Nesta série de artigos, sempre publicados às quintas-feiras, analisaremos a obra: Como ser um conservador, do filósofo e escritor inglês Roger Vernon Scruton, que faleceu em 12 de Janeiro de 2020. Acesse o sumário neste link, não se esqueça de colocar o mesmo nos seus favoritos. Lembrando que os títulos e subtítulos podem não ser iguais aos existentes no livro. Sem mais delongas, aproveitem!
A Verdade no Liberalismo
Mudanças
Iniciamos um novo tópico.
A palavra “Liberal” mudou muitas vezes de significado ao longo do tempo. Atualmente designada nos Estados Unidos, para descrever aqueles como “de esquerda” em termos europeus – que são pessoas que acreditam que o Estado deve usar todos os poderes, recursos e influencias para igualar os destinos de todos os cidadãos, e que aceitam um papel maior do Estado na economia e na regulação mais do que qualquer conservador.
Diferentemente de hoje, durante o século XIX, o uso do termo “liberal” era difundido pelos partidos liberais com a mensagem de que a ordem política existe para garantir a liberdade individual, e que a autoridade e a coerção só podem ser justificadas caso exigidas pela liberdade.
No Alcorão e na Bíblia hebraica temos a seguinte ordem social apresentada: uma ordem em que as leis são baseadas em prescrições e comandos divinos e as funções terrenas são definidas por delegação da divindade. As religiões são definidas pelas comunidades que as adotam e sua função é de união, matrimônio, garantir a reprodução e proteção contra distúrbios e juramento sob a guerra.
A ordem política, ao contrário da ordem religiosa, é aquela comunidade que é governada por leis feitas pelos homens e por decisões meramente humanas. Basicamente, a religião é uma condição estática e a política é um processo dinâmico.
Enquanto a religião exige submissão, o processo político oferece participação, discussões, elaborações de leis. Graças ao liberalismo, essa tradição foi mantida de forma eficiente na sociedade ocidental, diferentemente dos islâmicos que refugiam-se em um regime de ordens inquestionáveis e às vezes até irracionais para nossos padrões modernos.
A contenda entre religião e política remonta tempos antigos, desde os relatos observados da Bíblia, como também, conflitos antigos, desde a tragédia grega representada pela Antígona de Sófocles ou também pela Oréstia de Ésquilo.
Religião e política são importantes e podem coexistir!
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Nunes, para Vida Destra, 23/09/2021
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