A França está mais uma vez abalada pelo terrorismo islâmico.
O último atentado dos guerreiros de Alá foi a decapitação de um professor de 47 anos de idade que, dias antes, lecionou sobre direito de expressão utilizando caricaturas de Maomé, profeta do islamismo, em uma escola próxima a Paris.
Após o assassinato, o terrorista postou no Twitter: “Executei um dos teus cães do inferno”, um recado direto ao presidente da França, Emmanuel Macron.
Os atentados que estão acontecendo não só na França, mas por toda a Europa, não possuem uma causa única; seria simplista demais pensar assim, antes é a junção de diversos fatores ligados a bases historicamente concretas.
Por décadas, a Europa vem sofrendo um lento, mas contínuo processo de mudança de paradigma. Essa mudança sísmica de mentalidade começou a ser sentida desde o apogeu do iluminismo e continua até hoje como uma enorme fenda tectônica que afunda cada vez mais a Europa em um abismo ético, moral e espiritual.
As implicações desse deslocamento de mentalidade podem ser verificadas na “desterritorialização” simbólica do cristianismo da esfera pública para a esfera da vida privada.
Com sua secularização acelerada, os europeus entraram irremediavelmente numa fase pós-cristã, em que a liberdade, a tolerância e o progresso, como uma versão moderna dos antigos deuses pagãos, ditam as regras de sua adoração.
Não é preciso muito esforço para concluir que os europeus estão colhendo o que vêm plantando há anos com uma política esquerdista irresponsável e complacente para com as migrações em massa de muçulmanos para seus países. Em nome de uma tolerância doentia, a Europa islamiza-se cada vez mais, a ponto de tolerar guetos muçulmanos dentro de seus próprios países, permitindo que estas comunidades, geralmente pobres, abasteçam as redes terroristas com material humano barato.
O avanço do domínio destas comunidades é tal que até uma igreja foi queimada por militantes muçulmanos dentro da própria Alemanha, berço do protestantismo. Mas em vez de se espantarem com isso, líderes de países como Alemanha, França e até o presidente dos EUA fazem questão de declarar que esses grupos terroristas não representam a religião islâmica; que na mente deles é uma religião de paz e fraternidade, mas que, por uma infelicidade, uma minoria (sic) radical distorce os ensinamentos do Islã. Mas como, se os adeptos do Islã, mesmo em países que não são considerados terroristas queimam igrejas, assassinam cristãos e perseguem aqueles que não compartilham de suas ideias?!
Na França há bairros inteiros de muçulmanos, onde até mesmo a polícia não pode entrar. O que vale e impera é a sharia, a ferrenha lei muçulmana.
Enquanto governos de países que se dizem cristãos, como a Inglaterra, dificultam a entrada de cristãos refugiados, por outro lado dão total apoio à comunidade muçulmana. Os cristãos sírios são perseguidos, molestados e humilhados pelos muçulmanos, quer nas viagens de travessias, quer nos campos de refugiados. Mesmo assim, os governos destes países fazem vista grossa à humilhação que sofre a comunidade cristã, que é minoria.
A bem da verdade, o que muitos destes grupos almejam com sua entrada na Europa é conquistar e dominar pela tática do controle populacional. Enquanto a Europa está envelhecendo devido a uma política estúpida de controle de natalidade, as famílias muçulmanas multiplicam-se rapidamente pela Europa, assim como multiplicam suas mesquitas. Parece radical demais, mas é a pura verdade; esses grupos estão levando a sério o que apregoava o seu fundador – Maomé. Eles querem transformar o mundo em um grande califado, porque esse era o sonho de seu fundador e esse é o plano desde há muito tempo. Quem conhece a História, mesmo de modo superficial, sabe que a expansão do Islã se deu pelo poder da espada. O Alcorão, livro sagrado muçulmano, deixa claro que a tão propalada misericórdia e amor de Alá só são válidos para aqueles que lhe obedecem. Aos não muçulmanos, principalmente cristãos e judeus, resta a escolha entre a submissão e a morte. Definitivamente, o deus muçulmano não ama seus inimigos e, por conseguinte, não ama os europeus.
Tem-se falado tanto na Turquia como exemplo de país islâmico moderado, pluralizado e democrático, mas mesmo lá há uma pluralidade hierarquizada, onde as crenças cristãs são toleradas desde que não se faça adeptos.
Países que optam por receber refugiados apenas cristãos, como a Polônia e outros poucos países do leste Europeu e alguns municípios da França, são tachados de intolerantes e xenofóbicos. Mas, e a intolerância para com os cristãos? Ninguém vê isso?
O que esperar dessa Europa daqui a dez ou vinte anos? Só o tempo dirá! Mas não vislumbro, debaixo da lua crescente, um futuro promissor para o Velho Continente.
Paulo Cristiano da Silva, para Vida Destra, 21/10/2020
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Excelente tema!
Parabéns pelo excelente e oportuno artigo!
A perseguição aos cristãos deve ser denunciada e combatida de todas as formas
Artigo lido e compartilhado!