Estamos vivendo tempos em que partidos com bandeira vermelhas têm sido rejeitados, veementemente, pela população brasileira. Não obstante, percebemos, nas últimas eleições, em 2018, algumas tentativas de esconder o opróbio do comunismo na política, dada a grande popularização dos números negativos produzidos por este modelo político ao longo do século XX. Assistimos ao PT excluindo a cor vermelha de sua propaganda no segundo turno, numa ridícula mostra de quem percebeu o crescimento do patriotismo no país nos últimos anos.

Convido os amigos leitores a procurarem as cores verde e amarelo nas campanhas do PT ou de outros partidos políticos de esquerda ao longo de suas histórias. Nunca vi a bandeira verde e amarela sendo o principal estandarte de nenhum deles. Mas me cansei de ver os símbolos comunistas tremulando nas frentes de campanha de todos eles.

Esse fenômeno é visível, principalmente em cidades onde os partidos de esquerda têm enfrentado problemas com corrupção generalizada e más administrações. Tanto em grandes centros como no interior, está cada vez mais difícil ser candidato abertamente de esquerda. Isso tem sido um processo crescente desde que os crimes do PT começaram a ser amplamente divulgados, sobretudo pelas redes sociais, já que a imprensa tradicional sempre minimizou esses acontecimentos.

Nas últimas eleições, tanto em 2016 quanto em 2018, o PT perdeu prefeituras e Estados onde era hegemônico. Ao que parece o partido foi espremido para o nordeste, região onde sempre usou a pobreza como moeda eleitoral, por assim dizer. Com o recente crescimento de Bolsonaro na região, a esquerda enfrenta o mais novo fantasma, que é perder o seu maior e último “curral eleitoral”.

Mas de uma coisa não podemos reclamar. A sinceridade de candidatos da esquerda tem sido algo muito notório. Manuela d’Ávila (PC do B, atual Movimento 65) demonstrou que a esquerda é hipócrita, declarando com sua própria boca toda sua hipocrisia, em vídeo amplamente divulgado nas redes sociais. Também o candidato presidente de diretório do PT de Laje do Muriaé, no interior do Rio, Liedio Luiz Silva, viralizou depois que ele disse ter como princípio “fazer muito e roubar pouco” ao comentar o planejamento do PT para as eleições deste ano.

“O ex-prefeito de Cocal, cidade o interior do Piauí,  José Maria da Silva Monção, admitiu no último domingo (06/09), durante a convenção partidária do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Progressistas (PP), que roubou dinheiro público do município para dar ‘aos pobres’ no período em que geriu a cidade. A declaração foi encarada de forma cômica pelo senador Ciro Nogueira (PP), e pelo prefeito Teresina, Firmino Filho (PSDB), presentes no evento.

“Eu fui prefeito três vezes, conheci o sofrimento. Mas também não roubei o tanto que esse daí [atual prefeito] roubou. Esse é descarado e está afundando Cocal. Eu posso até ter tirado alguma coisa e dado para os pobres. Ninguém pode ser tão sincero. Se eu não tivesse tido tanto direito eu não tinha ido preso. Se eu fui preso, é porque tinha motivo”, declarou o ex-prefeito.”[1]

O ex-presidiário e condenado, solto pelo beneplácito do STF, Lula, que dizia a Bóris Casoy, em entrevista ao Jornal da Record, na ocasião das eleições de 2006 para não repetir a fala na qual o âncora afirmava a existência de uma organização de esquerda internacional, denominada Foro de São Paulo, deixando entender que isso configurava não só uma mentira como uma afronta. Pois bem, a existência de tal organização está mais que provada, e com o louvor do próprio Lula sobre sua eficácia, onde ele próprio diz que a esquerda chegou ao poder na maior parte dos países da América Latina, graças ao Foro de São Paulo. Essa é a esquerda latino-americana, que em nada se difere das demais, mentindo, descaradamente, sobre tudo e todos. E fica cada vez mais notória a intenção de esconder a sigla, as cores e a ideologia dessas quase organizações criminosas disfarçadas de partidos políticos. Veja o recente caso da já citada Manuela d’Ávila, candidata a prefeitura de Porto Alegre, RS, que mudou o penteado, a cor do partido, o nome do partido e até o discurso. Procure ver em suas recentes declarações algum traço da antiga comunistas, que exalta Marx e as revoluções socialistas mundo a fora, ou mesmo tente compara-la àquela deputada que em cada propaganda ou fala em público repetia inúmeras vezes sua preferência em tratar de assuntos irrelevantes como políticas LGBT.

A onda anti-comunismo avança no Brasil, e as cidades do interior não ficam de fora. Candidatos que antes pregavam a ideia de que se deve votar em candidatos e não em partidos, estão começando a enfrentar dificuldades em manter as siglas de partidos de esquerda em seus materiais de campanha. O que vemos é uma tendência de opróbrio à sustentação de siglas de partidos alinhados à esquerda, principalmente ao PT.

Mas qual deve ser a atitude do eleitor diante disso? Para começo de conversa este texto é de opinião, portanto não é uma conclusão científica. Por isso o querido leitor deve se ater não só a minha opinião, mas também analisar outras opiniões. É assim que se forma um pensamento crítico. Penso que a nova estratégia não tem nada de nova. Essa história de esconder os verdadeiros intentos é antiga dentre os correligionários da esquerda. Vide a atuação do PSDB nas últimas décadas. Aquele que pensávamos ser o partido de direita ou mesmo o adversário implacável dos socialistas, na verdade é a parte menos radical, porém tão nociva quanto os barbudos revolucionários, com aparência que demonstra falta de higiene, tanto física quanto mental.

O fato é que estes novos, ou mesmo velhos, políticos estão se dando conta de que o socialismo não convence mais, seja qual for o meio que utilizem para tal. Não combina com nenhuma democracia as políticas globalistas de dilapidação do patrimônio e do território nacional. Os candidatos e, sobretudo, as cúpulas desses partidos já se deram conta disso. Resta tentar a mesma estratégia negacionista de quem não pode mais sustentar as mentiras historicamente desmentidas da esquerda comunista.

[1] https://m2news.com.br/video/180/durante-convencao-ex-prefeito-diz-que-roubou-para-dar-aos-pobres–assista-ao-video

Davidson Oliveira, para Vida Destra, 8/10/2.020.

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