O Ministro e Presidente do STF, Antônio Dias Toffoli, em mais uma demonstração de sua
peculiar inépcia, em entrevista ao Estadão, responsabilizou a Lava-Jato de quebrar empresas brasileiras. Emendou ao discurso – recorrente entre os militantes de esquerda – o despautério de afirmar que isso não aconteceria nos Estados Unidos ou na Alemanha. As empresas “quebradas” pela Lava-Jato foram beneficiadas pelos governos anteriores, como “Empresas Campeãs Nacionais”, ou seja, empresas dignas do aporte financeiro do BNDES.
Sua excelência, o Ministro não se atinou que muito do que ocorre aqui, jamais ocorreria nos Estados Unidos ou Alemanha, como segue:

  • Ministros da Suprema Corte concederem entrevistas, emitirem opiniões ou juízo de valor;
  • Mero rábula, sem o notório saber jurídico, sendo alçado a Ministro;
  • Uso indiscriminado de aviões da Força Aérea, por parte dos Ministros;
  • Usurpação dos poderes;
  • Prisão após trânsito em julgado, sendo o trânsito em julgado, a conclusão de quatro instâncias, e embargos;
  • Compra de vinhos e lagostas, para os comensais da Suprema Corte, ao custo de R$ 480.000,00 (Quatrocentos e oitenta mil reais), etc…

Ative-me à cúpula do judiciário, mas poderia passar o resto de ano e o ano vindouro, elencando itens que no Brasil são corriqueiros.

A Operação Lava-Jato recuperou para os cofres públicos o montante de R$ 5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais) e elevou o Brasil, no que tange à credibilidade, no cenário internacional. A lamentar, não a falência de empresas, mas a artificialidade com que se recrudesceram. A louvar, a Operação Lava-Jato, pois ela está maior que a nossa Suprema Corte e qualquer um de seus ministros.

Há algo mais, que não ocorre com frequência nos Estados Unidos, mas aqui é comum; o
impeachment. Sim, este é um remédio constitucional, que se aplica no Brasil, e que poderá ser usado contra sua excelência e/ou qualquer um de seus pares. Em tempo, isso ainda não ocorreu, graças à promíscua relação com as lideranças dos demais poderes, sobretudo, com o Senado Federal, sob o auspício de Davi Alcolumbre.

O Brasil quebrou, e sem se ressentir da compunção de suas autoridades marginais, ressurge rumo a um largo horizonte.

Max Miguel
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Elaine Oliveira
Elaine Oliveira
3 anos atrás

Muito bom!

Pesa
Pesa
3 anos atrás

Figuras como alcolumbre, o batoré e nhonho/maia, o decrépito, desonram o legislativo. Incompetentes, invejosos, incapazes foram alçados a postos que não têm capacidade de estar. Mas, como dia aquele provérbio ou algo parecido: estão presidentes do Senado e câmara. NÃO SÃO os presidentes. Como as águas do rio VÃO PASSAR. Espero que não sejam reeleitos e nunca mais voltem.

Eliane Santos
Eliane Santos
3 anos atrás

Boa noite a todos.O ministro esqueceu-se de dizer que a Odebrecht. está sendo processada tanto nos EUA, Perú, etc….