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A imoralidade e a covardia das greves de Professores

A pandemia revelou as várias faces dos canalhas. Eles estão em todos os lugares, profissões e instituições. Particularmente, tenho muita dificuldade em aceitar a covardia, que é a marca maior da turma do “quanto pior, melhor”. É insuportável ver essa gente, que passou os últimos anos não aceitando o resultado das urnas, querer que o Brasil vá para o buraco somente para que seus discursos sejam validados.

Para engordar o repertório de canalhices da pandemia, quero aqui tratar de um movimento iniciado por servidores públicos que ficaram em casa nos últimos dois anos, recebendo seus salários em dia, desfrutando do benefício das regalias estatais – do tipo estabilidade, férias-prêmio, dois períodos de férias anuais, décimo terceiro, terço constitucional de férias e outras benesses que só servidores públicos possuem.

Das muitas covardias que vejo em tempos de calamidade, como o ridículo aumento de preços de produtos essenciais para o combate ao vírus chinês – como foi o caso do álcool gel – proponho hoje fazer uma comparação entre um sequestro e a greve dos professores em Minas Gerais, em tempos de defasagem quase irreversível na educação, depois de dois anos de ensino remoto.

Antes, preciso deixar claro que a maioria dos professores, pasmem!, por falta de conhecimento, se torna massa de manobra de sindicalistas cretinos, os quais nunca trabalharam e passaram suas vidas inúteis fazendo palanque para políticos pilantras de partidos que não são mais do que quadrilhas de assalto aos cofres públicos.

No último dia 14, teve início o movimento de greve de professores em Minas Gerais, encabeçado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (SindUTE-MG). Eis como enxergo esse movimento.

Imagine que um sequestrador capture uma criança inocente, leve-a para o cativeiro, onde a submete a sofrimento e pressão psicológica. Depois de alguns dias, este bandido resolve aparecer em redes sociais ameaçando a criança com uma arma na cabeça, dizendo que, se a família não pagar o resgate, a criança morrerá.

Vejamos agora se a greve, neste momento, tem alguma semelhança com este caso. As crianças de Minas Gerais ficaram praticamente o período de dois anos sem ter aulas presenciais, com governantes fracos e alguns mal-intencionados alegando a desculpa de salvar vidas. É a versão educacional do “fique em casa, a economia a gente vê depois”. Sendo assim, a primeira preocupação dos professores deveria ser a recuperação imediata desses estudantes, já que o aumento autorizado pelo Presidente Bolsonaro deve ser alvo de estudos de impacto financeiro, organização de finanças e planejamento. Diga-se de passagem, o objetivo desses sindicalistas é tumultuar ainda mais o país. Não querem esperar, não suportam conviver com a realidade de que, mais cedo ou mais tarde, o aumento virá e o responsável por isso é o tão odiado Jair Messias Bolsonaro.

Para concluir a comparação entre o sequestro e a greve, sinto que os covardes organizadores dessa greve imoral estão levando os professores a usarem o prejuízo causado às crianças, nos últimos dois anos, como moeda de troca para a satisfação daquilo que é um desejo deles e que, como sempre, é confundido como um direito inalienável. Sim, aumento ou melhores condições de trabalho são desejos de todos nós, porém, não consigo suportar a covardia de crianças em situação de extrema defasagem de aprendizagem sendo usadas por sindicalistas cretinos, loucos para que seus pares corruptos retornem ao poder, para a mamata sindical voltar a existir.

Deixo meu lamento por meus colegas que, em sua maioria, são produtivos e úteis, mas que se deixaram levar pelos gritinhos histéricos desses “bandidólatras” socialistas, que fazem de reféns as crianças com defasagem de aprendizagem.

Sempre me lembrarei dessa greve como o movimento de fazer crianças de reféns. É como se os sindicalistas convencessem os professores a colocarem a defasagem dos últimos anos na mesa e dissessem ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema: “Ou me paga, ou elas ficarão ainda mais prejudicadas”.

Segue o jogo. Só preciso esclarecer que respeito meus colegas e suas decisões, só não suporto a vagabundagem de sindicalistas inúteis, que dormem até meio-dia, moram nas casas dos pais e saem com suas bandeirinhas vermelhas para tumultuar ainda mais um Estado já tão prejudicado pela “fraudemia”.

 

 

Davidson Oliveira, para Vida Destra, 17/03/2022.
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Professor de Educação básica-ensino fundamental, séries iniciais. Pós graduado em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Psicopedagogia pela Faculdade Castelo Branco-NUPOEX-Colatina-ES. Autor dos livros “Reflexões Sobre Educação e Controle Social”, “Professores do Acaso” e “ A Farsa Paulo Freire e a Decadência da Educação Brasileira”.