No último dia 12 de outubro, o jogador de vôlei profissional Maurício Souza, do Minas Tênis Clube, publicou em sua conta no Instagram um comentário a respeito do anúncio que Joe Kent, personagem de histórias em quadrinhos da DC Comics, filho de Clark Kent (O Super Homem) e Lois Lane, será bissexual. Por esta publicação, Maurício foi acusado de homofobia, e sofreu punições por parte de seu clube, devido à pressão dos patrocinadores.
A cultura do cancelamento segue cada dia mais forte, e está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Qualquer comentário que fizermos, sobre assuntos considerados caros à militância progressista/esquerdista, pode ser tachado de “alguma coisa” fóbico por pessoas cada vez mais intolerantes.
O jogador expressou a sua opinião acerca deste assunto, sem citar pessoas reais. É fácil para a editora querer criar um personagem que esteja mais identificado com os consumidores LGBTQIA+, mas ao fazer o que fez com o personagem, acabou desprezando milhões de fãs da história e dos personagens originais. E quando uma pessoa critica as mudanças propostas, logo é massacrada por uma turba politicamente correta.
E é uma turba hipócrita. Pois a maioria dos que se dizem ofendidos com o comentário feito pelo Maurício, são o mesmos que não entendem quando nós nos sentimos ofendidos, quando nossos símbolos religiosos são representados de forma desrespeitosa, só para citar um exemplo. Alegam que não é ofensa e que se trata de liberdade de expressão.
Então, que sejam menos hipócritas e tentem ao menos ser coerentes com o próprio discurso, e vejam a manifestação do atleta como aquilo que foi, uma opinião expressa sob a liberdade de expressão. E guardem o mimimi e a lacração, pois disso já estamos fartos!
Sander Souza (@srsjoejp) Editor Geral
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