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No muro das lamentações

Estrutura sagrada de Israel recebe a visita cristã e aproxima a esquerda da religião.

Neste primeiro momento, a partir da ida do nosso presidente eleito, Jair Bolsonaro, à terra sagrada, intuindo acordar parcerias diplomáticas e econômicas com os laços ocidentais, tivemos a presença marcante do nosso chefe de Estado ao que conhecemos como “Muro das Lamentações”, que, em suma, substitui o antigo Templo de Salomão, e serve, abdicadas as lembranças sangrentas da vitória romana, como símbolo da busca pelo milagre e pela realização dos sonhos israelitas.

A partir desse fato, devemos observar a seguinte reação imediata sob o milagre anunciado: Bolsonaro em sua essência cristã atraiu, vejam só, a esquerda, desprovida de senso religioso e conhecimento histórico, à fé. No entanto, como já sabido, dito e replicado, os coletivos esquerdistas representam a significação da arrogância e exclamam às mídias sociais e impressas, aos meios culturais, acadêmicos e sindicais, suas anedotas profanas a respeito dos acontecimentos narrados.

Agora é momento de tentarmos entender o porquê dessa linha tênue entre o pensamento adversário e a doutrina contrária: primeiro, os regimes socialistas inexistem sem rechaçar as Instituições dogmáticas do cristianismo; segundo, a possibilidade de trazermos ao Brasil o real sentido de sua laicidade prevista em Lei implicaria na destruição do que comumente os marxistas propagam como “Estado laico”; e terceiro, não menos importante, a imposição do país no âmbito ocidental reforça a incomensurável força da Direita num projeto à longo prazo.

Por fim, embora possamos estender a complexidade das máximas religiosas aos quatro cantos do mundo, em cada uma das partes haverão, quase sempre, resquícios da Revolução Francesa pautada no Iluminismo para afastá-las da esfera política, já que as práticas discursivas dos pseudos-revolucionários emanam do aprendizado deturpado do próprio conservadorismo na defesa dos seus ideais, enfraquecido pela contra doutrina comunista – como bem definia Fernando Pessoa – mas mantido pela resistência divina implícita em cada um de nós.

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