Por: Natalino Oliveira
O Inquérito do Fim do Mundo do STF já não é um inquérito – é uma Instituição de Estado – e será operacionalizado como uma STASI ou NKVD pelo lulopetismo. Hoje estão sendo banidos das redes sociais o Pastor André Valadão e uma deputada federal, Carla Zambelli; lembrando que um deputado foi preso por xingar e ferir suscetibilidades, e como prêmio, teve sua candidatura limada do pleito eleitoral com aplausos efusivos da turma do Zuenir Ventura com seu profético “1968, o ano que não termina”. Essa turma é composta de artistas, jornalistas, ministras do STF que cantam docemente… “não deixe o samba morrer…”; seguindo-se a isso uma sonora frase plasticamente concebida: “o tempo do cala boca morreu”.
Mas o que acontece em seguida? Amordaçou quem pensa de forma divergente e impôs uma CENSURA ABJETA, dizendo que seria temporária e que duraria somente até o dia 30 de outubro de 2022. Passados 3 dias, a mordaça foi arrochada e, ao que tudo indica, a era do silenciamento democrático e a oficialização do Ministério do Amor e da Paz já é uma realidade que tende a ser recrudescida.
A ascensão do Capitão do Exército à Presidência, que por sete (07) legislaturas esteve no Congresso Nacional atuando quase que invisivelmente até meados de 2011, quando ganha notoriedade com aparições no extinto Programa CQC da Rede Bandeirantes de Televisão e principalmente com o imbróglio com Preta Gil, editado para esse fim.
A eleição do Presidente Jair Messias Bolsonaro expôs o teatro que é e sempre foi a democracia no Brasil. Para a geração de 1968, que insiste em não acordar para a realidade e que vive em um eterno looping em volta do seu mito fundacional, restou somente esse descolamento do mundo real, que de utopias em utopias, educou mais ou menos duas gerações de brasileiros que, hoje, repetem o mantra cacofônico da luta pela liberdade empreendida contra o regime militar. Mas, o que eles não narram e não advertem seus ouvintes incautos é que essa turma, que hoje perfuma as redações de jornais, programas de TVs, novelas, e quase a infinidade de artistas que orbita o sindicato dos iluminados, pois é isso que fizeram com a MPB. Hoje a elite do mainstream é a válvula de escape para o proselitismo narrativo de que somente o socialismo tem condições de implantar o reino do amor, da bondade, da igualdade e da humanidade, tal qual em Cuba, Venezuela, China Maoísta, Coreia do Norte, Nicarágua, Ucrânia quase dizimada pelo Holodomor; mas tudo em nome dessa paz igualitária, que existe somente nas cabeças diabólicas de Robespierres, Stálin, Chavez e Castros…, amigos e camaradas nessa luta por esse reino idilicamente débil.
Outro fator que restou muito claro foi o aparelhamento do judiciário ao longo dos últimos 24 anos de governos do PSDB, e principalmente do PT. Esse aparelhamento se mostrou a mola de sobrevivência de uma esquerda em frangalhos após tantos anos de ROUBO, corrupção e repartição dos cofres públicos. Se não fosse o ativismo irresponsável e inconstitucional da cúpula do judiciário, tal cenário não seria imaginado.
Para subverter a ordem e incendiar o país, o Olimpo do Judiciário começou por ignorar democraticamente a Constituição e todas as leis processuais para livrar da jaula um criminoso condenado por vários crimes contra o Estado, fazendo vista grossa às provas cabais e a todas as condenações advindas das sentenças e acórdãos de ao menos nove (09) juízes, desembargadores e ministros. Em suma, essa é a gênese da subversão do estado de coisas que o país enfrenta, gemendo e sangrando, com uma revolta que teve origem não no resultado das urnas em si, mas sim nessa clara manobra para colocar o país nos trilhos da… cleptocracia, e da tão conhecida impunidade.
O tempo do cala boca foi ressuscitado por jornalistas que perderam sua ascendência sobre o povo, principalmente pelo advento das mídias sociais, povo esse que hoje não depende exclusivamente das palavras e da sapiência dos faraós do jornalismo, pois o verdadeiro fact checking é feito na palma da mão, ao buscar informações sobre as notícias sempre enviesadas, cuja finalidade sempre foi a de conduzir uma sociedade para os seus desígnios de reino mítico.
Os intelectuais se revoltaram e, em parceria com o Superior Tribunal de Justiça, criaram o Ministério da Verdade, tendo o comando central no judiciário iluminado e como agentes policiais, as Agências de Fact Checking – como, por exemplo, LUPA, Estadão Verifica, UOLverifica e outras excrescências do tipo, a fim de reescreverem a história com a convicção que faltava a Winston Smith em sua distópica Oceania. Convém não esquecermos de que é esse arremedo de nova história que ditará o tom para as próximas gerações lobotomizadas por militantes disfarçados de professores, jornalistas e especialistas em coisa nenhuma. Mas um fato também é claro e verdadeiro. Hoje há também uma nova geração que não aceita esse pastiche verborrágico, pois descobriram que os “dias NÃO eram assim…”
Dormimos no dia 29 e, no dia 30, acordamos atordoados e atônitos. E aos poucos estamos descobrindo que, num futuro que já chegou, muitos serão fuzilados; mas antes o Haddad lerá um livro, pois é assim que fazia STÁLIN – seu referencial maior de moralidade e humanidade. Os que não forem banidos e presos sob o “Ministério dos Inquéritos”, ou ainda fuzilados, muito provavelmente assistirão aos compatriotas mais humildes e mais pobres MORREREM de fome – e aqui, mesmo os que fizeram o L, virarão pó junto com seus filhos, amigos e familiares. Aleksandr Solzhenitsyn, em sua obra Arquipélago Gulag, perguntava onde estava a resistência, e como resposta ouviu: NÃO HOUVE RESISTÊNCIA. Agora, não adianta fazer o L ou chorar convulsivamente. É hora de engolir o choro e aplaudir o Admirável Mundo Novo de castas e predestinação social – e ai daquele que for o primeiro a parar de aplaudir os imperadores do amor e do bem. Bem-vindos à era do transumanismo das tecnologias verificadoras da verdade.
*O texto foi atualizado a pedido do autor
Natalino Oliveira, para Vida Destra, 07/11/2022. Sigam-me no Twitter! Vamos debater o artigo! @NinoPatriota
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Quando a esquerda largou as armas pôs-se a estudar leis e neurociência para aos pucos criar leis que chamamos de progressistas e mudar comportamentos além de narrativas conjuntas entre. A direita tomou corpo com a eleição de Bolsonaro, sim, foi deletada pelos governos militares. Os militares perderam poder ao deixarem fundir seus ministérios e agora o povo pede definição sobre o pleito. Vejo instabilidade. Excelente artigo, parabéns!