Muitas vezes, reflexivamente, olhamos uma paisagem natural, uma montanha, o mar, o céu e não percebemos o que de fato nos faz parar para contemplar.
Nesse momento, fica claro como somos insignificantes e isso se serve a qualquer ser humano, porém a percepção de cada um foge da uniformidade de pensamento, alguns se reduzem nessa pequenez. Já outros, sem qualquer prepotência, entendem a grandeza de se perceber ínfimos.
Como insignificantes que parecemos ser no universo é em Deus que nos agigantamos, não apenas pela religiosidade, seja qual for a religião (somos uma revista plural, nesse sentido), mas pela satisfação de viver sobre a esperança da Fé, a Coragem da satisfação do Justo e a Alegria de quem busca e vive a Virtude, ainda que sequer se aperceba.
É entre os que buscam em Deus a sua força que se alcança o sentido religioso que justifica a civilização, o bem comum e o sentimento de Amor que muitas vezes se transforma em patriotismo, cidadania e justiça.
Não há em um Conservador de Direita a dúvida da existência de Deus, são Valores tão fundamentais e pautados em uma base, em qualquer religião não subvertida, de uniforme conduta que tais Valores servem de azimute social e convivência fraterna.
Um Ateu não pode ser um Conservador de Direita, pois são fruto das doutrinas que lhe subverteram seu arbítrio, são as consequências sombrias de se perceber em sua pequenez de desilusão o caminho imediato de uma “mudança”, uma “revolução” social que altere, na ausência desses Valores, sua condição que não compreende ser uma falha de sua própria alma que não deseja mudar, reflexo de seu existencialismo problemático e da distorção que tenta justificar sua mediocridade e fraqueza, sim, fraqueza, pois não é fácil viver nos trilhos da Virtude, pensar no próximo como a extensão que lhe faz gigante e, mesmo diante do que chamam de “evidências”, conduzir uma postura firme e controlada ancorada por sua Fé inabalável.
Há o certo, há o bom e esse discernimento precisa de critérios que só quem carrega Deus em sua Alma é capaz de ter, longe de um proselitismo que imagine ser feito, mas pela mera constatação obvia e até empírica do nosso cotidiano. Todos os dias nos deparamos com aqueles que, inocentemente, acreditávamos serem aliados, há os que se dizem com Deus, mas suas ações os desmentem, há os que negam Deus e esses não podem nos enganar, pois são os incompatíveis, são os oportunistas e que nunca mereceram nossa confiança.
Um reflexo claro da expressão popular: “falta Deus no Coração” e falta, estamos diante da discórdia que tentam chamar de oposição, do absurdo da manipulação e conveniência dos que dizem “fazer Justiça”, da política reles e vil que elimina a sua função e da mentira infame que assola descaradamente um ataque criminoso a própria Verdade.
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Ótimo e pontual GVBA. Adriano Arriero.