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Brasil, de anão a gigante diplomático.

Apesar de muitos não terem conhecimento, o Brasil é historicamente reconhecido como uma nação muito avançada na diplomacia internacional. Para se ter uma ideia um brasileiro pode entrar em cerca de 104 países sem necessidade visto, e além disso, sempre fomos proeminentes em ações de pacificação na ONU.

Nosso relacionamento com os Estados Unidos da América, data do império, quando nosso imperador Don Pedro II passou por aquele país e como podemos ver na saudação do poeta americano Bayard Taylor teve um sucesso extraordinário, eis a saudação: “Nunca esteve entre nós um estrangeiro que, após três meses de permanência, pareça ao povo americano tão pouco estrangeiro e tão amigo quanto D. Pedro II”. E após o imperador percorrer mais de 15 mil quilômetros em terras americanas um editor ainda falou: “Quando ele voltar ao Brasil, estará conhecendo mais os Estados Unidos do que dois terços dos membros do Congresso!”. Já o jornal North American comentou: “Nenhum governante, de nenhum país, jamais teve tanto mérito diante dos Estados Unidos quanto Dom Pedro II”.

A visita do imperador foi tão bem aceita que nas eleições presidenciais americanas de 1877, só na Filadélfia Don Pedro ganhou mais de 4 mil votos espontâneos. Desde então temos uma história de diplomacia, sendo os Estados Unidos que inclusive foi o primeiro país a reconhecer a independência brasileira de Portugal e vice e versa.

Já num passado mais recente temos a incrível história de Brasil e Israel, que se iniciou oficialmente em fevereiro de 1949, quando o Brasil reconheceu o estado de Israel, mas nosso relacionamento com esta nação data de 1947 quando Oswaldo Aranha, enquanto presidente da Assembleia Geral das nações unidas determinou a criação do Estado de Israel. E em 29 de março de 1952 o diplomata José Fabrino de Oliveira Baião apresentava suas credenciais para o governo de Israel dando início as operações da embaixada brasileira em Israel.

Hoje em dia somente na Europa são 28 os países onde um brasileiro não precisa de visto. Estes números e essa história são frutos de uma longa cultura de diplomacia que se fortaleceu ao longo da história, mas que nos últimos anos foi profundamente abalado, principalmente durante o governo do PT período em que chegamos ao ponto de ser chamados de anões diplomáticos segundo Israel (uma nação tão amiga e tão grata), por outro lado o governo americano tornou público que nossas relações enquanto nação não avançavam por culpa do Brasil. Outro exemplo de descaso diplomático é a ponte que nos separa da União Europeia, sim estamos a uma ponte de distância, a saber na fronteira com a Guiana Francesa, onde as obras já estão prontas mas o governo brasileiro não inaugura o posto de fiscalização na fronteira.

Retrocedemos, e temos um grande motivo para isso. Durante os anos de governo petista a diplomacia brasileira diminuiu os relacionamentos com parceiros tradicionais para priorizar as alianças ideológicas, tanto com países comunistas, como com o mundo arabe. Foram quase duas décadas de descaso com as principais nações do mundo e o motivo? A busca pela utopia comunista, ideologia esta que já se mostrou fracassada em todo lugar que foi implantada. Nós enquanto nação nos aproximamos de ditaduras sanguinárias e inclusive nosso dinheiro, foi usado para financiar estes monstros.

Também neste período nos tornamos vassalos de nações como Rússia e China que hoje controlam nossa produção de energia e pasme, a amazônia. Durante o governo da ex-presidente deposta Dilma Rousseff o governo através das suas políticas de manipulação de preço quebraram as hidroelétricas e as venderam para a China, bem como também venderam diversos minérios estratégicos que servem como matéria prima para produtos industrializados também vendidos a China a preço de restolho de ferro. Por outro lado tivemos a Rússia recebendo concessões do governo para exploração e pesquisa da Amazônia, enquanto pesquisadores e empresas nacionais são privadas desse processo. Vamos aprofundar neste tema em publicação futura.

Mas a expectativa por um novo tempo surge junto com a vitória de Jair Bolsonaro nas urnas em outubro deste ano. Muita coisa tem mudado no cenário geopolítico nacional e internacional com o renascimento do conservadorismo e da direita. As expectativas são de que o novo governo brasileiro leve o Brasil para uma posição diplomática e comercial digna, valorizando nossos recursos e realinhando o Brasil com seus clássicos parceiros e uma demonstação do interesse foi a pronta aproximação dos Estados Unidos, Israel, Chile, Itália e até de novos amigos como Coreia do Sul e Japão que foram impactados pela visita do novo presidente. Alguns destes líderes inclusive acompanharão a cerimonia de posse pessoalmente.

Seria este o renascimento do gigante diplomático?

Por: Henri Junior

11 COMMENTS

  1. Excelente artigo. Ficamos muitas vezes perdidos, sem saber como as coisas ficaram tão confusas. Nesse artigo temos uma clara explicação para as origens de algumas de nossas mazelas. Eficiente trabalho. Parabéns

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Sou empresário, cristão, patriota