Nesta série de artigos, sempre publicados às quintas-feiras, analisaremos a obra: Como ser um conservador, do filósofo e escritor inglês Roger Vernon Scruton, que faleceu em 12 de Janeiro de 2020. Acesse o sumário neste link, não se esqueça de colocar o mesmo nos seus favoritos. Lembrando que os títulos e subtítulos podem não ser iguais aos existentes no livro. Sem mais delongas, aproveitem!
Caridade e Justiça
Há uma enorme diferença entre o dever de caridade e o dever de justiça.
Em um eventual fracasso ao realizarmos um dever de justiça, cometemos uma injustiça, basicamente ofendemos alguém e isso pode acarretar ações e resultados irreparáveis.
Teoricamente, a concepção de justiça é mediada pelos conceitos de direito e mérito, havendo um direcionamento a outras pessoas e levando em consideração os direitos, reivindicações e méritos.
Os deveres da caridade têm por característica não possuírem algum limite, e podem crescer exponencialmente, além de não ser algo direcionado, algo que vai do sentimento verdadeiramente humano.
Caso ampliemos a ajuda caritativa a alguém, ou seja, praticamos a bondade ou a caridade a essa pessoa de forma ampliada, de modo a não ajudarmos a uma outra pessoa que tanto necessita, não estaríamos agindo errado com essa segunda pessoa.
Cumprimos o nosso dever e oferecemos auxílio para aquele que o recebeu.
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Nunes, para Vida Destra, 17/06/2021
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Caridade, eis uma ação difícil de ser justa já que o beneficiário com passado imoral aproveita o bom coração de outro. O outro também o faz para se redimir dos pecados. Do bom para o bom, do mal para o mal ou vice versa será a dúvida que por natureza é pura! Coisas do ser humano!
Muito obrigado pelo comentário. Realmente a caridade não é tão simples quanto imaginam.