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O que precisamos fazer agora?

Uma coisa que falo sempre é que dificilmente conseguiremos mudar a cabeça de quem vota na esquerda — com raras exceções.

E por que digo isso?

Porque hoje, a meu ver, existem três eleitores distintos da esquerda, sobre os quais falarei agora.

Primeiro caso:

Acabei de chegar no supermercado e, lá, vi uma cena que me chamou a atenção. 

Dois amigos conversavam e um explicava ao outro que deveria votar no Presidente Bolsonaro, que o socialismo gera miséria, que a rua 25 de maio em SP estava cheia de argentinos falando que, na América do Sul, o Brasil atualmente ainda é o melhor país para se viver e trabalhar etc. O amigo que votará no ex-presidente corrupto respondeu:

“Mas, e a dentadura da minha mãe?”

São os alienados que não entendem nada, que não conseguem perceber que, se a economia melhorar como um todo, ele não precisará de promessa nem de esmola de políticos — terá emprego e salário dignos para viver como bem quiser.

Segundo caso:

Participo de um grupo do Zap, de amigos que conheci quando tinha 17 anos — uma coisa rara, pela nossa idade hoje, que considero um privilégio — nesse grupo, tem um amigo que passou a colocar essas fakes contra o Presidente Bolsonaro. Acontece que esse amigo trabalha (concursado) no Banco do Brasil.

São funcionários públicos que, mesmo tendo que pagar pelos rombos dos fundo de pensões — Previ (BB), Petros (Petrobras), Postalis (Correios) e Funcef (CEF) — não querem perder as mordomias do estado, visto que o Presidente Bolsonaro defende abertura de mercado, enquanto o candidato corrupto promete manter as estatais e, o que é pior, reestatizar as privatizadas.

E tem o terceiro e pior caso!

O esquerdista que costumo chamar de doente da alma. Esse entende de economia, sabe que o país está melhorando, sabe que o socialismo deu errado em todas as épocas e em todo o mundo, mas foi tão doutrinado que nada mudará seu voto.

O que quero que os amigos entendam é que, com raras exceções, não conseguiremos mudar o voto dessa turma.

Então, o que temos que fazer?

Tivemos a maior abstenção dos últimos tempos (32,7 milhões de eleitores) ou 20,95 de todos os eleitores aptos a votar, talvez por dificuldades em votar — filas imensas ou dificuldades de acesso. A maioria, onde o Presidente Bolsonaro ganhou, inclusive os três estados com maiores abstenções, como segue:

“Rondônia: Bolsonaro 64,36%, Corrupto 28,98% e abstenção 24,65%;

Mato Grosso: Bolsonaro 59,84%, Corrupto 34,39% e abstenção 23,28%;

Rio de Janeiro: Bolsonaro 51,09%, Corrupto 40,68% e abstenção 22,74%.”

Sabemos que esquerdista não deixa de votar nunca, pelas razões que expus acima, então, consequentemente, as abstenções acabaram por prejudicar o Presidente Bolsonaro.

Minha sugestão aos amigos, e me incluo nela, é que independentemente de todos os vestígios que possam ter de que houve fraude, empenhe-se ao máximo para conseguir fazer com que essas pessoas (que não votaram no primeiro turno) compareçam para votarem no segundo.

Só assim — independentemente da situação, suspeita ou não — conseguiremos reeleger o Presidente Bolsonaro.

Arregacem as mangas e vamos à luta por um futuro melhor!

 

 

Adilson Veiga para Vida Destra, 11 de outubro de 2022.
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Pai de família, conservador e cozinheiro nas horas vagas.