Hoje, continuando a refletir sobre o tema Esquerda progressista — que iniciei aqui, abordando as pautas identitárias, falaremos do ESG!
Parte III: ESG e AGENDA 2030
O caso da sueca Greta Thunberg, ativista pelo clima, que em 2018, com apenas 15 anos, deixou de ir à aula para protestar nas proximidades do parlamento sueco — sendo usada como mão de obra da esquerda progressista — mais precisamente, da elite de Davos e da ONU com sua agenda 2030.
Esse foi o pontapé inicial do ESG (Environmental, Social and corporate Governance) — Governança ambiental, social e corporativa (em tradução literal) — ativismo feito por essa turminha inexperiente, cooptada pela esquerda, que raramente vive ao ar livre e que já levou a crise a países como o Sri Lanka e a Holanda.
E foi justamente com a política do ESG que Joe Biden se elegeu presidente dos Estados Unidos em 2019.
Tanto que em seu segundo ano de governo, exatamente em 27 de janeiro de 2021, assinou ordem que suspendeu a concessão de novas propriedades federais para a indústria de óleo e gás, se comprometeu com a conservação de 30% das terras e da água do país até 2030, além de eliminar subsídios a combustíveis fósseis.
Acontece que, com a pandemia da Covid e seus lockdowns eternos, somada à guerra Rússia/Ucrânia, desnudaram-se as políticas ambientais norte-americanas.
Com sua produção de refino menor — cerca de 1 milhão de barris por dia em comparação com os níveis pré-pandemia, de acordo com dados oficias — e a proibição de importação de petróleo da Rússia, Biden viu os preços dos combustíveis subirem e sua popularidade cair, partindo para o ataque contra as petroleiras e suas margens de lucro.
Porém, obteve dos produtores de petróleo e gás, como resposta, críticas ao governo por não emitir novos arrendamentos de perfuração em terras públicas, pelo cancelamento do oleoduto Keystone, além de criticarem sua agenda climática de emissões líquidas zero de carbono.
A verdade é que essa turma apresenta sempre um problema climático relacionado aos combustíveis fosseis e a energia, mas nunca uma solução viável, aliás, solução que ainda estamos distantes de ter e que ficou provado com a guerra Rússia/Ucrânia.
Essa agenda, assim como no restante do mundo, não está diferente aqui no Brasil, visto que a maioria de nossos políticos, assim como nossa suprema corte, são adeptos fervorosos da agenda 2030 da ONU.
Vale ressaltar que o Brasil é um dos países com a legislação ambiental mais rigorosa do mundo, obrigando a maioria de seus produtores rurais a manter uma área de preservação de suas propriedades, que variam de 20% a 30% na maioria do país, podendo chegar a 80% em regiões como no Estado de Rondônia — ou seja, o produtor só pode usar 20% de sua propriedade.
Sem contar o Projeto de Lei nº 2.148/2015, relatado pela Deputada Carla Zambelli (PL/SP), para a implantação do Mercado de Carbono no Brasil, duramente criticado, em carta, pela Associação Nacional dos Produtores Rurais pela Liberdade. Segundo eles, além do mercado de carbono, há outras pautas que podem prejudicar o agronegócio brasileiro.
Outro exemplo são as críticas feitas ao agronegócio pelo corrupto e candidato à presidência, Lula, chamando-o até de fascista, e seus elogios aos produtores do MST, que dão exemplo produzindo arroz orgânico, com preço final muito acima do mercado.
Acontece que toda a produção de arroz orgânico do MST, não atende um dia de consumo da população brasileira.
Como podem ver, o ESG, que nasceu dentro da ONU e que está fazendo empresas e governos trocarem lucros e o bem-estar da população por boa governança em ”favor do meio ambiente” — como se às duas coisas não pudessem andar juntas — parece, longe das teorias de conspiração, querer jogar o mundo em uma crise energética e alimentar sem precedentes.
Lembram dos itens 1 e 4 do vídeo produzido pela elite de Davos?
“Você não será proprietário de nada e será feliz”;
“Você comerá menos carne — Carne será um luxo ocasional e não um item corriqueiro. É para o bem do ambiente.”
Não custa lembrar que essa é a situação de Cuba, Venezuela hoje em dia e para onde anda caminhando, a passos largos, a Argentina!
Leia os artigos anteriores sobre o tema:
Esquerda progressista — Parte I
Esquerda progressista — Parte II
Adilson Veiga para Vida Destra, 27 de setembro de 2022.
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