relacionadas com perseguição, que não tentarão somente calar a voz de cristãos, mas atentar contra suas vidas.

Ainda encontramos no evangelho de Mateus 21:25: “Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por causa de mim, achá-la-á”. O que parece tão complexo se torna simples. Jesus alertou dos perigos que o mundo, naturalmente corrompido, oferece aos seus seguidores. Resta ao povo cristão compreender qual é o seu papel na história. É necessário que os seguidores de Cristo compreendam que o silêncio dos homens maus é um terrível sinal de que os cristãos estão amedrontados e se escondendo dentro de igrejas, quando deveriam estar nas ruas, de forma pacífica, combatendo ideologias macabras que pregam imoralidade e libertinagem para nossas crianças nas escolas e aos nossos jovens nas universidades. É preciso coragem para entender que morrer pela pátria, se preciso for, não se resume tão somente ao tombamento de um guerreiro no campo de batalha. A batalha se dá em meio aos acontecimentos diários. Enquanto os cristãos permitirem que seus filhos sejam manipulados por esses calhordas, não há que se falar na verdadeira oposição do cristianismo ao comunismo.

Enquanto isso, seguem os endinheirados, burgueses que se auto intitulam progressistas, com contas bancárias abundantes, com o discursinho barato e fajuto que luta contra o fascismo, contra as milícias e a favor dos direitos humanos. Usarei aqui um adjetivo muito usado por Guilherme Fiuza ao se referir a esses cretinos: “São uns fofos”, que não sabem o preço de um quilo de arroz, não fazem contas quando saem às compras, mas pagam de revolucionários. Estes são os que introduzem crucifixos em cavidades do corpo e fazem esquetes teatrais ridículas satirizando a pessoa de Jesus.

 

 

Davidson Oliveira, para Vida Destra, 08/12/2021.
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Crédito da Imagem: Luiz Augusto @LuizJacoby

 

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FABIO PAGGIARO
3 anos atrás

Não são uns “fofos”, Davidson. São uns canalhas,….,…,…,…. Vc identificou muito bem a questão: para uma ideologia que se sustenta no culto a personalidade, Cristo é um poderoso concorrente que precisa ser aniquilado. Excelente artigo. Parabéns.

Reginaldo B Brito
3 anos atrás

Parabéns, prof. Davidson!
Mais do que um alerta importante, é um chamamento.

Professor de Educação básica-ensino fundamental, séries iniciais. Pós graduado em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Psicopedagogia pela Faculdade Castelo Branco-NUPOEX-Colatina-ES. Autor dos livros “Reflexões Sobre Educação e Controle Social”, “Professores do Acaso” e “ A Farsa Paulo Freire e a Decadência da Educação Brasileira”.