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O GIGANTE CRESCEU!

Quem assistiu ontem, dia 20 de janeiro, ao programa de entrevistas “Roda Viva” viu de um lado uma tentativa frustrada de massacre midiático e, de outro, um gigante que apenas cresceu ainda mais durante as transmissões.

Perante um grupo de entrevistadores que mal conseguiam disfarçar uma hostilidade latente – certamente decorrente do alinhamento ideológico – e que, a cada questionamento, buscavam criar armadilhas, tentando conduzir respostas ou evidenciar contradições do entrevistado, Moro apresentou-se como um sustentáculo da integridade, ética, coerência, inteligência e inquestionável habilidade em responder sem jamais perder a calma, a elegância ou o foco. Saiu-se magnificamente bem.

Muitas foram as tentativas de que o entrevistado tecesse críticas ao Presidente Bolsonaro ou a outros Ministros do poder Executivo e figuras de outros poderes. Frustraram-se os entrevistadores em todas elas, pois ético, Moro contornou tais questões, sempre assegurando que o convite que lhe fizeram para a entrevista não havia sido para efetuar tais avaliações. Mesmo assim, imaginando que acabariam obtendo sucesso, os jornalistas insistiram nisso seja por incapacidade de entenderem as respostas dadas ou por julgarem-se capacitados a derrubar, com novas provocações, a monolítica posição de Moro.

Com tantas questões pertinentes que poderiam ter sido formuladas, especialmente em relação aos programas e projetos nas áreas da Segurança Pública e Justiça, o tom do que seria a entrevista foi dado, logo de início, pela jornalista Vera Magalhães que começou pedindo uma avaliação de Moro sobre o primeiro ano à frente do Ministério, indagando sobre “vitórias e derrotas” como se a atividade do Ministro fosse uma espécie de arena do “nós contra eles”. Mas logo nas primeiras respostas, Moro argumentou com brilhantismo. Afinal, ao longo de seus muitos anos conduzindo processos como juiz na Lava Jato, ele amealhou experiência suficiente para contornar a retórica ardilosa. E foi exatamente isso que fez, durante quase toda entrevista.

As melhores partes, porém, ficaram por conta das respostas quase monossilábicas de Moro dadas a questionamentos caracterizados pela impertinência e irrelevância, não raramente tentando explorar algum aspecto de vaidade ou de viés autoritário na personalidade dele. Nessas, realmente ele mitou.

Enfim, o que o Roda Viva deste último dia 20 demonstrou é que a grande mídia brasileira abandonou a prática do bom jornalismo e, antes de buscar a informação de qualidade, tornou-se uma espécie de militância panfletária de esquerda.

Moro entrou no programa como um baluarte da correção e integridade – um gigante na avaliação da maioria da população útil deste país – que apenas cresceu durante a entrevista. E saiu dela bem maior do que já era. Admirável!

Será possível que qualquer pessoa de bem não vá apoiá-lo? Duvido.

Laerte A. Ferraz, para o Vida Destra de 21/01/2020.

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6 COMMENTS

  1. Excelente matéria . Estas palavras escritas com tanta maestria, verdade e dignidade por este VERDADEIRO JORNALISTA LAERTE A. FERRAZ, estão na mente e coração dos Brasileiros de BEM deste Brasil. DEUS abençoe o Presidente Bolsonaro e Toda sua fantástica Equipe.

  2. Sérgio Moro não foi entrevistado, ele foi interrogado. Na bancada deveria haver pelo menos um especialista em segurança pública, uma questão que aflige toda a população brasileira. Quase todas as perguntas foram no sentido de condenar a atuação do atual governo. Moro entrou forte e sai gigante deste programa da TV Cultura, que se perdeu como um canal de debates isento de ideologias.

  3. Tb só tinha lixo em volta do ministro. O que podia esperar desse debate? Só pé de chinelo. Eu fiquei com vergonha de ver o nível de cultura daqueles pobres medíocres. Parecia mais uma sala de aula para analfabetos. Meu Deus! Nunca vi tanta gente burra em só lugar. O problema do nosso país ainda são as universidades que dão diplomas para os analfabetos funcionais.

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Advogado, jornalista e publicitário. Escritor, articulista, palestrante e consultor empresarial em Marketing e Comunicação