Depois do dia histórico, 01/08/2021, não resta dúvida que o Brasil está mudando. E a mudança está acontecendo onde era necessário acontecer: na mente do povo. Acabou essa história de que deputados e senadores decidem por ele. Os legisladores dever fazer a vontade dele e não se assumirem como representantes de partidos políticos. Não há mais espaço para o velho “cacicado” político. Os profissionais das urnas deverão desaparecer do cenário, em breve.
A lição que fica das manifestações é muito mais filosófica do que se imagina. A essência de uma democracia é que o povo estabelece a melhor forma de viver em sociedade, mesmo que isso não agrade a todos. Qualquer coisa que sirva de freio para isso é antidemocracia! O povo determinando o que deve ser feito não é anarquia; é representatividade. Isso me faz pensar se seria realmente necessário termos 513 deputados e 81 senadores. Será que a representação do povo, num regime político chamado democracia, deveria ser uma miscelânia de partidos e ideologias que, no final, representam apenas duas vias: conservadores e globalistas? Qual será a forma de democracia (se é que existem formas) onde alguns partidos, sem representação alguma, sem agenda, sem números de filiados significativo, sem visão de nação, causam verdadeiros estardalhaços ao impedirem pautas importantes de serem votadas, ao adicionar ou subtrair artigos, parágrafos, incisos e alíneas que deixam brechas em textos legislativos importantes?
O recado do povo brasileiro à velha política e aos partidos do Teatro das tesouras é um só: CHEGA!
A pauta do voto impresso e auditável chegou, foi recebida e apreciada, e pouco depois, após movimentos pouco republicanos por parte de alguns ministros do STF, começou a receber rejeição por parte dos que outrora a apoiavam. A troca de membros da frente de apoio por deputados que reprovam a PEC mostra que algum fato extraordinário ocorreu para que houvesse tal mudança de rumo. Essa manobra levou o povo às ruas no domingo, 1º de agosto de 2021. A população deu um recado claro aos ministros do STF, ao TSE e aos deputados e senadores. O recado é: “estamos de olho” e não haverá movimento contra aquilo que é exigido pelo verdadeiro dono do Brasil.
Para os que ainda não entenderam: não haverá necessidade de jipe, cabo ou soldado. O povo já disse, com todas as letras, que não haverá tolerância com movimentos antidemocráticos, que utilizam manobras nada republicanas para continuar mantendo a galinha dos ovos de ouro viva. Se o exemplo da Ucrânia ainda serve para alguma coisa, que seja para alertar aos políticos que não ouvem a voz das ruas. Dia 7 de setembro será ainda maior, com a diferença de que, dependendo do que ocorrer com a votação da PEC do voto impresso auditável, não haverá data para que ele deixe as ruas.
Davidson Oliveira, para Vida Destra, 05/08/2021.
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No exuberante art. de @ProfessorDavi16 s/a obrigatoriedade de Dep. e Sen. obedecerem à vontade do povo,só peço q cobremos hj dos parlamentares da Com. especial.Veja no meu TW, faltam os e-mails e telefonemas.