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O “Cacique” da Amazônia

 


Nota do VidaDestra.org  :

O “Cacique” da Amazônia

 Primeiramente foi publicado em https://www.areuniao.com/single-post/2019/02/22/O-%E2%80%9CCacique%E2%80%9D-da-Amaz%C3%B4nia   em comum acordo com nosso colunista GVBA e os admins do site A Reunião

 


 

 

“Ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós”.

(Al Gore, 1989, ex-vice-presidente americano)

 

A década de 80 foi marcada pelo agressivo discurso ambientalista internacional e início de uma pauta que seria lançada mais tarde pela cúpula progressista, a Agenda Globalista.

 

Diante destas mudanças, mal foi possível perceber o efeito que tamanho ativismo teria, sobretudo, no Brasil. Aos poucos, Organismos Internacionais, com o subterfúgio de apenas ajudar, se instalaram livremente nos mais diversos Estados da Região Norte, principalmente nas áreas de fronteira e no Estado de Roraima, local em que troncos de tribos rivais foram consideradas como uma única tribo, cujo nome foi eternizado por uma Fotógrafa Belga, os Ianomâmis.

 

Já em 1981, um dos organismos internacionais instalados na Amazônia, Christian Church World Council (Conselho Mundial de Igrejas Cristãs), emitiu um relatório que declarou categoricamente que a Amazônia teria importância tão elevada que não poderia ficar na posse dos países ao qual está, aconselhando com ênfase, a necessidade da região ser, inicialmente, preservada da ação dos países e, posteriormente, tivesse sua “administração” transferida para governos europeus ou para a ONU.

 

Estava lançada a “ideia” e com ela a pressão internacional, após alguns eventos de morte de indígenas que mais tarde se imputaria ao contágio por doenças virais no contato com o homem branco, se tornou imperiosa a demarcação de terras daquela “tribo”, para aquele momento, chamada de povos indígenas.

 

Em 1991, o então Coronel Augusto Heleno, foi o responsável militar pelo acompanhamento político das demarcações iniciais da reserva indígena Ianomâmi em Roraima, já naquela época, alertava para o que de fato estava acontecendo naquela área, surpreso com a demarcação de enorme área contínua (9.419.108 hectares, 20% do Estado de Roraima) que ameaçava claramente a Soberania Nacional, conforme, inconteste, preceitua a Constituição brasileira. Com a demarcação da reserva indígena, foi proibida a entrada de brasileiros (brancos ou mestiços) a oeste do paralelo 62º.

 

Também importa frisar que, tal reserva, se somou a outra área, mas na amazônia venezuelana, ocupando a Reserva da Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, com 8,2 milhões de hectares para quase 500 mil índios registrados pelo IBGE. Juntas, as reservas têm a mesma área do Estado do Paraná, que tem população de 11,35 milhões de habitantes.

 

Contudo, foi em 2008, já como General, que Augusto Heleno se deparou com novas demarcações de área contínua que estavam sendo assessoradas por inúmeros “organismos internacionais” com livre passe na área de reserva Ianomâmi, constatou aeroportos e até a ostentação de bandeiras de outros países que não a do Brasil. Impressionado com o desmando e empecilho em concedê-lo passagem para inspeção, o Militar não titubeou em denunciar a ocorrência preocupante e alarmante para o país. Em resposta, Luiz Inácio (Lula), o então Presidente da República, sendo contrariado, ventilou uma punição ao General, contudo, foi frustrado devido a firme resistência da cúpula do Exército Brasileiro, uma vez que se tratava de um dos melhores militares da entidade, tríplice coroado, com CIGS (curso de Guerra na Selva) e com enorme experiência, inclusive em combate fora do país.

 

O General tomou todas as medidas que estavam ao seu alcance, ficou mundialmente conhecido pela denúncia que estava realizando, ali estava sendo formada uma “nação”, sim, com território e pronta para se declarar independente de nosso país, uma terra riquíssima em minério e fronteiriça, reunindo todos os elementos para se pleitear um eventual reconhecimento como país.

 

Estava pronto o estratagema, porém teve que ser adiado, uma vez que a reação do General mobilizou a concentração do Exército na movimentação da área “Raposa Serra do Sol”, nova área a ser demarcada, bem como ter sido desconsiderado o impedimento da entrada de militares das FFAA brasileiras, sendo assim, o acompanhamento se intensificou.

 

Ao longo dos anos, curiosamente, as mobilizações em torno da área pareciam não avançar, porém, na transição do Governo Federal, as inúmeras auditorias ministeriais indicavam irregularidades assombrosas, desde o financiamento milionário, por parte da União (Ministério dos Direitos humanos), de uma Criptomoeda Indígena até o uso de aviões do Governo Federal e a disposição do Sistema Único de Saúde (SUS, Ministério da Saúde) para o tráfico de drogas, além das irregularidades levantadas pelo General Santos Cruz, brilhantemente escolhido para ser o Ministro da Secretaria de Governo.

 

Dadas as claras circunstâncias de “interesses” criminosos na área para o financiamento e preparação das condições de ter reconhecida internacionalmente a reserva indígena como um país, o Governo Federal tratou de reagir e se preparar para esse plano.

 

Sabedores de que o Governo tem pretensões de rever essas demarcações alinhavadas por intermédio de meios corrompidos, imediatamente, em contrapartida, a mídia nacional e internacional se prontificou a desinformar sobre essa vasta área “não ser rica em minerais” e que o GSI (Gal Heleno) e a ABIN estariam monitorando os eclesiásticos e as ONGs envolvidas na área por uma possível vingança pela época de boicotes e sabotagens ao Exército que teria “interesses” no minério, o mesmo que negam haver em abundância.

 

Os mesmos organismos internacionais que financiaram por décadas a inserção para coleta de dados e desenvolvimento de condições para que se chegasse a esse ponto, financiam a mídia por intermédio de atravessadores de “notícias” e dá sua grande cartada, o Vaticano.

 

A preparação já vinha ocorrendo através de forte dedicação ao Papa Francisco com sua aproximação, pan-amazônica, do governo autônomo da nação wampis peruana, do Estado Plurinacional da Bolívia promovido por Evo Morales e as alterações constitucionais, a tentativa de aproximação ao ex-presidente Lula, já na prisão, para intervenção em sua liberdade (episódio do terço) e ao Maduro na Venezuela, também com a franca intenção de angariar apoio diante da sua inevitável queda.

 

Encontro dos povos indígenas da Pan-Amazônia

 

 

O Vaticano é a entidade/país que pode dar o “reconhecimento” internacional e motivação à ONU para interferir, o Papa Francisco vem sendo “preparado” por esses Organismos Internacionais e sinalizou a possibilidade com o Sínodo da Amazônia que ocorrerá em Outubro. Em seu discurso à pan-amazônia o Papa convoca os “povos indígenas”:

 

“Obrigado pela vossa presença e por me ajudardes a ver mais de perto, nos vossos rostos, o reflexo desta terra. Um rosto plural, duma variedade infinita e duma enorme riqueza biológica, cultural e espiritual”.

 

E continua:

 

“É bom que agora sejais vós próprios a autodefinir-vos e a mostrar-nos a vossa identidade. Precisamos de vos escutar. Precisamos que os povos indígenas plasmem culturalmente as Igrejas locais amazônicas. Ajudai os vossos bispos, os missionários e as missionárias a fazerem-se um só convosco e assim, dialogando com todos, podeis plasmar uma Igreja com rosto amazónico e uma Igreja com rosto indígena. Com este espírito, convoquei um Sínodo para a Amazónia no ano de 2019” (Grifo Nosso)

 

Notadamente, os propósitos do Sínodo Amazônico são de interesse brasileiro e devem ser acompanhados de perto, bem como o Vaticano deve ter o devido cuidado em evitar desrespeitar a Soberania Nacional.

 

 

Prontamente, o General Augusto Heleno, Militar que dedicou a maior parte de sua vida de caserna a deter o ímpeto desses Organismos, foi contundente:

 

“Quem cuida da Amazônia brasileira é o Brasil.”

 

 

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