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A Ciência está morta

Sim! “Die Wissenschaft ist tot!” – “A Ciência está morta!”, porém NÃO É uma paródia da frase de Nietzsche (“Deus está morto”) do livro A Gaia Ciência, de 1882, mas a constatação de uma cruel realidade. 

Naquela época, o filósofo propunha a alegria (ou a “esperteza”) da ciência como remédio para o vazio deixado pelo “assassinato” de Deus: “E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes?”

No tempo do pensador o mundo vivia as loucuras e delícias do iluminismo, período de maior escuridão do pensamento humano, que se escorava justamente na Ciência para destronar o Todo-Poderoso.

Muitos filósofos, pensadores, políticos e escritores iluministas viviam o que pregavam, baseados nas suas teorias científicas. Muitos se tornaram dependentes químicos (de ópio, heroína, etc) ou viviam de modo promíscuo, o próprio Nietzsche morreu de demência em consequência de sífilis. Para saber mais sobre a vida desses pensadores procure as obras de Andrew Shaffer. Pergunto  assim como Leda Nagle questionou Lobão: até onde esses iluministas estavam lúcidos para, ainda hoje, serem levados tão a sério?

A Revolução Francesa não deixa dúvida sobre o estado mental do homem de então: até o Dr. Guillotin, médico francês que fizera juramento para salvar vidas, trouxe os préstimos da Ciência, pasmem, para que nobres e sacerdotes fossem mortos na guilhotina com eficiência científica e  “humana”.

Mesmo considerando o livro de Darwin sobre a Teoria da Evolução escrito num péssimo inglês, Marx recomendou aos socialistas usá-lo (como ainda usam) como ferramenta para empurrar goela abaixo suas ideologias materialistas.

Há os que vêem no famoso caso de Jack, o Estripador, o prenúncio progressista do século XX: tempo de uma violência até então jamais vista, a começar pela Primeira Guerra Mundial. Foi assim que, na ânsia de colocar o homem no lugar de Deus, os iluministas do século XIX deram à luz vários monstros: psicopatas, sociopatas e ditadores sanguinários – cujo número de vítimas mortas passa dos cem milhões.

Dos gases venenosos à bomba de Hiroshima (findando a Segunda Guerra Mundial), a Ciência nos tem sido apresentada como “guia” das nações. Diante dos estragos feitos em nome dessa Ciência, o que aconteceu de relevante nas primeiras décadas do tão sonhado Século XXI?

Mesmo com benefícios incontestáveis na medicina, na indústria, nas comunicações – que transformaram celulares em unidades móveis de mídia, e em tantos outros setores, nos deparamos com falhas brutais cujo preço foram incontáveis vidas humanas. Após várias epidemias e pandemias – gripe suína, H1N1, etc, – não vimos reação científica à altura.

Tínhamos calafrios ao ouvir o ex-ministro Mandetta dizer e desdizer considerações “científicas” sem buscar entendimento com o Presidente. Ora estava contra Bolsonaro, depois dizia que o Presidente estava “100% certo” e dali algumas horas que estava errado. E a cada tweet, Mandetta posterga o pico da pandemia em um mês! Tudo de acordo com a Ciência, claro.

A China, cruel ditadura socialista e manipuladora da OMS, já mentiu por tempo demais usando a Ciência como desculpa. Primeiro negou qualquer problema em Wuhan, para depois anunciar – na maior naturalidade do mundo – que havia um vírus altamente contagioso e mortal saindo de lá e se espalhando pelo mundo.

Para espanto de todos, no mesmo dia 31 de janeiro, quando a OMS declarou Emergência Internacional, tivemos uma matéria (que nem constou na capa) sobre o “comitê de crise” do coronavírus montado pelo governador e o prefeito de São Paulo. Feito, portanto, bem antes do Carnaval. E garantiram que estava tudo sob controle – durante o Carnaval teríamos cem pontos de “atendimento” graças a João Doria e Bruno Covas. Parabéns aos envolvidos!

A famigerada FSP colocou uma notinha na capa (Caderno Saúde B2), logo abaixo da segunda parte do jornal (reservada às notícias menos relevantes) em que anunciava a declaração da OMS: “Vírus pode não ser tão letal, mas se espalha com facilidade”. Na época, outras mídias diziam que o medo poderia ser pior do que o vírus, mas de repente, a forma de tratar a pandemia mudou.

A capa da FSP pode ser vista aqui: https://www.vercapas.com.br/capa/folha-de-s-paulo/2020-01-31/

O Presidente – que passa a ser duramente criticado, como se fosse o criador do vírus – propõe um Projeto de Lei de Estado de Emergência, em 04 de fevereiro, mas apesar de aprovado foi  solenemente ignorado pela mídia e políticos para que todos pudessem vir ao Brasil participar de um Carnaval “contagiante”. 

Em nenhum momento anterior ao Carnaval se observou uma postura histérica desses segmentos. Ao contrário: a mídia, se deliciava mostrando foliões transbordando de alegria e deboche a  Bolsonaro e a Cristo, com músicas e fantasias lacradoras, quando surgiu a notícia do primeiro teste positivo no Brasil, dia 25 de fevereiro. Anunciado abaixo do destaque sobre matérias do carnaval. Afinal, “ajeitar” para diminuir o impacto é a missão de todo militante da Mídia.

Note que, no passado, com doenças muito mais letais, não tivemos tamanha histeria como a que vemos agora. Sabemos que a taxa de Covid-19 (coronavírus) está manipulada, pois seu ciclo não se encerrou. Três meses contra doze meses de H1N1 e nem há comparação da evolução mês a mês, já que, com a resposta da medicina ao longo do tempo, a curva de mortes e o resultado final são modificados. E esta manipulação ocorre a nível mundial!

Desde Stalin as ideologias de esquerda investem na Ciência, de modo profissional, para fins de manipulação – inclusive comprando suas consciências. Por outro, lado os conservadores não fazem isto, pois defendem valores. Para entender mais, leia o excelente Como Mentir com Estatística, de Darrell Huff. Há outros similares para estudo. 

Manipulação feita justamente pela mídia que quer fazer, ela mesma, a checagem sobre as fake news que despeja sobre a população numa atitude antiética, como se um juiz pudesse julgar a si mesmo.

 

E o confinamento começou. Primeiro a OMS recomendou que ficássemos em casa e, depois de alguns meses, afirmou que o novo foco de contaminação é, justamente, em casa! Tudo com “base científica”, mas sem nenhum teste realizado. Mesmo assim, governadores e prefeitos continuam impondo isolamento horizontal e total, sem nenhum critério.

Mas, já sabemos que não funciona assim. Circula na rede uma análise reproduzida na imagem abaixo: o isolamento SEM CRITÉRIO só atrasa a curva de contágio (gráfico modificado, com curva  e meus comentários em AMARELO). Não usando os leitos disponíveis, quando poderíamos, e prolongando o confinamento, entraremos no ciclo da FOME onde a tendência é que todos saiam ao mesmo tempo. 

Esta estratégia vai nos matar! Ou de fome ou pelo vírus em um sistema de saúde que não suportará o volume de pacientes, ainda mais se insistirem em nos negar a hidroxicloroquina.

Também na rede, alguns já afirmaram que com a taxa de 4% (desenvolvimento da doença na forma grave), e dispondo de 40,6 mil leitos, a quarentena deveria durar VÁRIOS ANOS, o que já prova que a ideia de confinamento horizontal não tem como ser levada a sério.

No enfrentamento do coronavírus ainda não vimos consenso da Comunidade Científica, o que chama a atenção, como brilhantemente me observou o amigo Rey Figueiredo (@ReyFigueiredo) comparando o passado ao atual silêncio científico. Mandetta deixa isso implícito ao afirmar que estão usando modelos matemáticos.

E todos os contrários ao Presidente – políticos, jornalistas, isentões e palpiteiros, a já conhecida  turma do contra – sem exceção, usaram a Ciência para “justificar” suas posições.

Porém, a Ciência, pobrezinha, tendo convivido por séculos com um parasita mortal, não resistiu e, quando todos se voltavam a ela, veio a óbito.

Nunca na história tivemos um caso em que um parasita foi tão agressivo quanto a ideologia, matar um hospedeiro tão gentil quanto a Ciência.

A morte da Ciência não foi fruto nem do mero acaso, nem de contaminação involuntária.                      A ideologia se agarrou à Ciência de modo visível, e esta ofereceu-lhe os lombos com gosto. Apesar de parasita, a ideologia não é invisível, ao contrário, ela é bem visível, cientistas e filósofos sérios sempre alertaram para o risco de se olhar um problema pela ótica da ideologia. Quando se afasta da verdade, a Ciência desmorona. É o que vemos hoje.

O Papa Francisco, neste vídeo, alertava: “As ideologias terminam em ditaduras, sempre!”

https://www.youtube.com/watch?v=H4qohCQKPDE

Mas a Ciência pode ressuscitar.

Porém só poderá se recuperar quando se desinfectar de toda ideologia, quando parar de manipular dados estatísticos e for divulgada na posição justa, com o destaque adequado à  gravidade da matéria – e não no rodapé ou numa seção escondida no meio do jornal.

Hoje, mais do que nunca, precisamos de pessoas que tenham ética e moral para não manipular a Ciência, mas que reportem de modo transparente a realidade tal qual ela é, afim de que possamos decidir quais riscos aceitamos enfrentar, e quem, ou por quanto tempo, devemos preservar em quarentena; quem pode ter sua saída flexibilizada para buscar o recurso para a sua sobrevivência e dos que não podem se arriscar. 

Não podemos, e nem queremos, ser cuidados pelo Estado socializante como sonham os tiranetes democráticos recém eleitos. Queremos trabalhar, pois o excesso de ideologia e a falta de Ciência já deixaram claro que o confinamento total, por período indeterminado, só levará todos à fome e à morte. Também sabemos que, se tudo for destruído, os sobreviventes não terão muito o que fazer.

Queremos uma Ciência que não minta, nem omita ou distorça a verdade, mas busque atender às necessidades da população de modo responsável, pois aqueles que compram informação e notícia só confiarão se for ética, transparente e fundamentada em princípios morais.                           O que precisamos é de conservadores cuidando da Ciência!

 

Angelo, para Vida Destra, 22/4/2.020.

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6 COMMENTS

  1. Prezado amigo, já vi muitos dentro do serviço público (e fora dele também) fazerem citações e menções, como essa do ministro Barroso, para se mostrarem cultos. Para quem realmente estuda, lê e entende o que lê, ou seja, alguém realmente culto, esse tipo de exibicionismo barato ultrapassa e muito o ridículo. Essas pessoas são rasas, não sabem do que estão falando, não têm visão. Podem enganar alguns mais distraídos, mas não passa disso. É uma pena enorme que os cargos públicos brasileiros estejam tomados por pavões assim.

  2. O uso político da ciência.
    O fato da ciência ser totalmente imperfeita e que a maioria das grandes descobertas foi acidental nos remete ao fato que isolamento horizontal n eh o adequado . Primeiro os dados q são analisados n s fidedignos . Há uma quantidade de dados mentirosamente colocados como verdade. E h o establishment científico usa sem pensar. Vergonhoso

    • Sim, Rosanna. E eles não pensam por que nunca se preocupam com a vida de ninguém a não ser a deles próprios. É simples manipulação política. Um crime, na verdade.

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Engenheiro, católico atuante, conservador e estudioso do marxismo. "A verdade liberta".