(☆) – Justiceiro Solitário Direitista
Não há dúvidas de que é o próprio povo quem decide os rumos de um país ao eleger seus representantes. Em tese, acredita-se que estes mesmos representantes correspondem aos anseios dos eleitores. Durante muitos anos, esta foi a ideia que predominou como senso comum no meio do povo em geral.
O que se vê, porém, é que, devido à falta de senso crítico e de conscientização política de parte do povo, muitas expectativas foram (e, de vez em quando, ainda são) frustradas. Muitas pessoas se sentem decepcionadas por terem depositado suas esperanças em certos candidatos que, após eleitos, fraquejaram no cumprimento das suas promessas de campanha.
Um conhecido meu (que é evangélico) resolveu, em um tom de desabafo, escrever um texto que retrata essa realidade. Compartilho com vocês vocês o texto dele (que eu recebi por e-mail), e que nos obriga a fazer uma séria reflexão diante do momento atual do país. Leiam e tirem suas conclusões:
O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE!
(◇) – Presbítero Valdomiro
Diz um ditado popular que “o povo tem o governo que merece”. Nunca, aqui no Brasil, isso ficou tão evidente, ou melhor, nunca esse mesmo ditado se confirmou de maneira tão clara como nestes últimos anos.
Basta fazermos uma análise dos últimos governos esquerdistas (Lula e Dilma / Temer). Mudaram somente os “atores” (os presidentes), mas o “script” (o programa de governo) foi rigorosamente o mesmo. Para que não haja mais nenhuma dúvida quanto a isso, vejamos alguns dos pontos que ambos os governos tiveram em comum:
• Promoção de políticas de apoio aos “direitos humanos” (leia-se privilégio para os homossexuais, os criminosos, os menores delinquentes, e também a perseguição aos cristãos);
• Descriminalização do aborto, já que o aborto é somente um “caso de saúde pública” (ou seja, o aborto, para o governo, não é um crime contra uma vida inocente e indefesa);
• Censura à liberdade de expressão (e ainda dizem, na maior cara–de–pau, que somos um país democrático!);
• Tolerância às religiões afro–descendentes, sob o argumento de que elas fazem parte da nossa cultura, e, como tal, não podem ser discriminadas (como o diabo dessas mesmas religiões se disfarça em anjo de luz, só falta dizer que todas elas são de Deus);
• Distribuição de “kits educativos” (os tais “kits gays”) nas escolas, com a alegação de combater a homofobia (uma forma disfarçada de fazer com que as nossas crianças sejam sutilmente induzidas ao homossexualismo, promovido pelo ex–ministro Fernando Haddad e por toda a corja do governo e dos homossexuais);
• Homenagem às “vítimas” do regime militar (ninguém jamais procurou saber o verdadeiro passado de Dilma, Lula, e outros esquerdistas).
Enfim, estas foram apenas algumas das muitas semelhanças entre os governos de Lula e o de Dilma / Temer (na verdade, o governo de Dilma / Temer não foi nada mais nada menos do que a continuação do governo de Lula).
E por que o povo, mesmo sabendo disso tudo, ainda assim votava neles? Por uma razão muito simples: recebendo a “ajuda” (Bolsa Família) do governo, quem é que não quer ser sempre beneficiado pelo mesmo governo de alguma forma? Teve gente que ainda tinha a ousadia de dizer: “Se o governo é bom (já que ajuda o povo com o Bolsa Família e outros benefícios), por que votar contra o mesmo governo?” Isso lembra aquela máxima do antigo Império Romano: “Dai pão e circo ao povo, que o Império sobrevive”.
Não tenho nenhum medo de dizer: a nossa política está tão podre, tão suja, e tão corrompida, que nem mesmo certos políticos da bancada evangélica não são dignos da nossa confiança (e, muito menos, merecedores do nosso voto). Em suma: não dá pra confiar em nenhum político (seja de que partido for).
Se o povo tivesse vergonha na cara (e, principalmente, se este mesmo povo fosse politicamente conscientizado), não colocaria corruptos no poder em troca do Bolsa Família (ou em troca de qualquer outro tipo de ajuda ou assistencialismo). Só que o povo, durante as eleições, vota mais com a emoção do que com a razão (isto é, mais com a barriga do que com a cabeça). E isso, infelizmente, já criou um ciclo vicioso muito difícil de ser quebrado.
Portanto, diante de tudo que foi dito aqui, só dá pra chegar a uma única conclusão: enquanto prevalecer este quadro, ou melhor, enquanto o povo, em toda eleição, ainda continuar adotando esta mentalidade clientelista (isto é, de só votar em troca de algum tipo de ajuda ou assistencialismo), o nosso país vai estar sempre sendo governado por corruptos.
Que estas palavras sirvam de alerta para que todos, a partir de agora, sejam mais cuidadosos na hora de votar (e não se deixem enganar pelas promessas mentirosas dos muitos lobos em pele de cordeiro que sempre aparecem em todas as eleições)!
(◇) – Presbítero Valdomiro é o pseudônimo de um servo de Jesus, membro da Assembléia de Deus, conservador, e pró-família
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Justiceiro Solitário, para Vida Destra, 15/7/2020.
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Concordo com o artigo. Por isso a importância da limpeza nessas eleições