Dias atrás, minha esposa e eu conversávamos sobre como alguns homossexuais gostam de holofotes. Ela falava de como muitos gays gostam de chamar a atenção para si, quer seja através dos trejeitos exacerbados, quer por meio da estética apelativa. Concordei com ela.
De fato, se dois homens estiverem se pegando na frente do seu filho, a norma de conduta orwelliana para o cidadão politicamente correto do século XXI é ficar calado e aceitar tudo numa boa. Afinal, o que importa é a felicidade das pessoas. E ai daquele que ousar questionar tamanha demonstração de amor entre os dois! Como represália ante tamanha atitude fascista, gritos de homofobia com certeza serão ouvidos, acompanhados da costumeira postura vitimista.
Mas, no meio da conversa, ponderei com ela que nem todos os homossexuais são assim. De fato, muitos não seguem a cartilha politicamente correta. Então, como explicar essa discrepância? Seria algo particular de cada um, foro íntimo? Por que uns agem assim e outros não?
Foi então que eu me lembrei da história do rei Midas.
Na mitologia grega, Midas foi um rei que recebeu de Baco o dom de transformar tudo em ouro, mas logo percebeu que o dom na verdade era uma maldição, pois não podia mais fazer as coisas básicas da vida, tais como comer, beber, abraçar as pessoas, já que tudo que ele tocava, afinal, virava ouro.
Voltei então meu pensamento para as práticas revolucionárias. Pensei se não há um Midas vermelho solto por aí. Parece que, assim como Midas, há uma maldição oculta em tudo o que a esquerda toca ou influencia. Ela vende a revolução como uma dádiva, mas na verdade, com o passar do tempo, se transforma em uma verdadeira maldição para as pessoas que entram em contato com ela.
Visto desta perspectiva, o problema não é o homossexual em si, mas aquele tipo de homossexual que foi cooptado pelo esquerdismo, que comprou o vitimismo como bandeira progressista e considera-se parte das chamadas “minorias”.
Esse toque contagioso entorpece a razão, enquanto aflora as emoções. Esse toque de morte da esquerda pode ser sentido em outros grupos tais como os negros, as mulheres, os pobres, os nordestinos e todos quantos a esquerda conseguir cooptar para seu discurso revolucionário.
Herbert Marcuse, um dos filósofos da famigerada Escola de Frankfurt, e Antonio Gramsci têm muito a ver com isso. Principalmente Marcuse, que transformou a ideia tradicional marxista de revolução. Eles perceberam que a revolução, conforme constava no cânone marxista, era ineficaz na prática e obsoleta. Pior, quiçá até contraditória, já que a revolução aconteceu em um país agrário – a Rússia – bem diferente do que rezava a teoria marxista.
Enquanto Gramsci via nos indivíduos, os chamados intelectuais orgânicos, uma via para uma revolução cultural silenciosa, loteando todas as esferas da sociedade com o pensamento revolucionário socialista, por sua vez Marcuse, unindo teoria social crítica e psicologia freudiana, via nas minorias dos grupos marginalizados, tais como negros, mulheres, gays e até a população carcerária da década de 1960, a nova classe revolucionária. Começava aí um dos experimentos sociais mais nefastos das últimas décadas.
O mundo, mas principalmente o Brasil, é palco desta engenharia social; estamos presenciando no dia a dia, na prática, as consequências dos experimentos neomarxistas.
As minorias são cada vez maiores e cada vez mais utilizadas pela esquerda como massa de manobra.
A título de ilustração, temos alguns metacapitalistas, como a empresária do Magazine Luíza, que está levando essa revolução a um outro patamar.
É, meus amigos, Midas está vivo e ativo nas terras tupiniquins e ele veste vermelho!
Paulo Cristiano da Silva, para Vida Destra, 14/10/2020
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Excelente!
Parabéns pelo excelente artigo!
A analogia é perfeita!!
Lido e compartilhado!
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