Não seria nenhum exagero se alguém dissesse que o povo brasileiro ainda precisa amadurecer muito como povo e como nação. Embora parte deste mesmo povo já tenha começado (ainda que tardiamente) a despertar para os problemas do país e já tenha adquirido um certo senso crítico e uma certa conscientização política, infelizmente ainda há muitas pessoas que não têm essa mesma postura.
Isso se deve, em grande parte, à doutrinação esquerdista a que este mesmo povo foi submetido durante pouco mais de 30 anos. Contando com a influência dos meios de comunicação (principalmente a Rede Globo) e também das escolas e universidades dominadas pela esquerda neste mesmo processo, a mentalidade que o povo assimilou foi a de ser eternamente dependente do Estado. Em outras palavras: o povo foi ensinado a viver às custas de um governo que sempre lhe dê alguma coisa (como se isso fosse obrigação). Esta ideia já se enraizou no subconsciente do povo de tal modo que, para mudar ou reverter este quadro, vai ser necessário muito tempo.
O que realmente importa, para este mesmo povo, é ter um emprego garantido, dinheiro no bolso todo final de mês, e barriga cheia todo dia (não importa se é Deus ou o diabo quem dá tudo isso). Para um povo que tem esta mentalidade, vale aquele dito popular: “Farinha pouca, meu pirão primeiro!”. É como se este mesmo povo dissesse: “Tendo nosso emprego garantido, não mexendo nos nossos salários, e nos dando um prato de comida todo dia, podem destruir o país que não estamos nem aí!”.
A mente humana está tão pervertida que, se o governo estivesse dando à vontade um sem número de bens materiais ao povo, pouco importaria, para este mesmo povo, a defesa da família tradicional, da fé cristã, do respeito, da moral, dos bons princípios, e dos bons costumes. Além disso, nunca se viu ninguém dizer nem fazer nada contra o casamento gay, a ideologia de gênero, legalização do aborto, adoção de crianças por duplas de gays, descriminalização da pedofilia, e outras aberrações que a esquerda quer nos empurrar goela abaixo a todo e qualquer custo. De um povo corrupto (como é o povo brasileiro), nunca se deve esperar nenhuma importância (ou preocupação) com valores morais e/ou cristãos. O povo só se mobiliza para protestar contra o governo quando dói no bolso (esta é que é a verdade nua e crua)! Em virtude disso, não é sem razão que a Bíblia diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os tipos de males (1 Timóteo 6:10).
A esquerda sabe que todo e qualquer ser humano é vulnerável, ou seja, tem um ponto fraco. E é justamente em cima desse mesmo ponto fraco que ela domina (e escraviza) as pessoas. O pior de tudo é que muitas pessoas aceitam esse mesmo domínio! No caso do povo burro (que é o povo que não tem senso crítico nem conscientização política), qual é o ponto fraco? É o atendimento às necessidades. Atendendo a elas, a esquerda sabe que sempre terá votos garantidos em toda eleição!
Sabendo disso, os políticos esquerdistas usam de todos os meios, certos ou errados, para ganhar o coração (e também o voto) das pessoas. Como eles mesmos fazem questão de dizer com todas as letras, “os fins justificam os meios”. Na nossa frente, estes mesmos políticos aparecem com os mais belos sorrisos. Por trás, porém, estão querendo nos destruir na primeira oportunidade!
A mesma coisa é o diabo. Ele nunca vai aparecer em público e confessar abertamente: “Eu sou Satanás, e vim para roubar, matar, destruir, e enganar a todos! Eis aqui a minha verdadeira face!”. O diabo pode ser qualquer coisa, mas burro, com certeza, ele não é. Muito pelo contrário: ele é muito astuto na arte de enganar as pessoas, principalmente as que não têm discernimento espiritual. A respeito disso, Jesus afirmou com autoridade:
“Vós sois de vosso pai, o diabo, e quereis satisfazer os desejos dele. Ele foi um homicida desde o princípio, e não permaneceu na verdade, porque nele não existe verdade. Quando ele mente, fala só do que lhe é próprio; pois é um mentiroso, e o pai da mentira” (João 8:44)
A mesma coisa foi dita pelo apóstolo Paulo:
“E não vos admireis disto, já que o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, portanto, que os seus ministros (como os políticos esquerdistas) apareçam como ministros da justiça; e o fim deles será segundo as suas obras” (2 Coríntios 11:14-15, o parêntese é meu)
Judas não se vendeu por míseras 30 moedas de prata para trair Jesus? E quantos hoje não estão agindo igual a Judas ao vender o voto (e até a própria alma ao diabo) em troca de qualquer ajuda populista ou assistencialista, ou até mesmo em troca de um prato de comida?
A lavagem cerebral que a esquerda faz na mente do povo burro é tão perfeita, que este mesmo povo faz questão de defender a esquerda a todo e qualquer custo (e até censura quem diz algo em contrário). Algumas pessoas ainda têm a cara de pau de argumentar: “Quem permitiu que os pobres pudessem comprar um carro? Foi a esquerda! Quem fez com que os pobres tivessem acesso à universidade? Foi a esquerda! Quem deu condições para os pobres terem casa própria ou apartamento? Foi a esquerda! Alguém da ‘elite’ já se preocupou com os pobres?”
O povo burro, que é facilmente enganado pelas propostas populistas ou assistencialistas oferecidas pela esquerda, sempre acredita que pode confiar num “salvador da pátria” que atenda a todas suas necessidades, até mesmo que esse suposto salvador seja um dos piores demônios do inferno! Tem gente, dentro desse mesmo povo, que ainda tem a audácia de dizer: “Dando tudo o que a gente necessita, até o diabo pode ser nosso governante (dane-se o resto)!”.
Para mostrar como funciona a mentalidade do povo burro, que é subserviente a corruptos, eis aqui um episódio que explica isso com mais detalhes:
Em uma de suas reuniões, Stálin pediu que lhe trouxessem uma galinha. Ele a segurou fortemente com uma das mãos, enquanto a depenava com a outra. A galinha, desesperada pela dor, quis fugir, mas não pôde.
Depois que Stálin arrancou todas as penas da galinha, chamou seus colaboradores e lhes disse: “Observem o que vai acontecer agora“. Ele soltou a galinha já totalmente depenada, e se afastou um pouco dela. Pegou um punhado de grãos de trigo, e começou a jogar pelo chão. Seus colaboradores viam, assombrados, como a galinha, assustada, dolorida, e sangrando, corria atrás de Stálin e tentava, desesperadamente, agarrar a barra da sua calça (enquanto este dava várias voltas pela sala). A galinha o seguia por todos os lados para, a todo e qualquer custo, tentar pegar os grãos.
Stálin, então, olhou para seus ajudantes (que estavam totalmente estarrecidos), e lhes disse: “É assim que se governa e se domina facilmente os estúpidos e os idiotas. Viram como a galinha me segue, apesar de toda dor que lhe causei?”.
Assim são as pessoas: elas seguem seus governantes e políticos, apesar de toda dor que estes lhes causam! Elas aceitam se sujeitar a tudo somente para receber qualquer ajuda populista ou assistencialista. Do jeito que o povo burro já se acostumou a se humilhar diante de quem lhe oferece migalhas, este mesmo povo aceita tudo passivamente sem reagir. É como diz a Bíblia:
“Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos escravos da corrupção. Porque daquele por quem alguém é vencido, do tal se torna também escravo” (2 Pedro 2:19)
Não é exatamente assim que os esquerdistas agem para dominar e escravizar o povo burro?
Aldous Huxley, em “ADMIRÁVEL MUNDO NOVO” (sua grandiosa obra-prima), disse algo muito pertinente sobre o povo burro que vota em corruptos ou que aceita ser submisso a eles em troca de qualquer ajuda populista ou assistencialista. Eis o que ele disse:
“A ditadura perfeita terá a aparência de uma democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer em fugir. Um sistema escravizador onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos irão amar a sua própria escravidão”.
Não é exatamente isto o que está acontecendo nos dias de hoje?
Por que os programas governamentais populistas e assistencialistas são nocivos? Porque eles criam uma falsa sensação de que o governo está sempre atendendo às necessidades do povo. Num primeiro momento, esses mesmos programas até podem parecer bem intencionados. Mas, querendo ou não, virá o dia em que a conta fatalmente chega. E quando a conta chega, a ilusão, inevitavelmente, desmorona por completo como um castelo de cartas e todos terão que encarar a dura realidade!
O que os programas governamentais populistas e assistencialistas fazem? Criam bonanças artificiais, oferecem facilidades sem controle (como o crédito sem limites), promovem bondades sem governar direito, geram uma grande inadimplência no povo, endividam o país, focam sempre na próxima eleição, ignoram a matemática, desprezam a economia, não consideram as mudanças na estrutura (e também na conjuntura) política e social do momento decorrentes da aplicação destes mesmos programas e, ao final, a bomba, como sempre, estoura no bolso do povo!
Infelizmente, esta geração pagará (e as próximas gerações ainda pagarão) pelos estragos feitos pelos governos de esquerda (vai levar um bom tempo para que estes mesmos estragos sejam totalmente reparados)! É como Milton Friedman, renomado economista americano, disse certa vez:
“Um dos maiores erros que existe é julgar políticas e programas mais pelas suas intenções do que pelos seus resultados”.
Diante de tudo que foi dito aqui, só dá pra chegar a uma única conclusão: enquanto prevalecer este quadro, ou melhor, enquanto o povo burro, em toda eleição, ainda continuar adotando esta mentalidade clientelista (isto é, de só votar em troca de ajudas populistas ou assistencialistas), o nosso país estará sempre sendo governado por corruptos!
Portanto, que todos nós possamos, a partir de hoje, fazer o possível (e até o impossível) para não sermos eternamente dependentes do Estado e conquistemos tudo o que precisamos com os nossos próprios esforços. E, principalmente, que possamos esclarecer as pessoas sobre o perigo da escravidão através das ajudas populistas e assistencialistas, para que elas não sejam mais enganadas!
“Se queres saciar a fome de um homem, dê a ele um peixe; mas se queres que este mesmo homem sobreviva, ensine-o a pescar” (Confúcio)
Justiceiro Solitário, para Vida Destra, 05/04/2022.
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O voto obrigatório é um dos pilares da perpetuação da esquerda porque incentiva a venda, ao contrário do que muitos propalam. A esquerda incentiva a criação de políticos corruptos para que o desmanche do estado, da família e da moral favoreçam a instalação do estado totalitário. Excelente artigo!
Excelente a análise! 👏🏼👏🏼👏🏼