Após o último 7 de Setembro, quando a população saiu às ruas para comemorar os 200 anos da Independência do Brasil, muito se lê nas Redes Sociais que bateu desespero nas esquerdas que, embaladas pelas mais que duvidosas pesquisas eleitorais, davam a eleição do lularápio como certa, ainda no primeiro turno. Os esquerdistas menos otimistas até acreditavam que poderia haver um segundo turno nas eleições, mas – diziam – “dessa vez, Bolsonaro estará fora”. Pelo que vimos nas manifestações, esses menos otimistas estavam otimistas demais.
As manifestações de apoio ao Presidente – sim, afinal ele convocou a população às ruas –deixaram claro, para quem quiser ver, que Bolsonaro deverá ser reeleito e, talvez, nem haja um segundo turno. A maior evidência disso é que o lularápio não consegue sequer reunir em seus comícios gente suficiente para impressionar até mesmo seus mais fervorosos e fanáticos seguidores.
Dizem que quando uma pessoa descobre em si uma doença terminal, o primeiro sentimento é de negação. Passado algum tempo, sobrevém o sentimento de raiva. Depois, vem o sentimento de barganha, em busca de compensação. Mais tarde, surge a depressão e, por fim, a aceitação.
Já se percebeu que o lulopetismo, essa nefasta doença que assolou o Brasil por quase duas décadas, está em estado terminal. E não é de hoje. Ainda assim, na fase de negação, tentaram, num verdadeiro golpe judicial, reavivar a chama que elevou o lularápio à condição de Presidente e, após um curto período de justa prisão, o “descondenaram” para que pudesse concorrer novamente ao cargo de Presidente, forçando uma polarização quase plebiscitária entre o lulopetismo e o recém surgido bolsonarismo. Essa fase praticamente se mesclou com a fase seguinte – a da raiva – quando assistimos, não sem certa dose de surpresa, a uma onda de “ódio do bem” que tanto procurou difamar o atual Presidente, como enxovalhar seus parentes, colaboradores e bolsonaristas em geral.
A isso todos os bolsonaristas resistiram estoicamente, na certeza que a verdade sobre uma gestão proba e competente acabaria prevalecendo, apesar das velhacas ações dos togados, da imprensa, dos opositores e dos ressentidos. Aliás, a sustentação dessa fase raivosa surgiu por conta da pandemia, dos desacertos econômicos mundiais e, mais recentemente, por uma guerra que agravou a tendência inflacionária mundial. Apesar disso, o atual governo galhardamente a tudo conseguiu superar. Foi quando surgiu o momento das campanhas eleitorais e, estrategicamente, o apupado Bolsonaro convocou a população para as comemorações de 7 de Setembro. O que aconteceu então? Bem, a população foi, mais uma vez, às ruas mostrando cabalmente de que lado está, naquilo que ficou conhecido como Data Povo.
Caros leitores, após o último dia 7 de Setembro, o lulopetismo, em estado terminal, passou diretamente da fase da raiva para a depressão, sem mesmo cogitar a fase da barganha. Sim, bateu desespero. Basta acompanhar os órgãos de imprensa e as Redes Sociais para constatar que as esquerdas tentam assimilar e, infrutiferamente, justificar as manifestações nas ruas.
Tudo indica que após o próximo dia 2 de Outubro, o lulopetismo terá que ingressar definitivamente na fase de resignada aceitação, pois vai finar de vez. A menos, é claro, que as eleições sejam monstruosamente fraudadas, coisa que, sinceramente, duvido que aconteça face as evidências. Afinal, depois do golpe judicial da descondenação do lularápio, um novo golpe resultaria num desastre sem precedentes na história deste país.
Laerte A. Ferraz (Pensando Alto) para Vida Destra, 14/09/2022.
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