Se há algo que as esquerdas brasileiras e internacionais, além da imprensa alinhada, não conseguem digerir facilmente é a popularidade do Presidente Bolsonaro. Por onde ele passa, é aclamado e festejado pela população. Isso incomoda tanto a esses setores, que chegam a se valer de suspeitosíssimos dados de pesquisa para demonstrar, com números, aquilo que é diuturnamente desmentido nas aparições presidenciais públicas, até mesmo quando em ambientes hostis.
Contudo, o que escapa completamente à compreensão desses que tudo fazem para denegrir a imagem do governo, é a popularidade de vários Ministros atuais. Já se curvaram perante a quase unanimidade em relação ao Ministro Sergio Moro que parece ser apenas impopular entre notórios corruptos e Ministros do STF. Aceitam com restrições a popularidade de Paulo Guedes. Afinal, como negar que a economia está voltando aos trilhos e começando a apresentar resultados positivos? Como negar os sucessivos recordes nos pregões das Bolsas de Valores, as quedas de juros, o controle da inflação, o aumento dos empregos formais e outros indicadores, tais como os aumentos das exportações, os acordos comerciais internacionais e os superávits, ainda que por enquanto modestos, nas contas públicas? Mas não conseguem engolir que Weintraub da Educação seja popular, apesar de tudo o que fizeram e fazem para denegri-lo, após o contingenciamento das verbas do ensino Superior, hoje totalmente superado pelo aporte de recursos? Como admitir que Ricardo Salles seja popular, após tantas denúncias – aqui e no exterior – sobre queimadas e desmatamentos? Como aceitar que um general tal como o Ministro Heleno, que vive dando pauladas em esquerdistas, possa ser popular? E isso também é verdade para a Ministra da Agricultura e o Ministro da Infraestrutura, entre outros.
Contudo, o sapo que não conseguem engolir de forma alguma se chama Damares. A imprensa só a difama, só fazem chacota em relação à religiosidade dela e, em tudo o que ela faz no governo, os comentaristas políticos sempre tratam de encontrar uma maneira de alcunhá-la de, no mínimo, incompetente e irrelevante. Assim, como é possível – na opinião deles – que ela somente perca em popularidade para o indefectível Sergio Moro?
A explicação é mais simples do que parece. E para entender, reproduzo a seguir a opinião do blogueiro Jônatas Dimas Lima, publicada recentemente no jornal Gazeta do Povo do Paraná., sob o título “Popularidade de Damares espanta a mídia e mostra que jornais ainda não entendem o povo”. Leiam, pois vale a pena:
“A pesquisa do Datafolha divulgada nesta segunda-feira (9/12) sobre os ministros mais populares do governo Bolsonaro parece ter deixado a imprensa zonza. Como assim a ministra Damares, aquela de quem só se publicam piadas e chacota anti-religiosa faz tanto sucesso e só perde em popularidade para Moro?
O espanto com o sucesso da líder evangélica expõe, mais uma vez, o colossal abismo entre o mundo mental da classe jornalística e aquilo que o povo considera relevante. É natural que sites e jornais de esquerda a odeiem, pois odeiam o que o cristianismo é ou gerou. Entretanto, mesmo aqueles veículos de comunicação que se apresentam como “antipetistas” ou “lavajatistas”, ainda hoje, com quase um ano de governo, insistem em abafar seu trabalho, esforçam-se em apresentá-la como exagerada e como uma desajustada no cargo que ocupa. Quase nenhum grande jornal fala dos projetos de suas secretarias.
E não, não há justificativa. Nenhum desses profissionais de mídia que se divertem ao taxá-la como folclórica se esforça em analisar seriamente o trabalho do ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Acompanho isso de perto.
Coragem é uma virtude rara e isso também é notado no mundo midiático. Basta conviver um pouco com esses profissionais para perceber o quanto é difícil para muitos superar a cultura do risinho, do sarcasmo e da normalidade em debochar de Damares. A maioria morre de medo de causar estranheza nos colegas de redação e, certamente, analisar com seriedade o trabalho da ministra provocaria olhares insuportáveis para personalidades fracas.
A ausência de boas notícias sobre o ministério de Damares na mídia tem mais a ver com a pequenez interior dos jornalistas do que com a falta de objeto a ser estudado.”
Pois é isso, caros leitores: deixar de reconhecer e entender as razões da popularidade de Damares é apenas e tão somente uma questão de pequenez interior.
Laerte A. Ferraz, para Vida destra, 12/12/2019.
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Muito bom seu texto. Retrata, com clareza e objetividade, quão obtuso e sórdido é o olhar dessa gente que torce contra o Brasil. Meus cumprimentos!