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Esquerda progressista – Parte I

O dito popular diz: “cabeça vazia, oficina do diabo”.

E é assim que o mal tem entrado no mundo ultimamente, através das cabeças vazias.

O progressismo usa os jovens em um sistema de doutrinação de suas pautas, tais como as identitárias — gênero e raça —, sexualidade e ecológicas, subvertendo a ordem dos princípios éticos, morais e de relacionamentos, tentando mudar comportamentos e linguagem com imposições midiáticas, de modo autoritário, subjugando pessoas e grupos com cancelamentos, além de governos com pressões políticas e manifestações.

Hoje começarei uma série de artigos sobre as pautas progressistas.

Parte I: IDENTITÁRIAS

Quando somos jovens — e digo por experiência própria, pois tenho amigos negros, amarelos, ricos, mais pobres (do que eu) e homossexuais —, não enxergamos diferenças entre nós, simplesmente convivemos com todos como iguais; essas diferenças só aparecem se somos levados a enxergá-las ― e é exatamente isso que andam fazendo.

Quando alguém lhe diz que representa uma classe e/ou minoria, que temos uma dívida histórica — no caso dos escravos —, essa pessoa está, na verdade, chamando atenção para diferenças que não deveriam existir entre seres humanos.

Eu não nego que exista racismo e preconceitos, claro que existem; também não nego que devamos combatê-los. O problema aqui é a imposição, quando, na verdade, deveria haver conscientização.

Quando se impõe um sistema de cotas para negros, pardos e indígenas — as quais deveriam ser regidas por nível social, já que existem pobres de todas as raças e credos —, quando afirmam que existe um racismo estrutural, quando o supremo diz que homofobia é racismo e, principalmente, que não existe racismo reverso, tudo isso abre precedentes para que algumas pessoas dessas classes — existem muitas e boas exceções — tentem se impor sobre os demais ― uma espécie de “racismo ao contrário”.

Se uma pessoa branca ofender outra negra pela condição de sua pele, acertadamente isso será racismo; mas essa mesma pessoa negra poderá ofender a branca pela cor de sua pele, e aí não será racismo.

Foi o que aconteceu no caso acorrido em 2020, em que o MP de Goiás acusou um homem que, por meio de publicações em seu perfil no Facebook, teria feito reiteradas declarações que pregavam ódio, separação de raças, e discriminava mulheres negras que se relacionam com homens brancos ― e o juiz julgou improcedente a denúncia por não haver racismo reverso.

Ou quando, muitas vezes, somos obrigados a ver casais homossexuais, em clara afronta, querendo se impor, se beijando ou se alisando em lugares públicos e com a presença de crianças, e não podemos nos manifestar — quando, na verdade, nem mesmo os casais heterossexuais deveriam agir dessa maneira —, pelo risco de sermos processados.

Inclusive, essas duas pautas — raça e gênero — muitas vezes são usadas para atacar os cristãos e a Igreja — Católica e Evangélica.

Um exemplo bem recente foi o caso do vereador Renato Freitas (PT) que, com um grupo de manifestantes protestando contra o racismo, interrompeu uma missa em Curitiba, em fevereiro deste ano. E mesmo sendo um ato pacífico, como justificou o vereador, além de um desrespeito com as pessoas que ali estavam, mostra o desdém da esquerda com o que é sagrado.

Pautas como: mulher vota em mulher, negro casa com negro, índios têm que ser protegidos e criminosos são vítimas da sociedade, apenas geram divisão. Quando impõem essas pautas, na verdade, estão tentando construir o “nós contra eles” ou o dividir para conquistar.

São apenas pautas de uma esquerda que faz questão de não enxergar indivíduos, só grupos, porque grupos podem ser desumanizados e assim eliminados, sem que se sintam culpados.

Esquerda progressista — Parte II

 

Adilson Veiga para Vida Destra, 30 de agosto de 2022.
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4 COMMENTS

  1. Não temos e nunca tivemos universidades, restaurantes, lojas comerciais que estudam, comem ou compram somente uma raça. Tão pouco o transporte urbano é separado por raça. A república não conseguiu dar educação fundamental em profundidade para que o indivíduo seja competitivo. Com as cotas somente uma minoria irá se destacar. Excente artigo, parabéns!

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Pai de família, conservador e cozinheiro nas horas vagas.