Infelizmente, ainda vejo alguns amigos nas redes sociais gritando sobre o “silêncio” dos militares da base governista — como se fosse uma omissão — e principalmente, e de modo pejorativo, sobre o discurso do Presidente Bolsonaro na ONU e de sua entrevista à revista Veja.
Sobre o discurso na ONU e a entrevista a Veja, ficou claro sua preocupação com o Brasil e o povo!
Procurou desmontar as narrativas e falácias da esquerda de que é autoritário, mostrando que preza pela democracia e pelas liberdades individuais.
Procurou mostrar que o Brasil é um bom lugar para se investir — citou todos os avanços feitos até agora pelo seu governo — mostrando que quer, sim, trazer investimentos do exterior, possibilitando nosso crescimento.
O Presidente — não faz como seus antecessores — é simples, do povo e temente a Deus, não fala difícil e, apesar dos rompantes ocasionais, pois se emociona e se frustra como todos nós, é de fácil interpretação.
Por isso vou falar aqui mais uma vez para os emocionados:
Esqueçam ruptura por parte dele, que sabe muito bem quais as consequências disso, assim como eu, e muitos outros, conforme já escrevi aqui!
Aliás, desde que assumiu, em nenhum momento falou algo sobre ruptura — coisa que chamo a atenção desde que entrei no Twitter ou escrevo artigos — nem qualquer de seus filhos e/ou base aliada.
Se vocês não lembram, ainda em setembro de 2019, o vereador Carlos Bolsonaro fez um alerta e uma previsão aos que esperam uma solução imediatista em seu twitter:
“O governo Bolsonaro vem desfazendo absurdos que nos meteram no limbo e tenta nos recolocar nos eixos. O enredo contado por grupelhos e os motivos cada vez mais claro$ lamentavelmente são rapidamente absorvidos por inocentes. Os avanços ignorados e os malfeitores esquecidos.
Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!
Como meu pai, também estou muito tranquilo e o poder jamais me seduziu. Boa sorte sempre a todos nós!” (Grifei)
Ou seja, sabiam que não seria fácil, mas estavam tranquilos por fazerem o que devia ser feito!
Assim como disse Bolsonaro, em sua entrevista a Veja, quando perguntado se o ex-presidente condenado e solto — mas não inocentado — pelo STF, seria o candidato ideal:
“Não dou bola para isso. Eu, poxa, por Deus que está no céu, é uma desgraça essa minha cadeira, você não tem paz, cara. A única satisfação que eu tenho, uma das poucas, é saber que não tem um comunista sentado naquela cadeira, só essa.” (Grifei)
Deixa bem claro, duas coisas:
Primeiro, uma que sempre falei aqui: Não é fácil ser presidente, principalmente do Brasil! Então sente na cadeira, tente fazer o certo, enfrente o sistema que temos e só então julgue;
Segundo, mostra que a sua satisfação e o projeto, é nos livrar dos socialistas/comunistas e sociais-democratas que destruíram o Brasil!
Podem ter certeza, que ele jamais jogará fora das quatro linhas da Constituição sem motivo justificado, e eu pessoalmente, só vejo 2 motivos que levariam o Presidente a causar uma ruptura, que seriam:
Um atentado contra ele (deposição, prisão ou tentativa de assassinato);
Ou atentado contra o povo (exigência de um dos outros poderes de repressão militar contra a população).
Agora, se você ainda torce por uma ruptura do presidente — usando o Art. 142 e as FFAAs — pense o seguinte:
Você não tem ninguém na família e/ou amigos esquerdistas?
Estaria disposto a pegar em armas contra eles?
Está disposto a ouvir de Deus, a pergunta que ouviu Caim?
Porque qualquer ruptura, seja de qual lado for, seria seguida de uma guerra civil!
Adilson Veiga, para Vida Destra, 28/09/2021.
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Em verdade, não é decepção o que acometeu alguns apoiadores do presidente. Alguns apenas não concordam o entendimento do presidente com relação há alguns assuntos, mas continuamos apoiando incondicionalmente. Por exemplo, o STF precisa ser impedido de agir da forma como está agindo, os atuais ministros são fracos de caráter e não tem responsabilidade com a nação, eles só cuidam de si mesmos. É preciso mexer no Congresso e no Senado, algumas figuras são nefastas demais para habitarem a vida pública do país.
Tudo isso é simples, mas o presidente prefere ficar cuidando de conter as cobras invés de domá-las. Um dia a casa cai…