Vida Destra

Informação é Poder!

Sociedade

Aprendi a detestar o socialismo produzindo!

Relato de uma pessoa enganada pelos socialistas

Vejam como somos enganados o tempo todo por esse pessoal que se diz socialista.

Sou José, pobre, sem emprego formal, quatro filhos, morava num barraco de pau-a-pique até pouco tempo. Faço uns bicos de vez em quando para tentar sustentar a família. A esposa, coitada, com esse monte de crianças, não dava conta de nada, por isso, não trabalhava. Vivia sem certeza de nada, nem do que ia ter na janta, afinal, pertenço à parcela excluída da sociedade. Aprendi, na igrejinha de Santa Maria da Silva, que isso é culpa do capitalismo cruel e dos patrões, ricaços, que passavam com seus carrões pelas ruas e quase me atropelavam, sem ao menos notar que estava ali. No pouco tempo que tive oportunidade de ir à escola, também aprendi isso. Sim, eu era pobre por que outros eram ricos. Os ricos é que me faziam ser pobre. Havia um rapaz que passava sempre aqui e nos falava essas coisas também. Ele usava uma camisa vermelha com uma foto de um homem de boina na cabeça, parecia até um herói daqueles dos filmes.

Eu tinha muita esperança de que, um dia, um candidato vindo da pobreza ganhasse as eleições e fizesse a justa distribuição das riquezas do Brasil entre todos nós, pobres. Sim, eu cria nisso. Um grupo de pessoas, que, assim como eu, acreditava dessa mesma forma, apresentou-me um candidato barbudo que, se eleito fosse, iria acabar com a pobreza, a miséria e a fome. Ele prometia que iríamos tomar café da manhã, almoçar e jantar todos os dias.

Com toda essa bondade no coração, ele foi eleito. Que maravilha! Teríamos finalmente dignidade. A tal igualdade chegaria. A distribuição de renda agora seria uma realidade. Conseguiríamos nos livrar dos neoliberais, capitalistas, opressores, que representavam a classe rica da sociedade, que nos mantinha na camada inferior do estrato social.

O tempo foi passando e, no primeiro ano de governo, percebemos que a equipe do então presidente era formada pelos mesmos opressores que habitavam mansões Brasil a fora e que frequentavam os melhores restaurantes e clubes sociais. O próprio presidente começou a mostrar hábitos nada comuns a um sindicalista. Ele só frequentava os melhores e mais caros lugares, tinha amigos multimilionários, donos de empreiteiras que superfaturavam obras públicas que, inclusive, davam os mais valiosos presentes a ele, como imóveis, relógios caros e reformas de seus imóveis (que ele sempre dizia ser de amigos, apesar das marcas particulares que neles havia). Chegou ao ponto de usar do dinheiro do povo para enriquecer, fato que nega veementemente, e ainda há uma meia dúzia que acredita nele e o defende. Geralmente são jovens inocentes que foram doutrinados nas escolas e faculdades ou aqueles que viviam com gordos benefícios dessa coragem esquisita que o presidente tinha de roubar dos pobres que ele dizia defender.

Parecia que aquele homem que falava aos pobres como se fosse um deles, agora, estava mostrando que, na verdade, era só mais um daqueles que ele mesmo criticava o tempo todo, louco pelo luxo e pelo dinheiro.

Seu fim foi trágico. Acusado, julgado, condenado e preso, teve sua história destruída por seus maus costumes, perdendo o respeito e a credibilidade que alcançara como político.

Depois disso tudo, comecei a questionar o tal socialismo. Nas poucas vezes que pude aprender algo sobre esse regime e os políticos que o defendem mundo a fora, percebi que não passa de uma utopia maligna, que é semelhante a uma nuvem de gafanhotos que destroem tudo em que colocam as garras. Para piorar, aprendi que, em todos os países que destruíram, sempre dizem que deturparam a sua ideologia ou que o capitalismo opressor os atrapalhou de alguma forma. Possuem preferência por culpar os Estados Unidos pelas desgraças que causam.

Assim, posso afirmar que os socialistas possuem aquilo que é chamado de “fé na coisa errada”, que nada mais é do que uma cantilena utópica sobre uma fórmula milagrosa de mudar o mundo. Também me convenci que o Estado (ou um partido político ou candidato) não pode promover sustento ao cidadão. Isso é papel do indivíduo e do mercado. Este é que define quem ganha mais e quem ganha menos. Além disso, Estado não produz riqueza, ele somente subtrai, quase a totalidade das vezes de maneira imoral, quase como um roubo, os impostos da população. A propósito, adivinha quem é mais prejudicado com a carga tributária do socialismo? Os pobres!

Com o passar do tempo, compreendo que um governo liberal garante a liberdade em todos os campos da sociedade. É com ela que nos libertamos daqueles que nos escravizam na pobreza, criando formas de nos manter perpetuamente como seus cativos ideológicos. Não estou dizendo que um governo liberal não tenha problemas, mas afirmo que as desigualdades são diminuídas quando as empresas e pessoas têm liberdade para empreender. Isso gera emprego, o maior programa social que existe.

Hoje, estou me acostumando e aprendendo com o mercado de trabalho. Não é fácil, mas, catando latinhas e sabendo vender para os melhores compradores, descobri que posso aumentar o lucro. Até já cogito a possibilidade de comprar uma moto com uma carrocinha, para conseguir recolher latinhas em uma área maior e aumentar meus lucros. Já consegui melhorar minha casa, pelo menos banheiro e paredes rebocadas já temos, além de geladeira, fogão e um telhado bem melhor, com escritura e tudo. Nada requintado, apenas funcional, conquistado sem ajuda do Estado.

Espero que este relato sirva para os jovens que são enganados nas universidades do país, e que eles não caiam na lábia dessa gente que não produz porcaria nenhuma e fica iludindo os outros, dizendo que o Estado será capaz de tal sustentação.

Ah, lembra do rapaz que passava com a camisa estampada com o rosto do cara usando boina? Hoje ele é vereador. Recentemente, ele invadiu uma igreja durante uma missa, de maneira desrespeitosa, para protestar sobre sei lá o quê. O fato é que, desde que ele andava fazendo seu proselitismo pelo bairro, nunca teve um emprego ou uma fonte de renda. Viveu sustentado pelo tal partido e nunca concluiu a faculdade de sociologia que freqüentava. Qual a lição que podemos tirar disso? Esses militantes são improdutivos e odeiam quem produz. Ele foi vítima de alguma coisa do tipo que se é obrigado a aprender desde muito cedo, na escola. Não sei bem como fazem, mas sei que a maioria dos estudantes, principalmente das famílias mais pobres, aprende a culpar alguém por sua pobreza. É o fim da picada! Seria melhor se ensinassem a calcular e ler, assim essas pessoas seriam produtivas e o mercado as absorveria, dando a elas sustento e prosperidade.

Alguém aí sabe se tem algum candidato socialista para essas eleições de 2022? Quero distância dessa gente má, que exala ódio por quem produz e adora ver a pobreza se multiplicar. Deveriam ser banidos da cena política.

 

 

Davidson Oliveira, para Vida Destra, 21/04/2022.
Sigam-me no Twitter! Vamos conversar sobre o meu artigo! ! @DavidsonDestra

 

Receba de forma ágil todo o nosso conteúdo, através do nosso canal no Telegram!

 

As informações e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade de seu(s) respectivo(s) autor(es), e não expressam necessariamente a opinião do Vida Destra. Para entrar em contato, envie um e-mail ao contato@vidadestra.org

LEAVE A RESPONSE

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Professor de Educação básica-ensino fundamental, séries iniciais. Pós graduado em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Psicopedagogia pela Faculdade Castelo Branco-NUPOEX-Colatina-ES. Autor dos livros “Reflexões Sobre Educação e Controle Social”, “Professores do Acaso” e “ A Farsa Paulo Freire e a Decadência da Educação Brasileira”.