Nesta série de artigos, sempre publicados às quintas-feiras, analisaremos a obra: Como ser um conservador, do filósofo e escritor inglês Roger Vernon Scruton, que faleceu em 12 de Janeiro de 2020. Acesse o sumário neste link, não se esqueça de colocar o mesmo nos seus favoritos. Lembrando que os títulos e subtítulos podem não ser iguais aos existentes no livro. Sem mais delongas, aproveitem!

Entenda o Nacionalismo e suas verdades – Parte I

Conhecer a história é importante para conhecermos os próximos passos do establishment mundial e também o que sempre é feito com “roupagem nova”. Quando os revolucionários franceses entraram em cena na política mundial, colocaram a lealdade do cidadão em xeque, pois retiraram a soberania, lei ou divindade como centro de atenção e comando e colocaram a NAÇÃO como agente centralizador.

Algo extremamente perigoso, pois o estado se torna a lei suprema, e todas as suas vontades são feitas ou colocadas em prática, pois basta querer.

Esse pensamento foi disseminado na Europa à custa do dois milhões de mortos e vinte anos de conquistas de Napoleão.  Basta observar o panfleto de Sieyès, O que é o Terceiro Estado de 1789, exprimiu a questão de maneira sucinta: “A nação existe antes de tudo, ela é a origem de tudo. Sua vontade é sempre legal …”

Em todo o continente europeu, os movimentos nacionalistas se fortificaram e convocavam a população para se prepararem para a guerra contra as monarquias locais e comunidades imperiais. Além da forte incitação em nome de ideias fictícias de raça, sangue e língua, além de um modo de vida contra o próximo. Essa situação desestabilizaria mais ainda a Europa, mesmo após toda a desordem provocada por Napoleão.

No próximo artigo, falaremos como esse processo de desordem devastou a Europa por muito tempo.

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Nunes, para Vida Destra, 04/02/2021
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